5 benefícios da alimentação saudável para o coração
Cada vez mais, o elevado consumo de itens ricos em calorias, gorduras, açúcares livres e sal tem sido notado em diversas populações do mundo. A prática é considerada prejudicial para o corpo e o oposto de uma alimentação saudável para o coração.
A fim de evitar complicações nesse e em outros órgãos, é preciso fazer adequações na dieta e equilibrar as escolhas diárias.
Como a alimentação contribui para um coração sadio
O conjunto de hábitos alimentares é um dos fatores que mais influenciam na manutenção do bem-estar, uma vez que é relevante para uma série de aspectos da atividade cardíaca. Dessa forma, manter os cuidados ideais ajuda a:
- prevenir e controlar condições a longo prazo;
- ingerir os nutrientes necessários;
- disponibilizar antioxidantes importantes;
- reduzir o risco de obesidade;
- diminuir a chance de aterosclerose.
1. Prevenir e controlar condições a longo prazo
Levando em conta dados de 2019 do Ministério da Saúde, cerca de 55% das fatalidades no Brasil acontecem devido às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), termo que engloba a hipertensão e o diabetes, entre outras enfermidades.
Já a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) aponta que em 2021, 65% de todas as causas de óbito no continente americano envolveram algum tipo de alteração crônica. Com relação a 2000, o aumento no volume de registros foi de 43%.
Grande parte delas estão associadas justamente a alterações cardiovasculares. Para diabéticos, por exemplo, a probabilidade de um infarto no miocárdio é duas vezes maior, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Elas também têm em comum o fato de que demoram anos para surgir e com sintomas que muitas vezes passam despercebidos até algo mais sério acontecer.
Investir em uma alimentação saudável pode ajudar a preveni-las e, após um diagnóstico, a mantê-las sob controle. O apoio de um nutricionista é recomendado para fazer adaptações apropriadas.
2. Ingerir os nutrientes necessários
Assim como qualquer outra parte do corpo, o coração tem mecanismos que só funcionam com a presença de vitaminas e de minerais.
As substâncias do complexo B, encontradas em grãos integrais e vegetais folhosos, auxiliam na integridade cardíaca. O potássio, disponível em bananas e batatas, atua na regulação da pressão arterial. Já o magnésio, presente em nozes e sementes, contribui para a manutenção do ritmo de batimentos.
Por fim, o cálcio participa de ações fisiológicas envolvidas nos movimentos cardíacos e o ferro é indispensável no transporte do oxigênio pelo organismo.

3. Disponibilizar antioxidantes importantes
Com o tempo, o órgão em questão é danificado pelos chamados “radicais livres“, que atacam células saudáveis e aceleram o envelhecimento de todos os tecidos, processo que recebe o nome de estresse oxidativo.
Porém, algumas comidas contêm antioxidantes, elementos que são capazes de limitá-lo. Quando ingeridos regularmente, funcionam como uma camada extra de proteção, resguardando o estado de artérias e válvulas.
Frutas vermelhas, vegetais de cores vivas (como tomates e cenouras), azeite de oliva, castanhas, café e chá verde são boas fontes.
4. Reduzir o risco de obesidade
Além de pobre nutricionalmente, uma dieta desbalanceada geralmente tem muitas calorias, o que, com o passar do tempo, resulta em ganho de peso – fator de risco para condições cardiovasculares.
Isso porque a gordura corporal em excesso faz com que o coração tenha que trabalhar cada vez mais para conseguir bombear sangue necessário para todo o organismo, dificultando o manejo de patologias associadas e abrindo margem para quadros inflamatórios (inclusive nos vasos sanguíneos).
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5. Diminuir a chance de aterosclerose
Fundamental ao organismo, os níveis de colesterol, quando em desequilíbrio, torna-se uma ameaça. Ou seja, se o HDL (bom) está baixo e o LDL (ruim) fica alto, a probabilidade de que placas de gordura se formem na parede das artérias aumentam (mesmo que o processo seja lento).
É o que os médicos chamam de aterosclerose, uma obstrução envolvida em acidentes vasculares, estreitamento arterial ou mesmo infartos.
No dia a dia, comidas ricas em gordura saturada são a principal fonte da substância, sobretudo ingredientes de origem animal.
Correções nutricionais, a prática frequente de exercícios físicos e, eventualmente, o uso de remédios prescritos por um cardiologista podem auxiliar no controle das taxas.
As principais recomendações para organizar as refeições
Priorizar alimentos in natura ou minimamente processados é o ponto mais importante, conforme explica o Guia Alimentar da População Brasileira do Ministério da Saúde, o que inclui:
- frutas;
- verduras;
- cereais (inclusive, o arroz);
- leguminosas, como o feijão;
- farinhas (mandioca, milho ou trigo);
- carnes magras frescas (frango e peixe);
- ovos;
- leite e derivados, dando preferência a opções desnatadas.
Diferentemente do que acontece nos ultraprocessados, os produtos listados permitem pratos mais equilibrados.
Quanto ao preparo das refeições, a Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta o uso de pequenas quantidades de alguns elementos populares, pois se deve ingerir somente até 5g de sal e 50g de açúcar por dia.
Lembrando que a alimentação saudável para o coração precisa sempre ser combinada com a prática de atividades físicas, a restrição de hábitos nocivos (como fumar ou beber demais) e o acompanhamento médico periódico para garantir a saúde e a qualidade de vida.
Fontes:
- Arquivos Brasileiros de Endocrinologia;
- Associação Nacional de Atenção ao Diabetes;
- Guia Alimentar para a População Brasileira;
- Ministério da Saúde:
- Ministério da Saúde;
- Ministério da Saúde;
- Organização Pan-Americana da Saúde;
- Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Cardiovascular;
- Sociedade Brasileira de Diabetes.
[…] de tecido adiposo, permitindo assim, monitorar os efeitos de práticas de saúde, como ajustes na alimentação ou a adoção de exercícios […]