Comer ovo todo dia é bom ou ruim para a saúde?

Considerado um alimento altamente nutritivo, versátil e presente na mesa de milhões de pessoas ao redor do mundo (inclusive no Brasil), o ovo divide opiniões.
Enquanto alguns destacam os benefícios à saúde sobre o seu consumo diário, outros apontam possíveis riscos relacionados.
Este conteúdo busca responder se comer ovo todo dia é benéfico ou não para a saúde, a composição nutricional do alimento e quais recomendações devem ser levadas em consideração ao consumi-lo.
Composição nutricional do ovo
De acordo com a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, uma unidade de 100g de ovo de galinha (inteiro e cru) contém, aproximadamente:
- 143 kcal;
- 13g de proteína;
- 8,9g de lipídeos (gorduras).
Além disso, contém diversos minerais, como cálcio, magnésio, fósforo, ferro, sódio, potássio, cobre, zinco e retinol, bem como vitaminas, incluindo tiamina (A), riboflavina (B2), niacina (B3), D, E e vitamina C.
5 principais benefícios dos ovos
Frequentemente referido como um “superalimento”, o ovo é conhecido por seus inúmeros benefícios à saúde.
De acordo com o Jornal da USP e o Ministério da Saúde, o consumo moderado pode trazer vantagens como:
- substituição da carne vermelha, sendo uma alternativa rica em proteínas para vegetarianos e para pessoas que desejam reduzir a ingestão desse alimento;
- sensação de saciedade, auxiliando no controle do apetite e podendo ser um aliado no processo de emagrecimento;
- riqueza em nutrientes essenciais, como proteínas e vitaminas, além de antioxidantes que beneficiam diversas funções corporais;
- prevenção de condições cardiovasculares quando consumidos de forma equilibrada;
- fortalecimento do organismo, contribuindo para a saúde óssea, ocular e imunológica, além da recuperação muscular e fornecimento de energia.

É permitido comer ovo todo dia?
Com todos os benefícios descritos, é tentador querer aproveitá-los em todas as refeições diárias. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia reforça que essa é uma prática saudável para a maioria das pessoas, desde que não haja condições de saúde que contraindiquem o alimento – como intolerâncias ou alergias.
Indivíduos diagnosticados com diabetes ou colesterol alto (dislipidemia) também precisam ser mais cautelosos em relação ao consumo.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) recomenda que esses indivíduos limitem a ingestão do alimento em duas ou três vezes por semana para evitar potenciais complicações cardiovasculares.
Outro ponto importante é que cada organismo responde de maneira única. Por isso, é importante consultar sempre um profissional de saúde e verificar as necessidades e as limitações de cada corpo.
O Cartão dr.consulta possibilita o acesso a diversos especialistas (como nutrólogos e nutricionistas), além de exames com valores especiais, que permitem um entendimento mais aprofundado sobre os riscos e benefícios de diferentes tipos de alimentos, inclusive, o ovo.
Com orientação profissional, é possível adaptar a dieta de maneira segura, aproveitando ao máximo os nutrientes oferecidos pelos ovos, com monitoramento e gerenciamento dos potenciais riscos à saúde.

Cuidados importantes ao consumir ovos
Embora o alimento seja amplamente saboreado e repleto de benefícios ao organismo, algumas precauções são indispensáveis para garantir segurança e eficácia na dieta.
Risco de contaminação por salmonela
Comer ovos crus ou malcozidos pode aumentar as chances de intoxicação alimentar causada pela bactéria Salmonella. Febre, diarreia e vômitos são alguns dos sintomas.
Para evitar esse risco, recomenda-se:
- cozinhá-los até que a clara e a gema estejam completamente firmes;
- adquiri-los de fontes confiáveis e armazená-los corretamente, sempre em locais refrigerados.
Uso de gorduras
A forma de preparo dos ovos pode influenciar significativamente no valor calórico e no impacto à saúde.
De acordo com a SBC, ovos fritos ou mexidos, preparados com manteiga ou gorduras saturadas, podem elevar o colesterol e aumentar os riscos cardiovasculares.
O ideal é optar por preparos mais saudáveis, como:
- versões cozidas ou pochê, que não utilizam gordura no preparo;
- caso se opte por frituras, usar óleos vegetais, como azeite de oliva, em spray e panelas antiaderentes para minimizar a adição de gorduras.
Por fim, é importante lembrar que não existe uma regra universal que funcione para todos. Por isso, a consulta com profissionais de saúde, como médicos e nutricionistas, é indispensável para personalizar a dieta e garantir que os benefícios do ovo sejam aproveitados sem comprometer a saúde.
Fontes:
Conhecer os atendimentos.
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