Câncer do colo do útero: como prevenir com a vacinação
Especialmente em países em desenvolvimento, o câncer do colo do útero é uma questão relevante de saúde pública com grande impacto na qualidade de vida e na mortalidade feminina.
Trata-se do terceiro tipo mais comum entre as mulheres em todo o mundo, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), afetando, em sua maioria, aquelas em idade reprodutiva.
No Brasil, a alta incidência ainda reflete desigualdades no acesso à informação, à prevenção e ao tratamento adequado.
O que é o câncer do colo do útero
Essa estrutura conecta o útero à parte superior da vagina e abriga o canal cervical, por onde passam a menstruação e os espermatozoides. Na gestação, se fecha como uma barreira protetora ao feto e é a região que dilata para facilitar o parto.
Tumores no local se formam de modo lento, geralmente a partir de alterações chamadas de lesões precursoras – quase sempre identificadas por meio de exames de rotina. Ocorrem quando mutações no DNA das células desencadeiam a proliferação celular descontrolada.
Podem ser provocadas por infecções crônicas – a exemplo das causadas pelo papilomavírus humano (HPV) – ou fatores como o tabagismo, o uso prolongado de anticoncepcionais e quadros de imunossupressão, aponta artigo publicado na revista Saúde em Foco.
Sinais característicos do câncer do colo do útero
Em estágios iniciais, a condição tende a ser assintomática. Porém, se presente, a primeira manifestação clínica costuma ser sangramento fora do período menstrual, após relações sexuais ou na menopausa. Ao notá-la, é indispensável que a mulher comunique ao ginecologista.
Outros possíveis sintomas são:
- corrimento vaginal com odor forte e cor anormal;
- dor na região pélvica;
- desconforto durante o contato íntimo;
- perda de peso inexplicada.
Vale lembrar que eles também podem estar relacionados a outras patologias. Por isso, a realização de procedimentos, especialmente os preventivos, contribui para a investigação e conclusão do diagnóstico.
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Fatores de risco para o câncer
Entre os aspectos mais relevantes que potencializam as chances de desenvolver câncer de colo do útero estão:
- início precoce da vida sexual;
- múltiplos parceiros;
- não utilizar preservativo;
- tabagismo;
- imunossupressão (como devido ao HIV);
- uso prolongado de anticoncepcionais hormonais.
Como rastrear e diagnosticar o câncer de colo de útero
Considerado o principal método de rastreamento, o Papanicolau reduz a mortalidade e a incidência em até 80% em países que adotam programas organizados de prevenção, segundo estudo publicado na revista Ciência & Saúde Coletiva.
Ele consegue detectar alterações nas células da região que podem evoluir para malignidades. A identificação precoce favorece um tratamento simplificado e com altos índices de cura.
Diante de suspeitas em seu resultado, exames complementares como a colposcopia e a biópsia são fundamentais para confirmar o diagnóstico e orientar as intervenções necessárias.
Isso porque nem toda ferida significa câncer. Cervicites (inflamações) e ectopias (condições benignas) são comuns e podem causar sintomas semelhantes.
Tratamento para o câncer do colo do útero
Dependendo do estágio e da extensão das lesões, pode envolver diferentes abordagens terapêuticas, incluindo:
- cirurgia: desde a retirada apenas do tumor ou parte do colo até a remoção total do útero;
- radioterapia: destrói as células afetadas ou reduz as massas malignas;
- quimioterapia: para quadros mais avançados, geralmente associada à radioterapia ou quando a operação não é indicada;
- tratamento combinado: junção de duas ou mais das alternativas, conforme avaliação médica e resposta da paciente.
As escolhas são sempre individualizadas e definidas em conjunto com o profissional, exigindo monitoramento contínuo para analisar a eficácia e detectar possíveis recidivas.

Ações preventivas incluem vacina contra HPV
Atualmente, o imunizante está disponível gratuitamente no Brasil para meninas e meninos (9 a 14 anos) e protege contra os principais tipos oncogênicos do vírus, informa o Ministério da Saúde, principalmente o 16 e 18.
São eles os responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero, de acordo com a revista Saúde em Foco. Assim, a vacinação contra o HPV é considerada a forma mais eficaz de evitar a infecção e diminuir os riscos de evolução para a enfermidade.
Usar preservativos em todas as relações e realizar o Papanicolau regularmente também são medidas importantes de prevenção.
Além disso, manter o acompanhamento periódico com o ginecologista contribui para identificações precoces e garante a preservação da saúde e da qualidade de vida.
Fontes:
Ola! Minha namorada está com esses sintomas de corrimento vaginal , começou a alguns dias atrás, ela fazendo o exame no Drconsulta, e detectando o problema de tumor no útero, o tratamento ocorre na própria unidade hospitalar??
Olá, Tiago! Tudo bem? Depende muito, dependendo do procedimento solicitado ela pode ser designada para uma cirurgia em uma rede diferente, entre em contato com o 4090-1510 opção de numero 1 para maiores informações!
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