Bem-estar mental é um pilar na saúde integral. Saiba mais

Muito além da ausência de diagnósticos clínicos, o bem-estar mental é hoje reconhecido como uma condição essencial para que indivíduos possam desenvolver suas habilidades, manter relações saudáveis, tomar decisões conscientes e lidar com as pressões cotidianas.
Essa compreensão é sustentada por entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que reforça a ideia de saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social.
Em um mundo marcado por rápidas transformações, instabilidades econômicas e sobrecarga de informações, a atenção à integridade afetiva deixou de ser uma opção e passou a ser uma necessidade coletiva.
Por que priorizar o bem-estar mental?
O cuidado psicológico está diretamente ligado a uma vida mais equilibrada, com impactos evidentes sobre o físico, as relações interpessoais, bem como a produtividade no trabalho.
Não se trata apenas de lidar com momentos de crise, mas de criar rotinas e espaços que favoreçam a vida de forma contínua.
Ainda que os impactos no ambiente de trabalho sejam significativos sobre produtividade, engajamento e estabilidade emocional, por exemplo, a qualidade psicológica ultrapassa esse espaço.
Isso porque ela se reflete na maneira como indivíduos se posicionam no mundo, interagem em comunidade e encontram sentido em suas ações diárias.
Nesse cenário, assinaturas em saúde, como o Cartão dr.consulta, são grandes aliadas ao conectar cada indivíduo a uma trilha personalizada com monitoramento contínuo.
Nossa assinatura oferece acesso às consultas e exames, além de programas específicos, como a linha Cuidar da Mente, permitindo assim, que as pessoas priorizem caminhos de vida mais saudáveis:
6 caminhos possíveis para fortalecer o bem-estar mental
Esse suporte envolve um processo permanente e multifatorial. Afinal, não existem fórmulas prontas, mas algumas atitudes têm se mostrado eficazes, respeitando a realidade de cada pessoa:
- reorganizar a rotina com objetivos claros;
- valorizar conexões sociais verdadeiras;
- estimular práticas físicas e sensoriais;
- construir ambientes mais saudáveis;
- adotar uma visão integral sobre saúde;
- aderir ao acompanhamento terapêutico.
1. Reorganizar a rotina com objetivos claros
Pequenas ações cotidianas geram efeitos consistentes e podem contribuir para ter um bem-estar mental maior. Mas o que isso significa?
- incorporar pausas conscientes ao longo do dia;
- estabelecer horários para descanso e lazer;
- reduzir o consumo de informações de impacto negativo;
- garantir momentos de prazer pessoal.
Afinal, essas são formas eficazes de ampliar a percepção de controle e equilíbrio da vida. A organização de tarefas, com a definição de prioridades e objetivos alcançáveis, contribui para a redução da sobrecarga. Para isso, é possível utilizar ferramentas de planejamento e técnicas de gestão do tempo, pois elas têm se mostrado aliadas importantes nesse processo.
2. Valorizar conexões sociais verdadeiras
Relacionamentos saudáveis são um dos elementos mais relevantes para o fortalecimento da saúde emocional. Afinal de contas, trocas significativas com familiares, amigos, colegas ou comunidades de interesse contribuem para a construção de pertencimento, acolhimento e autoestima.
Além disso, o estímulo à escuta ativa, ao compartilhamento de vivências e ao apoio mútuo pode ser promovido em diferentes contextos, tanto presenciais quanto virtuais, desde que não substitua integralmente o contato humano por interações tecnológicas limitadas.
3. Estimular práticas físicas e sensoriais
A atividade física regular, ainda que em intensidade moderada, está associada à liberação de neurotransmissores responsáveis por sensações agradáveis, como a serotonina e a endorfina.
Caminhadas ao ar livre, alongamentos, danças livres e atividades aquáticas, por exemplo, favorecem tanto o corpo quanto a clareza psicológica.
Além disso, ações que ativam os sentidos, como ouvir música, ter contato com a natureza, praticar técnicas de respiração ou participar de experiências artísticas, são artifícios simples que promovem equilíbrio sentimental e presença no momento atual.
4. Construir ambientes melhores
A harmonia psíquica também está relacionada às condições em que se vive e trabalha. Ou seja, espaços organizados, com luz natural, ergonomia adequada, pausas regulares e estímulo à convivência colaborativa são fatores que, somados, geram impacto positivo.
Espaços psicologicamente seguros, nos quais há abertura para opiniões, acolhimento a vulnerabilidades e respeito às diferenças, por exemplo, favorecem o relacionamento coletivo e reduzem o medo de julgamento, impulsionando interações mais saudáveis.

5. Adotar uma visão integral sobre saúde
Cuidar da alimentação, manter um hábito de sono regular, respeitar os limites do corpo e estar atento ao uso de substâncias são práticas que sustentam a vida por completo.
Por exemplo, dormir mal afeta diretamente o humor e a concentração, enquanto ter uma nutrição desbalanceada influencia o nível de energia e de disposição ao longo do dia.
6. Aderir ao acompanhamento terapêutico
O suporte profissional é um dos pilares mais eficazes para o desenvolvimento do equilíbrio interno.
A psicoterapia, principalmente abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), tem evidência científica consolidada e ajuda no enfrentamento de questões como ansiedade, estresse e padrões de pensamento disfuncionais.
Buscar orientação psicológica não precisa ser motivo de constrangimento. Pelo contrário: é um ato de responsabilidade e zelo com a própria saúde.
Superar as barreiras: o desafio que ainda persiste
Mesmo com avanços significativos, o preconceito em torno do tema segue sendo um obstáculo.
Isso porque a desinformação e a naturalização de sofrimento silencioso dificultam o acesso ao cuidado adequado e atrasam processos de recuperação e reinserção social.
E isso se manifesta de diferentes formas: na vergonha de buscar suporte profissional, no medo de ser julgado em ambientes de trabalho, ou até mesmo na exclusão dentro dos círculos sociais.
O impacto não se restringe à pessoa com diagnóstico, mas também afeta familiares, equipes de atendimento e serviços especializados, contribuindo para o enfraquecimento das redes de apoio.
Portanto, a desconstrução dessas barreiras passa por educação, estímulo à empatia e promoção de espaços acolhedores.
Fontes: