7 mitos e verdades sobre sexo na gravidez
O sexo ainda é um tema cercado por tabus e sua prática por gestantes não foge à regra. Muitas dúvidas surgem entre os casais, geralmente motivadas pelo medo de machucar o bebê, provocar um parto prematuro ou causar algum mal à saúde da mulher.
O conteúdo a seguir tem como objetivo esclarecer os questionamentos mais comuns, desmistificar algumas crenças populares e oferecer informações confiáveis sobre o tema.
Sexualidade durante a gestação
A gravidez impacta significativamente a função e o comportamento sexual feminino. As alterações hormonais e emocionais, combinadas às mudanças físicas e ao novo estilo de vida, influenciam diretamente a maneira como a sexualidade é vivenciada.
Apesar dessas transformações, ela ainda deve ser tratada como um aspecto importante do bem-estar, inclusive nas visitas médicas.
Muitos casais evitam abordar o assunto por vergonha ou desconforto. No entanto, com o apoio de profissionais de saúde, é possível manter um diálogo mais aberto e acolhedor.
O Cartão dr.consulta oferece acesso a diversos procedimentos de pré-natal, facilitando o cuidado com a saúde da gestante. Além disso, o programa Minha Gestação proporciona suporte com um time multidisciplinar e consultas on-line gratuitas de enfermagem.

Desvendado o sexo na gravidez
Abaixo, são apresentadas sete afirmações comuns sobre a atividade sexual nessa fase, acompanhadas da explicação se são mito ou verdade.
1. Grávidas não podem fazer sexo
Mito. A prática é permitida durante a gestação, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), desde que não haja contraindicação médica.
2. Durante o ato sexual, o pênis pode encostar no bebê
Mito. Não há riscos, pois o feto permanece protegido dentro do útero. Além disso, a parte inferior do órgão, o colo do útero, possui uma abertura muito estreita que só se dilata no momento do parto, explica a Universidade de Columbia.
3. O sexo induz o trabalho de parto
Mito. Embora algumas técnicas naturais sejam sugeridas para estimular o parto, como banhos quentes, certos alimentos ou o próprio sexo, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido reforça que não há comprovação científica da eficácia desses métodos.
E é importante ressaltar que a indução do parto só é necessária em algumas situações, como quando o nascimento está atrasado (após a 42º semana) ou se o bebê está em risco.
4. É possível engravidar já estando grávida
Verdade. A superfetação é um fenômeno em que um novo embrião se forma enquanto outro já está implantado no útero. Mas, em seres humanos, o quadro é considerado extremamente raro, de acordo com um artigo publicado no Journal of Reproduction & Sexual Health.
Isso também se difere de uma gravidez de gêmeos ou múltipla, já que as idades gestacionais dos fetos são diferentes e, consequentemente, os partos também devem ocorrer, em teoria, em momentos distintos.
5. Na gravidez, a mulher tem mais vontade de fazer sexo
Depende. Com as alterações hormonais, físicas e emocionais, é comum que haja variações na libido. Conforme um estudo publicado na Revista Femina da Febrasgo, ela pode aumentar no segundo trimestre devido à elevação dos níveis de estrogênio e progesterona, bem como à maior vascularização pélvica, que melhora a lubrificação vaginal.
Por outro lado, como descrito em uma pesquisa da revista Enfermagem Materna e Obstétrica, no terceiro trimestre, a mulher geralmente passa a vivenciar uma série de disfunções sexuais, o que inclui a diminuição do desejo.
6. Gestantes devem fazer xixi após o sexo
Verdade. Essa é uma recomendação não só para grávidas, mas para todo o público feminino, pois é uma medida eficiente para evitar infecções urinárias, aponta a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
7. Após o parto normal, deve-se evitar ter relação sexual
Depende. Não existe uma regra definida, mas é importante observar o estado geral em que a mulher se encontra.
Se o parto deixou algum tipo de ferida, é necessário averiguar se a atividade sexual pode prejudicar o processo de cicatrização. E, depois do nascimento da criança, as taxas de estrogênio caem drasticamente, podendo levar a um ressecamento vaginal que impacta na vontade e no prazer.
Além disso, a amamentação aumenta a produção de prolactina, o que reduz a libido, de acordo com a Febrasgo.
Assim, é importante conversar com o obstetra e com o(a) parceiro(a) sobre o assunto para entender qual é o melhor momento de voltar a ter relações.
Quando há contraindicações
O Ministério da Saúde alerta que, em casos específicos, o sexo na gravidez pode ser contraindicado, a exemplo de placenta prévia, sangramentos, risco de parto prematuro, entre outras intercorrências.
Mas, mesmo quando liberado, certos cuidados também são indicados pela Febrasgo, como evitar posições desconfortáveis ou perigosas para a gestante (que façam pressão sobre a barriga ou possibilitem quedas).
Cuidados que também devem ser mantidos na gravidez
É essencial cultivar hábitos saudáveis para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. Isso inclui a realização das consultas de pré-natal, exames de rotina, alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos com orientação médica, controle do estresse e abandono do tabaco e do consumo de bebidas alcoólicas.
A preparação para a maternidade envolve não apenas o cuidado físico, mas também o emocional. E o diálogo com os profissionais de saúde é fundamental para esclarecer dúvidas e promover uma gestação segura e tranquila.
Fontes:
- Enfermagem Materna e Obstétrica;
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Sexo na gravidez prejudica o bebê?;
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – O sexo na gravidez e no pós-parto;
- Journal of Reproduction & Sexual Health;
- Universidade de Columbia;
- Revista Femina;
- Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (United Kingdom National Health Service);
- Sociedade Brasileira de Nefrologia.
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