Quais são os riscos do coração inchado para a saúde?

O aumento do volume do coração, conhecido como cardiomegalia, acontece quando o órgão busca compensar o esforço do miocárdio, podendo ser causado por diversos fatores de saúde.
Essa enfermidade nem sempre apresenta sintomas evidentes, tornando o diagnóstico precoce um desafio. Além disso, quando não identificada e tratada adequadamente, pode levar a complicações graves e colocar a vida em risco.
Por que o inchaço do coração é preocupante
Como explica um estudo publicado na Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado São Paulo, esse quadro pode ser temporário. É o que ocorre em alguns atletas ou gestantes.
No entanto, existem patologias que levam ao inchaço não transitório, o que aumenta o risco de arritmias, insuficiência cardíaca e morte súbita.
Condições que causam a cardiomegalia
As principais enfermidades associadas ao aumento do tamanho do órgão, de acordo com um estudo publicado na Revista Científica Multidisciplinar, são:
- hipertensão arterial;
- insuficiência cardíaca e arritmias cardíacas;
- infarto do miocárdio;
- cardiomiopatias;
- doença de Chagas;
- diabetes;
- hipotireoidismo;
- doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Sintomas provocados pelo coração inchado
Em estágios iniciais, a condição costuma ser assintomática – sendo descoberta apenas em procedimentos de rotina, como as radiografias.
Porém, quando se manifesta clinicamente, pode apresentar sintomas, como:
- falta de ar (especialmente durante esforços físicos ou ao deitar-se);
- dor no peito;
- inchaço nos membros inferiores;
- palpitações;
- sensação frequente de cansaço ou fraqueza (fadiga);
- tontura e desmaios.
Tratamento e prevenção dependem das causas do inchaço
Entre as opções terapêuticas estão o uso de medicamentos e cirurgias (incluindo o transplante de coração), as quais são indicadas conforme a origem do quadro.
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Mudanças no estilo de vida e a adoção de hábitos saudáveis auxiliam tanto na prevenção quanto nos cuidados pós-diagnóstico. Entre eles:
- controlar patologias crônicas, como a pressão arterial e a glicemia alta;
- evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco, além de manter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas para preservar a saúde cardiovascular;
- realizar exames de rotina e acompanhamento médico regular.
No caso da doença de Chagas, é fundamental o controle do ciclo de transmissão do protozoário Trypanosoma cruzi, causador da patologia. Segundo o Ministério da Saúde, isso inclui:
- impedir que o inseto barbeiro crie colônias;
- não esmagar, apertar ou danificar o inseto com as mãos desprotegidas;
- cuidar para que alimentos com risco de contaminação pelo protozoário sejam devidamente limpos e bem manipulados;
- criar ações educativas sobre o tema.
Por fim, vale reforçar que o diagnóstico precoce contribui com o sucesso do tratamento, ajudando no funcionamento adequado do coração e garantindo uma vida longa e saudável.

Fontes: