Qual a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo?
Embora pequena, a tireoide exerce grande influência sobre o funcionamento do corpo humano. Essa glândula em formato de borboleta, localizada na parte frontal do pescoço, atua na produção de T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), fundamentais para o equilíbrio de processos como crescimento, metabolismo, fertilidade e regulação emocional.
Quando sua função se altera por algum motivo, a liberação desses elementos pode ficar desregulada, propiciando o surgimento de tais enfermidades.
Apesar de associadas à mesma origem, a diferença entre hipotireodismo e hipertireoidismo se encontra tanto na forma como a disfunção acontece, quanto nas causas e sintomas.
Entenda como diferenciar hipotireoidismo e hipertireoidismo
A principal distinção entre as duas condições, como esclarece o Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro, está justamente na quantidade dos hormônios tireoidianos.
O hipertireoidismo ocorre quando eles ficam em excesso, gerando uma aceleração metabólica. É comumente desencadeado pela Doença de Graves – que também provoca alterações nos olhos e na pele –, mas outros fatores podem influenciar, como inflamações na região, uso de certos medicamentos ou até tumores.
Ansiedade, insônia, irritabilidade, sudorese excessiva, taquicardia, aumento das idas ao banheiro e queda de cabelo são alguns dos sintomas.
Por outro lado, o hipotireodismo ocorre diante da queda hormonal, portanto, deixa o corpo mais lento, com sinais como cansaço constante, intestino preso, aumento de peso, pele ressecada, menstruação irregular e diminuição da memória. Em alguns casos, também pode ser a porta de entrada para a depressão.
Entre suas possíveis causas estão a Tireoidite de Hashimoto (patologia autoimune), remoção parcial ou total da tireoide ou tratamentos com iodo radioativo.
Algumas crianças já nascem sem a glândula ou com um funcionamento deficiente, quadro chamado de hipotireoidismo congênito, que pode ser identificado logo nos primeiros dias pelo Teste do Pezinho.

Hipotireoidismo e hipertireoidismo têm algo em comum?
Geralmente, ambos provocam aumento do volume da estrutura tireoidiana — enfermidade chamada de bócio — e podem surgir em qualquer fase da vida, explica a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Estimativas da entidade indicam que cerca de 10% das mulheres acima dos 40 anos apresentam alguma questão do tipo e essa taxa cresce com o avanço da idade, alcançando 20% após os 60 anos.
Ainda assim, pessoas de todos os sexos e faixas etárias estão sujeitas e a detecção é feita por meio de exames de sangue e avaliação clínica, o que reforça a importância de um acompanhamento médico regular.
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Hipotireodismo é o mais prevalente
Segundo a SBEM, entre as duas situações, a baixa produção hormonal é mais frequente. Sendo assim, o hipotireoidismo afeta cerca de 8% a 12% dos brasileiros.
Vale ressaltar que ele não tem cura, porém, pode ser manejado eficientemente com reposição hormonal via oral – que varia na dose conforme o grau e deve ser mantida pelo resto da vida.
Dessa forma, os sintomas também são controlados e a qualidade de vida é preservada, evitando impactos mais graves, como a infertilidade, por exemplo.
Cuidados e assistência médica são fundamentais
Diante de qualquer mudança persistente no ritmo do corpo, como variações de peso, sono, disposição ou batimentos cardíacos, é recomendável buscar avaliação com um endocrinologista. O diagnóstico precoce impede complicações e facilita abordagens que restabelecem o equilíbrio do organismo.
Distúrbios da tireoide nem sempre podem ser prevenidos, mas medidas simples ajudam a reduzir os riscos, como:
- ter uma alimentação balanceada;
- evitar o uso indevido de hormônios;
- realizar exames periódicos, principalmente mulheres com histórico familiar ou em idade fértil.
Lembrando que reconhecer a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo permite agir com mais agilidade diante de sinais de alerta. Quanto antes o acompanhamento for iniciado, maiores as chances de manter a função da glândula sob controle, contribuindo para o bem-estar em longo prazo.
Fontes:
[…] hipotireoidismo e hipertireoidismo (redução e aumento da produção de hormônios da tireoide, respectivamente); […]
[…] hipotireoidismo congênito: condição médica em que o bebê já nasce com alterações na produção de hormônios da tireoide, glândula localizada no pescoço. Pode afetar o desenvolvimento da criança e pode causar distúrbios mentais e neurológicos; […]
Há 25 anos atrás fui diagnosticada com hipotireoidismo.Sempre tomei o Purana, 100,112,125, isso devido a oscilações.Ontem depois de uma consulta o que era hipotireoidismo passou a ser hipertiroidismo.
O que pode ter acarretado isso?
Obrigada. Deus abençoe!
[…] hipotireoidismo; […]
[…] excluir condições como tireoide, hipertireoidismo ou condições metabólicas, podem ser solicitados exames de sangue. Nos quadros mais complexos a […]
[…] Isso resulta no comprometimento da produção adequada dos hormônios da estrutura, o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina). E, como tende a ser uma manifestação silenciosa no início, essa desregulação ainda pode resultar em outros diagnósticos associados, como o hipotireoidismo. […]
[…] importante não confundir hipotireoidismo com hipertireoidismo. No último caso, acontece o contrário, ou seja, há uma produção excessiva dos hormônios […]
[…] quadros aceleram o gasto energético ou comprometem a absorção de nutrientes, como hipertireoidismo, diabetes, doenças intestinais inflamatórias e tuberculose, por […]
[…] questões na tireoide (hipotireoidismo ou hipertireoidismo); […]