Os riscos da glicose baixa entre pessoas com diabetes

A glicose baixa, conhecida como hipoglicemia, ocorre quando os níveis de açúcar no sangue caem abaixo de 70 mg/dL.
Esse quadro é mais comum em diabéticos, especialmente entre aqueles que fazem uso de insulina ou de determinados medicamentos sem a devida supervisão.
Portanto, saber identificar os sinais precocemente e como agir diante deles são passos fundamentais para evitar complicações sérias.
Os gatilhos para um episódio de hipoglicemia
Do mesmo modo que a disparada da concentração de glicose no corpo é nociva à saúde, a redução da disponibilidade dessa forma de açúcar tem reflexos negativos sobre o bem-estar.
Seja como for, as causas mais comuns para uma crise hipoglicêmica incluem:
- uso inadequado (em quantidade e em horário) da insulina, bem como de remédios capazes de interferir nesse indicador se as doses não forem ajustadas corretamente;
- jejum prolongado ou alimentação inadequada, uma vez que pular refeições ou consumir poucos carboidratos (pães, massas, batatas etc.) leva à limitação das fontes de energia disponíveis, algo particularmente comum em indivíduos que seguem dietas restritivas sem orientação médica/nutricional;
- atividade física intensa sem suporte da dieta, sobretudo com exercícios prolongados;
- álcool em excesso, pois a substância interfere no metabolismo do fígado, podendo causar diminuições nos patamares de açúcar na corrente sanguínea, particularmente se ingerido de barriga vazia;
- distúrbios hormonais, como alterações da tireoide;
insuficiência renal, pois condições que afetam o trabalho dos rins interferem no nível glicêmico.
Adicionalmente, a idade é um fator de risco importante. Idosos com diabetes normalmente têm maior dificuldade em reconhecer o desequilíbrio nas taxas de glicose, elevando a chance de episódios indesejados.
Os 5 sintomas mais comuns nessas circunstâncias
Os sinais variam de acordo com a intensidade da queda da oferta de açúcar proveniente da comida. De qualquer maneira, os desconfortos mais frequentes em estágios iniciais aparecem na forma de:
- tremores;
- suor excessivo;
- palpitações;
- fome intensa;
- ansiedade ou nervosismo.

Com o avanço da deficiência, talvez surjam tontura, confusão mental, empecilhos para falar e fraqueza acentuada.
Sem contenção, o episódio evolui até disfunções graves, incluindo perda de consciência, convulsões e coma, etapa costumeiramente associada a reduções muito intensas (abaixo dos 54 mg/dL, como indica a Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD).
No longo prazo, aqueles afetados recorrentemente podem desenvolver um quadro conhecido como hipoglicemia assintomática, no qual o organismo se adapta aos níveis baixos de glicose e deixa de emitir alertas perceptíveis.
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A importância do diagnóstico correto da glicose baixa
A confirmação é feita por meio da medição da glicemia capilar (teste com gota de sangue da ponta de dedo, com aqueles aparelhos caseiros bem conhecidos atualmente) ou exames laboratoriais.
Nesse contexto, quem tem diabetes é orientado a monitorar a glicose regularmente. O teste caseiro é rápido e indolor, mas não dispensa avaliações mais detalhadas durante as crises.
Adicionalmente, em casos que se repetem, há a demanda de recursos complementares para avaliar as possíveis causas.
Em alguns cenários, é necessário realizar um teste de tolerância à glicose para entender como é a resposta aos açúcares consumidos ou uma monitorização contínua da glicose (CGM) através de equipamentos específicos para identificar padrões do “sobe e desce” glicêmico.
Tratamentos utilizados para reverter a crise
O método de enfrentamento à hipoglicemia depende da gravidade. Em manifestações leves e moderadas, a chamada regra dos 15 minutos tende a ser suficiente.
Como o nome diz, ela passa pela ingestão de 15 gramas de uma fonte de glicose de rápida absorção (1 colher de sopa rasa de açúcar em 1 copo d’água/ 3 balas moles/ 150 ml de suco de laranja ou melancia/ 1 unidade de bananinha OU 1 sachê de Gli Instan®), seguida pela espera do intervalo de tempo mencionado. Em geral, após esse período, a nova aferição da glicemia já indicará valores mais adequados.
Quando a reversão com abordagens mais simples não é possível, um atendimento médico de emergência é necessário. Isso é indispensável principalmente se há indicativos de perda de consciência.
Dicas de prevenção contra a hipoglicemia
O replanejamento da alimentação e a correção da terapia insulínica normalmente são parte indispensável das indicações para conter eventuais repetições.
