Como o preconceito social afeta a saúde mental de quem se considera parte da comunidade LGBTQIA+?
Você sabia que a data 28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTQIA+? Para quem não sabe, a sigla foi designada para dar visibilidade a diferentes identidades, como você pode conferir abaixo:
L de Lésbicas: mulheres que sentem atração pelo mesmo gênero;
G de Gays: homens que sentem atração pelo mesmo gênero;
B de Bissexuais: homens e mulheres que sentem atração por ambos os gêneros;
T de Transexuais ou Transgêneros: pessoas que se identificam com outro gênero que não aquele atribuído no nascimento;
Q de Queer: uma forma de denominar pessoas que não se enquadram dentro do padrão heteronormativo;
I de Intersexo: pessoas que nasceram com a anatomia biológica de ambos os sexos;
A de Assexuado: pessoas que não sentem atração física ou emocional por outras pessoas, independentemente do gênero;
+: abriga todas as diversas possibilidades de orientação sexual e/ou de identidade de gênero que poderão existir.
Agora que você já sabe o que a sigla significa, que tal falarmos um pouco sobre como o preconceito social afeta a vida e a saúde mental da população LGBTQIA+?
Preconceito, falta de aceitação social e a não identificação com seu gênero de nascença podem provocar uma série de complicações emocionais para quem se considera parte da comunidade LGBTQIA+.
Entre os transtornos mais comuns estão o de ansiedade e depressão. Em casos mais graves, o risco de suicídio também é alto, pois o indivíduo não consegue enxergar uma forma saudável de se recuperar emocionalmente.
Uma pesquisa do coletivo VoteLGBT, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Estadual, mostra que dos 10 mil brasileiros entrevistados, 44% das lésbicas; 34% dos gays; 47% das pessoas bissexuais e pansexuais; e 42% das transexuais temem sofrer algum problema de saúde mental durante a pandemia do novo Coronavírus.
A segunda maior preocupação do grupo é o desemprego: 21,6% afirmaram estar desempregados. Hoje, no país, a taxa de desemprego geral está em 12,2%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Problemas no convívio familiar também foram citados como uma das maiores dificuldades durante o isolamento social, por 10% dos entrevistados.
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQIA+ tem mais que o dobro de chances de apresentarem alguma condição de saúde mental durante a vida, quando comparado ao restante da sociedade.
Além do sofrimento psíquico causado pela discriminação, ainda existe o enfrentamento da população LGBTQIA+ às diversas situações de constrangimento, agressões verbais e discriminação nos serviços onde vão buscar atendimento médico, por exemplo.
O dr.consulta apoia a diversidade e é contra qualquer discriminação. Temos protocolos para conseguir atender todas as pessoas com a mesma atenção, cuidado e excelência.
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