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Blog dr.consulta / Saúde de A-Z / Saiba por que a epilepsia vai além das convulsões
Saúde de A-Z

Saiba por que a epilepsia vai além das convulsões

A epilepsia é uma condição neurológica crônica que afeta, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50...
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dr.consulta
29, set de 2025
14 minutos para ler
Saiba por que a epilepsia vai além das convulsões

A epilepsia é uma condição neurológica crônica que afeta, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo todo. 

No Brasil, o Ministério da Saúde estima que cerca de 2% da população (algo em torno de 4 milhões de indivíduos) apresente a condição, representando um importante desafio de saúde pública.

Embora as convulsões sejam o sintoma mais visível e conhecido do transtorno, o quadro vai muito além disso, com profundos impactos sobre o bem-estar do indivíduo e de todos ao seu redor, como preconceito e estigma social.

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Por isso, o reconhecimento adequado das manifestações é fundamental para o diagnóstico correto e início do tratamento apropriado. Quando bem conduzido, isso permite que os afetados mantenham uma rotina satisfatória e produtiva.

O que define a epilepsia

Ela é uma disfunção neurológica causada por descargas elétricas anormais no cérebro, que usa a energia para enviar sinais para o restante do corpo. 

As alterações podem provocar sintomas que variam desde pequenas alterações de consciência até episódios mais intensos, desencadeando as crises epilépticas recorrentes.

Acima de tudo, a definição do quadro depende da identificação de uma tendência persistente dos episódios espontâneos. 

Logo, a suspeita de epilepsia é levantada quando ocorrem pelo menos duas crises não provocadas – ou seja, sem gatilho aparente – com intervalo superior a 24 horas entre elas. 

Adicionalmente, documento do Ministério da Saúde orienta que são consideradas como parte dos critérios diagnósticos, cenários como:

  • indivíduos que tenham apresentado uma crise não provocada e convivam com o risco de recorrência em um patamar acima de 60%; 
  • diagnósticos de síndrome epiléptica específica, que combine determinados padrões de crises com sintomas associados e achados neurológicos em exames de imagem.

Portanto, a OMS ressalta que, embora mais de 10% da população tenha um ataque convulsivo ao longo da vida, isso não é suficiente, por si só, para a devida caracterização.

Quando se fala em gatilhos, contudo, eles podem estar ligados a fatores genéticos, lesões no cérebro, infecções do sistema nervoso central, tumores cerebrais ou alterações do desenvolvimento, atingindo tanto adultos quanto crianças. 

Todavia, em muitos casos, principalmente na infância, a causa permanece desconhecida, sendo classificada como epilepsia idiopática.

dr.consulta - Jovem inconsciente deitado no chão após crise de epilepsia.
Imagem ilustrativa (Getty Images)

Sintomas não convulsivos da epilepsia

As manifestações do transtorno são variadas e dependem da região cerebral envolvida na deficiência da condução dos impulsos elétricos. 

Como nem toda crise resulta em convulsões, desconhecer os sinais costuma retardar a abordagem adequada. Desse modo, entre os sintomas mais frequentes vale ter como referência aspectos como:

  • perda súbita de consciência ou alteração do nível de alerta;
  • movimentos involuntários dos membros ou face;
  • rigidez corporal;
  • olhar fixo e ausente por alguns segundos;
  • salivação excessiva ou formação de espuma na boca;
  • ansiedade ou despersonalização, entre outros incômodos emocionais;
  • perda do controle do esfíncter (liberando involuntariamente urina ou fezes);
  • mordida involuntária da língua ou bochechas;
  • alterações sensoriais, com a percepção de gostos, cheiros ou ruídos onde não existem;
  • confusão mental, sobretudo após o episódio.

Algumas pessoas apresentam sintomas de aura premonitória antes das manifestações, incluindo modificações de natureza sensorial, emocional ou motora.

Mas é importante ressaltar que os traços presentes variam significativamente entre diferentes indivíduos. Enquanto alguns têm episódios evidentes, outros podem ter manifestações sutis que passam despercebidas por familiares e até mesmo profissionais de saúde.

Diferenças entre os principais tipos de crises epilépticas

As descargas elétricas anormais que originam os episódios podem ter início em diferentes regiões cerebrais. 

Quando os impulsos permanecem localizados em uma área específica, resultam em manifestações focais. Já quando se espalham por todo o cérebro, originam episódios de natureza generalizada.

Crises focais

Anteriormente chamadas de parciais, originam-se em uma região específica. Dividem-se em duas categorias principais:

  • manifestações focais com consciência preservada: o indivíduo mantém a capacidade de responder adequadamente durante o evento. Podem ocorrer deslocamentos involuntários, alterações sensoriais ou emocionais, mas sem perda de consciência;
  • manifestações focais com consciência prejudicada: caracterizam-se por alteração ou perda do estado de alerta. A pessoa pode apresentar comportamentos automáticos como mastigação e movimentos repetitivos das mãos;

Crises generalizadas

Essa categoria envolve ambos os hemisférios (lados) cerebrais desde o início. Os principais subtipos incluem:

  • eventos tônico-clônicos: há rigidez inicial (fase tônica) seguida de contrações rítmicas (fase clônica). São as manifestações mais reconhecidas do transtorno;
  • episódios de ausência: provocam perda súbita da consciência por alguns segundos, frequentemente acompanhada de olhar fixo;
  • eventos miológicos: conhecidos por contrações musculares súbitas e breves, semelhantes a “choques”.

O Cartão dr.consulta facilita o acesso a especialistas qualificados e exames especializados necessários para o diagnóstico e acompanhamento da epilepsia e de outras alterações neurológicas. 

