Dicas práticas para manter a sanidade mental no dia a dia

Embora não seja tão fácil de definir, a sanidade mental é tão importante quanto a saúde física para o bem-estar geral. Tal capacidade influencia diretamente a forma como alguém pensa, sente e age, afetando suas relações, desempenho no trabalho e qualidade de vida.
Por isso, acaba sendo é uma busca constante para pessoas de todas as faixas etárias, em diferentes contextos sociais. Diante disso, vale a pena conhecer alguns aspectos capazes de influenciar positivamente essa dimensão.
Tudo o que o conceito de sanidade mental engloba
De modo geral, o termo está relacionado ao equilíbrio emocional e psicológico que permite a cada um dar conta dos desafios diários.
Quando esse balanço esperado existe, se torna mais fácil tomar decisões, desenvolver vínculos interpessoais saudáveis e enfrentar as pressões provenientes de diversas áreas.
Em certa medida, o uso desse conceito de sanidade está relacionado com a definição corrente de “saúde mental”.
Na prática, isso significa que ele deve ir além da mera ausência de um transtorno, como orienta a Organização Mundial da Saúde.
De acordo com o órgão internacional, a boa saúde mental é um estado que permite a cada indivíduo lidar com o estresse, além de usufruir das suas capacidades e contribuir para a sua comunidade.
O impacto dos prejuízos ao bem-estar psicológico
As estimativas apontam que uma em cada oito pessoas em todo o mundo convive com alguma disfunção psicológica. Os quadros depressivos e ansiosos ocupam geralmente os postos destacados quando se aborda o tema.
No Brasil, os cálculos mostram que as condições psicológicas já respondem por parte dos quadros crônicos, assim como de afastamento profissional. Em 2024, houve um crescimento de 67% em relação a 2023 de ausências por conta de diagnósticos psiquiátricos, segundo dados do Ministério da Previdência Social.
Apesar de tudo, nem sempre é possível prevenir um processo de adoecimento. Ele é resultado da interação de inúmeros fatores (que vão desde a carga hereditária até o histórico de experiências de vida) e muitas vezes demora meses, ou até anos, para se tornar perceptível.
Com o Cartão dr.consulta, é possível ter acesso a uma rede completa de profissionais especializados em saúde mental, incluindo psicólogos e psiquiatras, com valores mais acessíveis para suas consultas.
O acompanhamento fica ainda mais completo com descontos em exames que podem ser necessários durante o tratamento. E tem mais: com o programa Viva Bem é possível receber suporte personalizado de uma equipe multidisciplinar o que torna o cuidado emocional mais próximo:
Como fortalecer a sanidade mental no cotidiano

A lista abaixo pode ser um ponto de partida para fortalecer esse pilar do bem-estar, que inclui hábitos que devem ajudar a:
- estabelecer uma rotina de sono adequada;
- praticar exercícios físicos com regularidade;
- priorizar uma alimentação equilibrada;
- cultivar relacionamentos saudáveis;
- gerenciar a tensão cotidiana;
- implementar limites frente às demandas do dia a dia;
- encontrar maneiras de estimular a mente;
- entender qual a hora de buscar auxílio.
1 – Estabelecer uma rotina de sono adequada
Um repouso de qualidade é essencial para o funcionamento adequado do corpo. Para adultos, dormir entre sete e nove horas por noite regula o humor, melhora a concentração e reduz os níveis de estresse.
As chamadas medidas de higiene do sono são ótimas recomendações para quem quer fazer as pazes com o travesseiro. As orientações básicas incluem:
- manter horários regulares para adormecer e acordar;
- evitar telas (celular, computador, televisão) pelo menos uma hora antes de ir para a cama;
- criar um ambiente escuro e silencioso;
- se abster de café e outras bebidas estimulantes à noite.
As noites em claro ou a dificuldade para descansar podem ser um sinal de alerta para a busca por suporte especializado (com psiquiatras, por exemplo).
