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Blog dr.consulta / Saúde mental / Descubra o que diferencia o medo de uma fobia específica 
Saúde mental

Descubra o que diferencia o medo de uma fobia específica 

Sentir medo é uma emoção comum frente a situações percebidas como perigosas, preparando o corpo para se defender de...
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dr.consulta
31, mar de 2025
11 minutos para ler
Descubra o que diferencia o medo de uma fobia específica 

Sentir medo é uma emoção comum frente a situações percebidas como perigosas, preparando o corpo para se defender de uma ameaça. Porém, se essa resposta é exagerada e debilitante, isso caracteriza uma fobia.

A partir disso, o indivíduo afetado pelo receio da interação com o objeto de seu pavor vê a própria rotina comprometida, uma vez que tal reação acaba o impedindo de dar conta das demandas diárias.

As principais diferenças entre medo e fobia

Na prática, todos têm condições que geram amedrontamento em maior ou menor grau. E isso é saudável, uma vez que ele é um mecanismo que cria uma espécie de proteção diante de circunstâncias danosas, gerando alterações psicológicas e fisiológicas momentâneas.

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No entanto, a partir do momento em que esse medo (seja qual for ele) se torna persistente, irracional, excessivo e desproporcional, é possível dizer que há uma fobia.

Esse é um tipo de transtorno de ansiedade, um dos tipos de distúrbios mentais mais comuns, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Ela faz com que os afetados precisem alterar suas vidas substancialmente para evitar ações que a maioria das pessoas encara naturalmente.

É o caso de quem teme espaços fechados e evita andar de elevador. É esperado que muitos tenham algum receio de usar esse meio de transporte (pode faltar luz ou o equipamento eventualmente ter um defeito), mas se houver a necessidade de subir e descer andares com mais agilidade, isso acaba sendo superado.

Já os portadores da fobia específica tendem a adotar comportamentos para desviar da eventualidade de entrar no local e ficam angustiados só de pensar na hipótese, mesmo que isso signifique ter que subir dezenas ou centenas de degraus.

dr.consulta - Homem assustado.
Imagem ilustrativa (Getty Images)

Os traços mais marcantes dos transtornos de medo

Atualmente, exclusivamente o transtorno de ansiedade social (aversão a interações sociais e a julgamento dos demais) e a agorafobia (que gera o temor de ficar em locais públicos onde não se pode obter ajuda ou sair de um perigo) são considerados diagnósticos separados.

Os demais motivos de aversão irracional, seja qual for a origem, são classificados como fobias específicas. Para determinar a sua presença, são considerados aspectos como:

  • medo ou ansiedade por conta de um objeto ou situação (voar, locais altos, animais, ver sangue, tomar uma injeção);
  • a possibilidade desagradável frequentemente provoca uma resposta imediata;
  • há uma busca ativa em contornar esse tipo de contato ou ele é feito com base em uma intensa perturbação emocional;
  • todo o retorno é superdimensionado em relação ao verdadeiro perigo realmente experimentado;
  • o conjunto de sintomas persiste, por pelo menos, seis meses;
  • há prejuízo a relações sociais, vida profissional ou acadêmica, entre outras áreas de convívio social do indivíduo.

Também se percebe durante a experiência negativa aqueles sinais característicos de uma crise ansiosa. Isso inclui suor frio, respiração acelerada, sensação de peito apertado e sensação de urgência para fugir da ameaça, frequentemente lembrando um ataque de pânico.

Uma particularidade relevante é que no público infantil, uma fobia específica geralmente se manifesta com uma birra.

A criança chora, grita, se debate, tem ataques de raiva ou fica imóvel na tentativa de fugir da interação indesejada e nem sempre é capaz de identificar o motivo do terror irracional.

As classificações das fobias 

Embora existam diversas palavras para designar medos irracionais (aracnofobia para aranhas ou tanatofobia para a morte, entre outras), os profissionais de saúde mental utilizam a seguinte divisão para orientar o diagnóstico:

  • animais (baratas, insetos, cães);
  • ambiente (alturas, tempestades, água);
  • sangue, injeção e ferimentos (agulhas, ir ao dentista);
  • situacional (viajar de avião, elevador, espaços fechados);
  • outros motivos que não se encaixam nos tópicos anteriores.

