Como os antioxidantes ajudam no envelhecimento saudável?

Com o passar dos anos, o corpo experimenta diversas mudanças que acabam afetando suas funções naturais.
Porém, algumas delas, quando não cuidadas ao longo da vida, podem impactar negativamente o bem-estar.
Para evitar esse processo, é fundamental a adoção de hábitos saudáveis desde sempre, incluindo uma alimentação rica em antioxidantes.
O conteúdo a seguir explica por qual motivo esse tipo de substância é tão importante para o envelhecimento saudável.
O que são os antioxidantes e onde encontrá-los
São moléculas formadas por vitaminas, minerais, pigmentos naturais e outros tipos de substâncias cuja principal característica é impedir a deterioração de células do corpo humano.
Para isso, elas bloqueiam os efeitos dos chamados radicais livres – compostos instáveis que resultam tanto de processos naturais do organismo quanto da exposição a fatores ambientais, como a poluição e a radiação solar.
O grande alerta em relação aos radicais livres diz respeito a seus impactos no organismo, como o envelhecimento precoce, bem como o desenvolvimento de condições cardíacas, diabetes e câncer.
Nesse sentido, o consumo de antioxidantes mostra-se como um importante aliado para a prevenção dos efeitos danosos dos radicais livres.
Vitaminas E, C, A, B12, B2, niacina, zinco, selênio e os flavonóides são alguns exemplos de antioxidantes que podem ser ingeridos e que são benéficos ao corpo, segundo a Revista Food Ingredients Brasil.
Muitas dessas substâncias são achadas na comida do dia a dia. Entre elas, destacam-se as frutas, legumes, verduras, especiarias, entre outras.

Abaixo, uma lista com alguns exemplos de alimentos ricos em antioxidantes (em ordem alfabética):
- abacate;
- abacaxi;
- abóbora;
- açaí
- acerola;
- alecrim;
- alho;
- amêndoas;
- amendoim;
- arroz integral;
- atum;
- aveia;
- azeite;
- batata-doce;
- beterraba;
- brócolis;
- buriti;
- cacau;
- café;
- camu-camu;
- canela;
- castanhas-do-pará;
- cenoura;
- cerejas;
- cevada;
- chá branco;
- chá preto;
- chá verde;
- chia;
- couve;
- cravo-da-índia;
- cúrcuma;
- curcumina;
- espinafre;
- feijões;
- framboesas;
- frutas cítricas;
- gengibre;
- grão-de-bico;
- guaraná;
- hibisco;
- kiwis;
- laranjas;
- lentilhas;
- limões;
- linhaça;
- mangas.
- manjericão;
- mate;
- maçãs;
- milho;
- mirtilos;
- morango;
- nozes;
- orégano;
- pimentão;
- pitanga;
- quinoa;
- romã;
- salmão;
- sardinha;
- sementes de girassol;
- tomate;
- tomilho;
- uva;
- vinho tinto (com moderação).
Incluir esses alimentos na dieta pode contribuir para a saúde geral e reduzir o risco de condições relacionadas ao estresse oxidativo.
É importante também manter o acompanhamento com profissionais da área de nutrição para que possam montar um plano alimentar que contemple as necessidades, objetivos e preferências de cada pessoa.
O Cartão dr.consulta possibilita o acesso a diferentes especialidades de saúde, como o nutricionista, além de exames.
O benefício também oferece o programa Previna Mulher, com suporte sobre saúde feminina, via WhatsApp, de um time multidisciplinar e consultas on-line de enfermagem.

5 benefícios dos antioxidantes para o envelhecimento saudável
A seguir, são descritos alguns de seus principais benefícios, baseados em estudos científicos:
1. Previne o câncer, diabetes e condições cardiovasculares
Ao neutralizarem os radicais livres, os antioxidantes ajudam a proteger as células e manter a integridade do DNA, o que é crucial para prevenir mutações celulares.
Este efeito, segundo pesquisas publicadas no Brazilian Journal of Development, é essencial para evitar a formação de tumores malignos – de diferentes tipos de câncer.
Além disso, os estudos também mostram que dietas ricas em antioxidantes, como flavonoides e carotenoides (vitamina A), estão associadas à redução de condições como diabetes e quadros cardiovasculares.
2. Deixa a pele mais jovem
As vitaminas C e E são essenciais na produção de colágeno e na proteção contra danos oxidativos. Isso contribui para a prevenção do envelhecimento precoce e reduz a formação de rugas e manchas, conforme estudos relatados na Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação.
3. Melhora a visão
A luteína e a zeaxantina, dois tipos de carotenoides encontrados em vegetais de folhas escuras, são antioxidantes que protegem contra os danos nos olhos causados pela luz azul e pelo estresse oxidativo.
Por isso, o consumo adequado desses nutrientes por meio da dieta está associado a um menor risco de desenvolvimento de degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e catarata, que são causas comuns da perda de visão em idosos.
4. Aprimora a função cerebral
Antioxidantes têm um papel protetor contra o declínio cognitivo e condições neurodegenerativas, como Alzheimer, ao reduzir o estresse oxidativo no cérebro.
Um estudo publicado no Brazilian Journal of Development destacou a importância do consumo de flavonoides e vitaminas C e E neste contexto.
5. Fortalece o sistema imunológico e reduz a inflamação
A vitamina C protege as células de defesa do organismo contra danos, fortalecendo o sistema imunológico e ajudando o corpo a combater infecções. Este benefício é documentado na Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação.
Propriedades anti-inflamatórias de antioxidantes como os polifenóis têm papel crucial na redução da inflamação crônica, relacionada a condições como a artrite.
Tanto a revista Food Ingredients Brasil quanto o periódico Brazilian Journal of Development ressaltam o papel do chá-verde e do vinho tinto na proteção contra doenças que inflamam o corpo.
Por fim, para além dos antioxidantes e seus benefícios, vale sempre destacar que uma alimentação equilibrada e variada é a melhor maneira de obter todos os nutrientes necessários para a saúde do organismo. Dessa forma, é possível garantir uma vida mais saudável e ativa a longo prazo.
Fontes:
- Brazilian Journal of Development – Antioxidantes e sua relação com os radicais livres, e Doenças Crônicas Não Transmissíveis: uma revisão de literatura;
- Brazilian Journal of Development – Uma revisão narrativa :Uso de antioxidantes em doenças Neurodegenerativas;
- Jornal da USP;
- Revista Food Ingredients Brasil;
- Revista Ibero-Americana de Humanidades.
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