Além disso, quem assina pode ser encaminhado para fazer parte de programas de saúde e receber suporte multidisciplinar para tirar dúvidas por meio de consultas de enfermagem on-line e gratuitas.

Assinar o Cartão dr.consulta
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Como funciona o diagnóstico da epilepsia?

A identificação da condição baseia-se principalmente na história clínica detalhada e na observação das características das crises. Contudo, não existe um exame específico que confirme isoladamente a presença da epilepsia.

Assim sendo, a consulta com um neurologista é fundamental para a adequada avaliação. Durante a consulta médica, são buscadas informações como:

  • histórico detalhado das crises (frequência, duração, sintomas);
  • fatores desencadeantes ou agravantes;
  • histórico familiar de epilepsia;
  • presença de lesões cerebrais prévias;
  • uso de medicações ou substâncias.
Agendar neurologista

O eletroencefalograma (EEG) é relevante e funciona como um recurso complementar para entender como anda atividade elétrica cerebral. Podem ser necessárias diferentes modalidades da ferramenta, sendo que as mais utilizadas são:

  • EEG de rotina, que proporciona um registro da atuação cerebral por 20 a 30 minutos com o indivíduo acordado.
  • EEG em sono e vigília, que registra a atividade elétrica do cérebro enquanto o indivíduo está acordado, em sonolência e dormindo.
  • EEG quantitativo, que mostra o trabalho do órgão, convertendo os sinais em um mapa colorido para visualizar o desempenho de várias áreas cerebrais.

Por fim, a ressonância magnética é considerada sempre que há a necessidade de identificar possíveis lesões estruturais que possam estar na base das crises.

Agendar ressonância

Quais são os tratamentos mais efetivos para a epilepsia?

As terapias disponíveis têm como objetivo principal o controle completo dos episódios com o mínimo de efeitos adversos possível.

Tratamento medicamentoso

Os remédios antiepilépticos representam a primeira linha de intervenção para a maioria dos diagnosticados. A escolha da medicação considera o tipo de manifestação, idade do paciente, possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas.

O ajuste da dosagem deve ser individualizado, iniciando com doses baixas e posteriormente aumentando até atingir o controle adequado.

É fundamental que a terapia seja mantida mesmo após períodos prolongados sem episódios. A interrupção abrupta da medicação pode precipitar manifestações graves.

Tratamento cirúrgico

De acordo com dados do Journal of Neurological Science, cerca de um terço dos casos são resistentes aos medicamentos. De modo geral, não respondem nem mesmo à combinação de uma ou mais substâncias.

Nessas circunstâncias, procedimentos cirúrgicos podem ser considerados. Em resumo, eles fazem a remoção da área em que os episódios se originam ou implantam dispositivos que controlam os impulsos elétricos cerebrais.

Outras medidas para melhorar a qualidade de vida

Junto à terapia específica, diversas abordagens complementares contribuem para melhorar significativamente a rotina das pessoas com o transtorno.

Identificação e controle de fatores associados às convulsões

Muitos indivíduos conseguem identificar fatores que precipitam seus episódios, como:

  • falta de sono ou alterações do padrão do descanso;
  • estresse emocional ou físico intenso;
  • consumo de álcool ou de substâncias estimulantes lícitas ou ilícitas;
  • exposição a luzes piscantes ou estroboscópicas;

O reconhecimento e controle desses fatores permite reduzir significativamente a frequência dos eventos.

Adaptações no estilo de vida

Manter um dia a dia com regularidade contribui para o controle do quadro. Isso inclui horários consistentes para dormir e acordar, alimentação balanceada e prática de atividades físicas apropriadas.

No que diz respeito às refeições, existem evidências de que alguns indivíduos se beneficiam da adoção de uma dieta cetogênica (rica em gorduras e proteínas e pobre em carboidratos).

Ela reduz a frequência dos episódios convulsivos, como destaca publicação do European Journal of Clinical Nutrition. Nesse sentido, o apoio de um nutricionista faz toda a diferença.

Agendar nutricionista

Se bem acompanhada, a pessoa consegue seguir a vida normalmente, salvo raras exceções em determinadas tarefas (operar maquinário pesado ou dirigir se o quadro não estiver controlado, por exemplo). 

Suporte médico, psicológico e social

O impacto emocional do diagnóstico pode ser significativo tanto para o paciente quanto para familiares. O acompanhamento psicológico auxilia no enfrentamento das limitações impostas e na manutenção de uma boa saúde mental.

Agendar psicólogo

A participação em grupos de apoio proporciona ainda troca de experiências e suporte mútuo, contribuindo para melhor adaptação a esse cenário, reduzindo o estigma que a condição ainda carrega.

Finalmente, o acompanhamento regular com neurologista é essencial para monitorar a eficácia da terapia para epilepsia e realizar ajustes quando necessário.

As consultas permitem também avaliar identificar efeitos colaterais e adaptar o plano às necessidades individuais.

Fontes:

  • Biblioteca Virtual em Saúde;
  • European Journal of Clinical Nutrition;
  • Journal of Neurological Sciences;
  • Ministério da Saúde;
  • Ministério da Saúde;
  • Ministério da Saúde;
  • Organização Mundial da Saúde;
  • The American Journal of Medicine ;
  • The Lancet.

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Comentários

  1. Quando procurar um neuropediatra? | Blog dr.consulta 04/09/2024 às 10:40

    […] epilepsia; […]

    Responder
  2. O que fazer em caso de crise hipertensiva? | Blog dr.consulta 14/11/2024 às 11:47

    […] crises convulsivas; […]

    Responder
  3. dfgsadfgsag 29/10/2025 às 06:58

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  4. dsgasdasgd 29/10/2025 às 07:00

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