Quando procurar um ginecologista?

Se você demorou para dar a resposta sobre quando procurar um ginecologista, certamente já deveria ter buscado esse especialista antes.

A Ginecologia é a área da saúde sinônimo da saúde da mulher ou de pessoas com o sistema reprodutor feminino. E, por ser tão relevante, esse compromisso consigo ou de quem você ama, não pode ser deixado de lado ou esquecido.

Com qual idade devo procurar um ginecologista?

Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a consulta inicial com um ginecologista deveria ocorrer aos dez anos.

E, por mais que os pais ou responsáveis possam se assustar com essa informação, a ideia é justamente introduzir temas que parecem complexos como: mudanças no corpo, primeira menstruação, entre outros.

Dali em diante, o ginecologista deveria ser o primeiro a ser procurado quando o tema em questão estiver envolvido com o sistema reprodutor feminino (ovários, útero, vagina, vulva), mamas, relações sexuais e menopausa.

Diferenças entre ginecologista e obstetra

Todo ginecologista é obstetra e vice-versa, uma vez que, ao final da residência, o profissional decide em qual área atuar.

Enquanto o ginecologista tem uma visão mais geral, o obstetra foca na reprodução humana. Isso explica porque acompanham as gestantes e o pós-parto.

Principais motivos para ir a um ginecologista

O maior deles é a prevenção, sem dúvida. No mais, normalmente, as pacientes marcam uma consulta com um ginecologista para:

• avaliar uma suspeita ou confirmação de gravidez; 
• diagnosticar a suspeita de infertilidade; 
• acompanhar alterações hormonais na puberdade ou na menopausa;
• analisar alterações na menstruação ou nas secreções vaginais;
• reduzir o surgimento de sintomas como coceira, corrimento anormal e vermelhidão na vagina;
• relatar dor durante a relação sexual;
• investigar e tratar cólicas menstruais intensas;
• compreender a ausência ou abundância de menstruação;
• compreender o que pode ser a dor, secreção ou alterações na mama;
• solicitar a indicação de métodos contraceptivos;
• fazer exames que diagnostiquem as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Como é a primeira consulta com um ginecologista? 

Cercada de mitos, a primeira consulta ginecológica não deveria sequer gerar qualquer tipo receio. Fale sobre os sintomas (quando tiver) ou aproveite esse momento para tirar dúvidas.

É importante comentar também sobre doenças no histórico familiar como câncer de mama, nos ovários, no útero, síndrome do ovário policístico (POV) e outros diagnósticos.

Assim, o gineco (como também é chamado esse especialista) poderá avaliar e tratar o seu caso.

Se estiver pensando e planejando procurar um ginecologista, saiba que contamos com esses profissionais presentes em nossos centros médicos e também nas consultas pela internet (via telemedicina).

Ao assinar o Cartão dr.consulta você pode ter acesso a mais de 60 especialidades médicas, mais de 25 consultas online e a mais de 3.000 exames, incluindo os ginecológicos. A vantagem é que assinantes e seus dependentes pagam com desconto.

Exames que o ginecologista pode pedir

Mesmo não sendo uma regra, existem determinados exames que fazem parte da lista dos exames preventivos que toda mulher deveria fazer na vida.

Ultrassom transvaginal

No ultrassom transvaginal auxilia na detecção de cistos, pólipos, gravidez ectópica e endometriose, por exemplo. Tende a ser muito rápido e seu resultado é de alta eficácia.

Mamografia

A mamografia é o exame responsável pela descoberta ou anulação da suspeita do câncer de mama. É recomendado para mulheres na faixa de 50 a 69, mas pode ser feito a partir dos 40 e não se restringe apenas a esse público – inclusive, os homens também podem fazer.

Papanicolau

A partir do papanicolau o ginecologista pode prevenir o câncer do colo do útero. É rápido, bem simples e indolor.

Cuide da sua saúde, antes de precisar! Na dúvida sobre quando procurar um ginecologista, pergunte direto ao especialista. Agenda sua consulta para atendimento presencial ou online aqui no dr.consulta.

Fontes:

• Biblioteca Virtual em Saúde (BVS);
• Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo);
• Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).