Para que serve e como é feito o ultrassom obstétrico

Durante a gravidez, diversos exames são realizados para garantir a saúde da mulher e do bebê. Entre eles, destaca-se a ultrassonografia (USG) obstétrica.
Esse procedimento é essencial no pré-natal para acompanhar o desenvolvimento fetal e detectar possíveis complicações.
Como funciona o ultrassom obstétrico
A paciente permanece deitada em uma maca com a barriga exposta, na qual um aparelho chamado transdutor desliza e emite ondas sonoras de alta frequência.
Ao interagirem com as estruturas internas do corpo (órgãos, vasos sanguíneos, entre outros tecidos), elas produzem ecos que são mapeados e convertidos em imagens, expostas em um monitor eletrônico. Geralmente, tem duração de até 30 minutos.
No caso da gestante, segundo artigo do periódico científico Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, ele contribui também para:
- confirmar uma possível gravidez;
- planejar o momento do parto;
- descobrir se há gestação de múltiplos;
- identificar se a placenta está no lugar ou se houve deslocamento;
- detectar quadro de gravidez ectópica;
- prever riscos de complicações, permitindo antecipar intervenções se necessário.
Não há preparo específico para realizá-lo, mas é recomendado:
- levar o pedido médico (obrigatório);
- vestir roupas que facilitam a exposição da área a ser avaliada;
- apresentar todos os exames feitos anteriormente caso a gestação já tenha sido confirmada ou outros envolvendo a região que será analisada.
Quando fazer o exame
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a primeira ultrassonografia deve ser realizada até a 12ª semana. Neste momento, ela é importante para confirmar a idade gestacional e se a gravidez pode ser de gêmeos ou mais bebês.
Este e outros procedimentos serão solicitados no acompanhamento com o obstetra, que é parte fundamental do pré-natal para os cuidados adequados e demais recomendações.
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Outros tipos de USG obstétricos
Além do procedimento descrito, existem outras variações da ultrassonografia que podem ser indicadas pelo obstetra. São elas:
Ultrassom obstétrico transvaginal
Como nos demais USGs transvaginais, o transdutor é inserido na vagina da gestante para avaliar a dilatação cervical, o comprimento do colo uterino e a posição fetal. Além disso, ele ainda permite:
- identificar descolamento prematuro da placenta;
- diagnóstico precoce de gravidez ectópica.
Ultrassom morfológico
Após a confirmação da gestação, costuma ser solicitado no primeiro, segundo e terceiro trimestre para:
- analisar a anatomia do bebê (incluindo a confirmação do sexo);
- verificar os batimentos cardíacos;
- detectar condições congênitas, síndromes (como Down), hidrocefalias e alterações renais.
Ultrassom com Doppler
Esse procedimento pode ser feito em diferentes regiões do corpo, como abdômen e membros inferiores, para examinar a movimentação de glóbulos vermelhos na corrente sanguínea, a velocidade e a direção do sangue.
No caso do USG obstétrico, como esclarece um artigo do Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, a técnica é utilizada para avaliar o fluxo sanguíneo da placenta e do cordão umbilical, que são essenciais para a vitalidade fetal.
Ultrassom obstétrico 3D/4D
A aplicação da tecnologia tridimensional e quadrimensional permite a captação de imagens detalhadas das estruturas internas e fetais, possibilitando uma compreensão mais exata do organismo da mãe e do bebê.
Além disso, auxilia na detecção precoce de anomalias congênitas, permitindo intervenções intrauterinas e monitoramento de gestações de alto risco.
Em conclusão, o exame é fundamental para monitorar a saúde da grávida e do bebê ao longo, contribuindo para a tomada de decisões médicas que garantam uma boa evolução gestacional.
Fontes:
[…] ultrassom obstétrico é outra ferramenta que auxilia nesse processo, pois avalia parâmetros como a circunferência […]