Entre algumas das recomendações sugestões mais comuns (porém, que podem variar de paciente a paciente)pertinentes estão o aumento do consumo de carboidratos complexos e a restrição de itens com alto índice glicêmico. No mais, outras orientações básicas são:
- deixar de lado o abuso do álcool, pois ele tem impacto no metabolismo e mascara a hipoglicemia. Quem ainda assim opta pela ingestão deve fazer sempre com moderação e acompanhada de comida;
- monitorar frequentemente a glicemia, em que pessoas com diabetes devem medir os níveis várias vezes ao dia, primordialmente antes e após se alimentar ou conforme sugestão profissional;
- planejar as atividades físicas para manter as refeições e medicações conforme o esforço prolongado. A porção correta de carboidratos antes e depois minimiza quedas bruscas da energia corporal.
Nas situações em que ele for acessível (já que o custo frequentemente é uma barreira), o uso de dispositivos de monitoramento contínuo da glicose permite um acompanhamento em tempo real.
Por meio de um sensor conectado à pele, eles emitem alertas diante de diminuições acentuadas do açúcar.
Os riscos da glicose baixa entre diabéticos
Embora a maioria das complicações estejam associadas à hiperglicemia, a hipoglicemia frequente é igualmente perigosa e desencadeia transtornos potencialmente severos, como danos neurológicos e disfunções cardiovasculares.
Ela também impacta a qualidade de vida, impossibilitando a realização de demandas diárias e aumentando o medo de crises severas. Assim, a educação sobre o controle glicêmico deve ser uma prioridade para todos os diagnosticados com diabetes.
A hora certa de procurar ajuda especializada
O médico é fundamental para orientar de modo geral sobre tal deficiência, bem como ajudar no ajuste da medicação e na adoção de uma alimentação compatível com as necessidades identificadas.
Além disso, um reforço na assistência é relevante no momento em que há:
- episódios frequentes de rebaixamento glicêmico;
- dificuldade em perceber os sintomas iniciais da hipoglicemia;
- a manutenção dos níveis de glicemia se torna mais desafiadora, mesmo com o tratamento.
Em suma, a mensagem que deve sempre ficar é que a glicose baixa é um quadro sério que requer atenção integral. Ela é prevenível e controlável, mas demanda atenção constante.
Fontes:
Sou diabética há 28 anos. Embora controlada, por vezes tenho a queda de glicose ao nível de 41.
Boa noite eu sempre tenho a glicose caindo ai como uma fruta é uma bolacha de sal ai volta ao normal
minha glicose baixa sempre da menos de 55 oq devo tomar ou fazer?
Oi, Edilene! Seria interessante você procurar um médico para uma avaliação e entender o motivo da glicose estar baixa.
Boa tarde! Tomo grifagem 1000mg a noite estou tendo queda de açúcar, perco fico com fraqueza.
Tenho uma glicose de 55 e a glicada de 5, 8 o q devo fazer e a primeira vez que fiz exame e deo assim
[…] é uma condição médica que ocorre quando os níveis de glicose no sangue caem ficando abaixo de 70 […]
Não sou diabética, minha hemoglobina glicada 5.3 mas a glicose 67. Sinto muito sono cansaço as pernas ficam pesadas e muita dor de cabeça as vezes a visão fica dando flashs, já fui no oftalmo e nada na visão. Aconrece mais ao acordar.. sem ânimo percebí que se beber algo doce e melhora até a visão. Isso acontece várias vezes ao dia. Qual médico devo procurar. Meu cardiologista disse para eu ficar atenta mas não me deu instrução.
Aninha está alta sobe e baixa 129 190 145 e assim vai
Minha filha fez exames e a glicemia de 84 só q ela vive se sentindo mal, hoje mesmo ela estava com todos esses sintomas ,acima então dei um pouco de leite com açúcar ela melhorou um pouquinho
[…] a hipoglicemia ocorre quando os níveis de açúcar estão abaixo de 70mg/dL. Ainda segundo a UFRG, isso pode […]
Procure um endocrinologista
Afinal ninguém entende a ciência. Pergunto se diabético pode comer arroz branco? A resp: sim pode. Mais cuidado que o arroz é pior que o açúcar. Diabético pode tomar refrigerante zero? Sim, pode. Mais cuidado que refrigerante zero aumenta o diabetes. Vai entender!!! Afinal, diabético não come comida? Só alho , brócolis e outras coisas que ninguém sabe nem o que é.?
[…] sucos naturais, por outro lado, podem ajudar em situações de hipoglicemia. Bebidas industrializadas devem ser evitadas e, quando isso não for possível, o aconselhado é […]
Otimos esclarecimentos…vou me cuidar, através dos depoimentos, sugeridos pelos irmãos… amém ???
Tenho 72 anos. Minha família todos eram diabético. Eu atualmente medir meu açúcar no sangue. Resultado deu 23 .estou preocupada com esse Resultado .
Eu ando tendo a cligoze a 35 o que será e grave
minha glicose está 55 o que devo fazer?
Olá! Graça, tudo bem? Se a glicemia estiver em 55 mg/dL ou menos, deve-se tratar a hipoglicemia. Deve procurar atendimento médico de urgência.