6 recomendações importantes nos tratamentos para ansiedade

Sentir-se ansioso de vez em quando é até considerado normal e esperado, já que esse é um mecanismo de proteção do corpo humano. No entanto, os tratamentos para ansiedade tornam-se essenciais quando existe um transtorno relacionado a tal emoção.
Os elementos que compõem um tratamento para ansiedade
Mais do que ações isoladas, a combinação de várias iniciativas (amparadas por orientação profissional) oferece melhores resultados, contribuindo para uma vida mais saudável. Entre as principais delas estão:
- acompanhamento psicoterápico;
- uso adequado dos medicamentos;
- prática regular de exercícios físicos;
- adoção de técnicas de relaxamento;
- atenção à alimentação;
- momentos de desconexão.
Parte dessas medidas pode ser adotada com mais tranquilidade ao optar pela assinatura do Cartão dr.consulta, que oferece assistência especializada em saúde mental, facilitando o acesso a profissionais qualificados com benefícios em consultas e procedimentos diagnósticos.
O programa Viva Bem complementa o atendimento por meio de uma equipe interdisciplinar dedicada, pronta para fornecer suporte e orientações personalizadas, conforme necessidades individuais.
1 – Acompanhamento psicoterápico
O manejo dos diversos transtornos de ansiedade (ansiedade generalizada, fobia social, transtorno do pânico, entre outros) se beneficia significativamente de sessões de psicoterapia conduzidas por um profissional capacitado.
Nesse processo, o especialista e a pessoa atendida mantêm uma conexão baseada em conversas sobre sinais, sintomas e eventos cotidianos.
A partir disso, é possível identificar padrões de pensamento e de percepções imprecisas que levam ao quadro ansioso e a determinados comportamentos disfuncionais (como evitar uma circunstância pelo temor das suas consequências).
A terapia auxilia também na compreensão dos possíveis gatilhos, para trabalhá-los em busca do alívio dos desconfortos e de uma compreensão de tudo aquilo que se passa na mente a cada instante.
Os resultados não são imediatos e demandam semanas ou meses, dependendo do plano de tratamento adotado.
Adicionalmente, fobias se beneficiam das chamadas terapias de exposição. A ideia é reduzir gradualmente a sensibilidade ao objeto ou situação (um inseto, ficar no escuro, falar em público etc.) que causa a ansiedade por meio de representações (uma imagem ou som, por exemplo) do motivo de desconforto.
2 – Uso adequado dos medicamentos
Tratamentos de casos leves de ansiedade geralmente resultam em uma evolução satisfatória com a psicoterapia.
Quando isso não for viável, a utilização de medicamentos específicos prescritos por um psiquiatra torna-se uma possibilidade.
Em geral, antidepressivos e ansiolíticos são os mais receitados. Os primeiros buscam aliviar os desconfortos no longo prazo, enquanto o segundo grupo tende a ser relevante em contextos pontuais, diante de crises e sintomas agudos.
O efeito positivo esperado demora algumas semanas para se consolidar, o que muitas vezes gera frustração. Durante o período de adaptação também podem se manifestar reações adversas, frequentemente prejudicando a manutenção do tratamento.
Todo ajuste na medicação é feito mediante contato com o médico. Ademais, em nenhuma hipótese a ingestão do remédio deve ser interrompido por conta própria.
3 – Prática regular de exercícios físicos
Assim como acontece na prevenção e no controle de diversas outras condições de saúde, movimentar o corpo contribui para o combate de distúrbios ansiosos.
Em resumo, os exercícios atuam em diferentes frentes: eles promovem a liberação de substâncias associadas ao bem-estar, ampliam a autoestima e tiram o foco das preocupações cotidianas.
Não existe atividade ideal nem quantidade adequada específica para essa ação. Na dúvida, cabe considerar que qualquer atividade é melhor que nenhuma. Poucos minutos ao dia já fazem a diferença.
Quem está há muito tempo sem se exercitar deve recomeçar lentamente, contando eventualmente com algum tipo de apoio profissional.

4 – Adoção de técnicas de relaxamento
Uma série de estratégias relativamente simples colabora para acalmar a mente junto dos tratamentos para ansiedade.
Embora a yoga e práticas de meditação sejam mais reconhecidas diante dessa finalidade, iniciativas descomplicadas de respiração auxiliam igualmente. Sentar-se em um local tranquilo e inspirar e expirar profundamente o ar por instantes mínimos é um bom começo.
Tais abordagens são acessíveis, não têm contraindicações e não exigem recursos complexos. No longo prazo, elas ajudam ainda no gerenciamento do estresse e da tensão do cotidiano, que são um fator de adoecimento psíquico.
5 – Cuidados com a alimentação
As refeições devem ser planejadas para garantir a energia, as vitaminas e os minerais necessários para um organismo equilibrado.
Em pessoas com ansiedade, estabelecer um cuidado maior com o que se coloca no prato ajuda a retomar hábitos apropriados, evitando que se coma muito ou pouco.
É frequente que alguns indivíduos nessa condição sintam menos fome. Já outros acabam avançando nas porções. Além disso, cozinhar pode ser uma medida adicional de relaxamento. Questões sobre esse assunto podem ser sanadas com um nutricionista, inclusive.
Em paralelo, vale repensar a ingestão de itens que contenham cafeína (como café ou energéticos) e álcool. Eles agem estimulando o cérebro e intensificando os sentimentos ansiosos.
6 – Espaço para a desconexão
Estar permanentemente conectado às demandas do trabalho, dos familiares e dos amigos, ou mesmo com as notícias e acontecimentos do mundo, não costuma fazer bem. Logo, por mais desafiador que isso pareça, é preciso repensar a relação com a internet e os dispositivos digitais.
As notificações que aparecem desde a manhã até a hora de dormir roubam a atenção e aumentam o estado de alerta, deixando o corpo sempre com a impressão de que algo vai acontecer. Já existem evidências que vinculam o contato intensivo de redes sociais aos sintomas depressivos e ansiosos.
Dessa forma, ainda que seja impossível abandonar totalmente essas ferramentas, é fundamental reavaliar o modo e o momento em que elas se inserem na rotina. Deixar o celular de lado durante o café, o almoço e o jantar e meia hora antes de se deitar representa um ganho significativo para a maioria das pessoas, amplificando os benefícios dos demais tratamentos para ansiedade.
Fontes: