Quarto mês da gravidez: barriga, tamanho do bebê e exames
Passado o primeiro trimestre da gestação, é hora de entrar de cabeça na segunda fase – praticamente metade desse momento tão mágico.
A partir desse momento, muitas mudanças físicas começam a ser vivenciadas pela mulher. O conteúdo destaca quais são essas transformações e como manter a rotina de pré-natal em dia.
Barriga começa a despontar
Com o crescimento e evolução do bebê, o abdômen vai se tornando cada vez mais arredondado. Ou seja, a tão esperada barriga de grávida começa a aparecer no quarto mês da gravidez. Em algumas pacientes, isso pode ocorrer um pouco antes, no terceiro, ou bem mais adiante, no quinto ou sexto mês.
Isso vai depender não só do crescimento do bebê dentro da barriga, mas também do acúmulo de gordura, do volume de líquido amniótico e da evolução do peso de ambos. A partir do quarto mês, é normal que a mãe passe a ganhar cerca de 0,5kg por semana.
Outros sintomas que a mulher pode sentir nesse período são:
- coceira na pele da região dos seios e da barriga;
- respiração acelerada;
- indigestão;
- prisão de ventre;
- aumento da fome;
- aparecimento de estrias;
- inchaço das mãos, pernas e pés.
A boa notícia é que, geralmente, a sensação de náusea e o cansaço reduzem significativamente, uma vez que os hormônios também diminuem.
Sintomas que merecem atenção
Embora o quarto mês seja, em geral, um período de alívio para muitas gestantes, é importante estar atenta aos seguintes sinais de complicações:
- cólicas intensas ou dor abdominal;
- febre acima de 38,9 °C;
- sangramento vaginal ou fluidos;
- inchaço súbito ou extremo;
- corrimento vaginal com mau cheiro;
- dor ao urinar;
- dores de cabeça intensas e persistentes;
- vômitos com sangue;
- dificuldade para respirar;
- palpitações;
- visão embaçada.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a mulher deve procurar atendimento (do médico ou em uma unidade de pronto atendimento) imediatamente diante desses sintomas.
Tamanho e evolução do bebê no quarto mês
Nesta fase, o bebê pode chegar a medir até 16 cm e pesar cerca de 140 g, segundo o Ministério da Saúde. Os principais marcos de desenvolvimento incluem:
- movimentação do bebê com mais frequência;
- reações, como sugar, engolir e percepção de luzes;
- diferenciação de sabores, como amargo e doce.
Outras mudanças importantes englobam o surgimento de pálpebras, sobrancelhas, cílios, unhas e cabelos. Dentes e ossos também começam a se tornar mais densos.
Além disso, o sistema nervoso entra em funcionamento gradualmente, possibilitando a realização de movimentos como chupar o polegar, bocejar, se esticar e até mesmo fazer caretas.
Pré-natal continua sendo importante
O acompanhamento médico é essencial em todas as fases da gravidez, especialmente no quarto mês, quando a saúde da mãe e a do bebê estão sendo monitoradas bem de perto.
Conforme recomendação do Ministério da Saúde, as consultas com o obstetra devem ocorrer mensalmente até o sétimo mês (28ª semana).
Nesta etapa, podem ser solicitados exames laboratoriais e de imagem, como:
- exame de urina (tipo 1);
- urocultura;
- ultrassonografia morfológica;
- curva glicêmica (com fator de risco para diabetes gestacional);
- papanicolau.
Embora a lista de exames pareça extensa, nem todos são realizados no mesmo mês. Alguns procedimentos podem ser feitos logo nas primeiras consultas, enquanto outros são solicitados mais adiante, dependendo da evolução e das necessidades do caso.
O Cartão dr.consulta possibilita o acesso a diferentes especialidades, além de exames de pré-natal, que contribuem para um cuidado adequado com a saúde ao longo da gravidez.
A pacinete também pode fazer parte do programa Cuidando da Minha Gestação, que oferece suporte e orientações sobre saúde via WhatsApp com um time multidisciplinar e consultas on-line de enfermagem.
Por fim, é importante que a mulher mantenha hábitos saudáveis, com uma dieta balanceada, uma rotina de atividades físicas e evite situações e práticas prejudiciais a ela e ao bebê (como o tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e o estresse).
É importante o acompanhamento com um acompanhamento nutricional e, ao praticar exercícios físico, que eles sejam adaptados à nova realidade da gestante para que o treino não prejudique a gravidez.
Fontes:
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