Uma mesma pessoa pode ainda conviver com a fobia causada por vários estímulos diferentes, não necessariamente conectados (medo de aranhas e de altura, por exemplo).

Componentes envolvidos no desenvolvimento de uma fobia

Esse transtorno atinge todas as idades, mas tende a surgir nos primeiros anos de existência, tornando-se mais raro à medida que a vida avança.

É difícil explicar por que um indivíduo desenvolve tal alteração ou tentar prevenir que isso aconteça, mas é possível considerar aspectos como:

  • experiências negativas ao longo da vida (ainda que tenham sido apenas observadas);
  • elementos genéticos e o histórico familiar de fobias, similar ao que acontece com outras queixas psíquicas;
  • determinados traços temperamentais associados a emoções como raiva, ansiedade e estresse.

No cuidado com a saúde mental ao longo de toda a vida, o Cartão dr.consulta fornece acesso a cuidados com médicos especialistas e outros profissionais sempre com preços diferenciados – válidos também para exames necessários para o acompanhamento.

Como complemento, o programa Cuidar da Mente oferece suporte de uma equipe especializada, que tira dúvidas e passa orientação, tornando a assistência mais personalizada. 

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dr.consulta - Linhas de cuidado, apresentação dos programas

A necessidade de busca por ajuda para o diagnóstico adequado

O estágio certo de procurar apoio profissional por conta de uma fobia específica é aquele em que a pessoa se vê evitando determinadas circunstâncias por conta do medo, levando a impactos negativos na condução da sua vida.

Para ilustrar isso, basta pensar em alguém que não consegue nem imaginar o transporte público para ir ao trabalho ou deixa de fazer exames simples por conta da angústia perante as agulhadas necessárias para a coleta do material.

Como não poderia deixar de ser, psiquiatras e psicólogos são os especialistas indicados para prestar o suporte necessário.

Agendar psiquiatra

Como não há teste laboratorial ou de imagem específico para o diagnosticar, isso é feito por meio de conversas e aplicação de questionários que tentam dimensionar a natureza do desequilíbrio.

Ao mesmo tempo, os profissionais procuram avaliar se não existe nenhuma outra explicação para os episódios (transtorno do pânico ou de estresse pós-traumático).

Por fim, deve-se investigar se há uma comorbidade psiquiátrica. Em outras palavras, é necessário analisar se quem procura atendimento não está atravessando mais de uma disfunção de saúde mental simultaneamente (outro distúrbio de ansiedade, depressão etc.).

As opções de tratamento para gerenciar a queixa

No caso da fobia específica isolada, a psicoterapia é uma opção eficiente. Medicamentos também são uma opção, com a devida prescrição do psiquiatra.

Psicoterapia

Psicólogos adeptos de várias abordagens são capazes de ajudar a regular essa reação indesejada.

As chamadas terapias de exposição e dessensibilização são uma saída comum nesses casos. Em resumo, elas envolvem o contato progressivo com o gatilho.

De modo simplificado, com a orientação do psicólogo, alguém com fobia de elevadores primeiro observa imagens e vídeos do equipamento, depois entende como ele funciona. 

Na sequência, quando ela se sentir confortável, é a hora de andar com alguém entre os andares até ser confortável estar sozinho naquele espaço.

Tudo isso, claro, demora semanas ou meses e cada um responde de modo diferente ao processo. Junto da aproximação lenta, é viável ainda incluir na rotina o aprendizado de exercícios de relaxamento para aliviar a tensão.

Agendar psicólogo

Medicamentos

Nos casos mais complexos ou em que os sintomas custam a ir embora, o uso de remédios deve ser considerado. Eles são úteis também se há a presença de mais de um transtorno psíquico.

Antidepressivos e ansiolíticos são as opções mais pertinentes. Eles devem ser tomados conforme receituário do médico, respeitando dosagens e intervalos prescritos. 

Sinais de melhora demoram algumas semanas e a manutenção do tratamento pelo tempo indicado ajuda a reduzir as chances de recaídas, seja qual for o tipo de fobia diagnosticada.

Fontes:

  • Harvard Medical School;
  • National Library of Medicine;
  • Psicologia: Teoria e Prática;
  • Revista Brasileira de Terapias Cognitivas.

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Comentários

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