2 – Praticar exercícios físicos com regularidade
Movimentar o corpo libera endorfinas, hormônios altamente envolvidos na sensação de prazer. Além disso, o hábito melhora a autoestima e a autoconfiança, contribuindo assim a:
- reduzir sintomas de ansiedade;
- melhorar o humor;
- aumentar a disposição;
- favorecer um sono satisfatório.
Mais do que o tipo de esforço (caminhar, correr, andar de bicicleta) é a constância que conta: meia hora por dia já pode ser o suficiente para notar os benefícios.
3 – Priorizar uma alimentação equilibrada
A comida influencia diretamente na maneira como cada pessoa se sente e no jeito que o corpo funciona em cada uma das suas funções. Por isso, para garantir todos os nutrientes necessários, uma dieta balanceada deve privilegiar:
- frutas e verduras;
- proteínas magras;
- fontes saudáveis de carboidratos (grãos integrais, por exemplo)
- água em quantidade abundante.
Nessas horas, a supervisão de um nutricionista favorece bastante na escolha apropriada do que colocar no prato a cada refeição.
Opções alimentares saudáveis também parecem proteger a mente das demais consequências negativas associadas ao consumo regular de produtos industrializados ricos em sal, gordura, açúcar e aditivos químicos.
Ultimamente, vêm sendo encontrados vínculos entre uma maior ingestão dos chamados ultraprocessados (conhecidos pelas bolachas recheadas, pelos salgadinhos de pacote e pelas refeições congeladas vendidas no mercado) e um risco mais elevado de complicações na saúde mental.
4 – Cultivar relacionamentos saudáveis
Manter conexões sociais positivas contribui significativamente para a saúde mental. Reservar tempo para estar com família e amigos, participar de iniciativas em grupo e buscar criar vínculos significativos com outras pessoas.
Esses contatos também colaboram na construção de redes de apoio, que são essenciais para reforçar a percepção de que ninguém está sozinho, mesmo nos momentos difíceis.
5 – Gerenciar a tensão cotidiana
O estresse faz parte da vida em diversos cenários. Contudo, existem formas de administrá-lo e dar vazão à pressão acumulada:
- adotar técnicas de respiração ou mesmo meditação;
- fazer pequenas pausas durante o dia;
- organizar tarefas por prioridade; saber compartilhar responsabilidades.
6 – Implementar limites frente às demandas do dia a dia
Saber dizer não quando necessário e determinar barreiras saudáveis nas relações sociais e profissionais é indispensável para preservar a sanidade mental. Isso inclui:
- definir horários para trabalho e descanso;
- promover a desconexão digital, deixando de lado as notificações do celular no horário de folga;
- evitar sobrecarga de compromissos;
- respeitar a individualidade e o espaço de cada um.
7 – Encontrar maneiras de estimular a mente
Exercitar o foco, a atenção e a capacidade de resolver situações com atividades que exigem concentração coopera no aprimoramento de novas habilidades e também a relaxar. Por isso, vale a pena investir:
- na leitura;
- em jogos de raciocínio (sozinho ou em grupo);
- em hobbies e afazeres manuais que proporcionem prazer e diversão.
8- Entender qual a hora de buscar ajuda
É importante reconhecer os momentos em que o apoio especializado se torna necessário. Ele pode ser fornecido sobretudo por meio do acolhimento de psiquiatras e psicólogos. Alguns sinais que indicam essa necessidade:
- alterações significativas no sono ou apetite;
- tristeza persistente;
- dificuldade para realizar obrigações cotidianas;
- pensamentos negativos recorrentes;
- isolamento social.
O acompanhamento desses profissionais pode auxiliar a desenvolver estratégias efetivas para lidar com as emoções e desafios da vida, além de tratar questões já presentes. Portanto, esses devem ser vistos sempre como mais elementos capazes de contribuir com a sanidade mental.
Fontes: