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Como prevenir a hipertensão? 7 dicas para colocar em prática

Na imagem é possível ver os braços de uma mulher tendo a pressão aferida por um profissional da saúde. Ambos são brancos.

Caracterizada por valores acima de 140/90 mmHg da pressão arterial (PA), a condição é considerada crônica e gera preocupações por ser a porta de entrada para complicações. Entre elas, o acidente vascular cerebral (AVC), infartos, aneurismas e insuficiência renal e cardíaca.

Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que, atualmente, cerca de 45% dos brasileiros entre 30 e 79 anos convivem com ela – o que equivale a aproximadamente 50 milhões de pessoas. Estudos também mostram que a maior prevalência de diagnósticos é entre mulheres. 

Todos esses números refletem a importância do acompanhamento médico regular e de saber como prevenir a hipertensão com alguns hábitos simples que garantem a proteção da saúde e uma vida mais saudável.

Entendendo as causas do aumento da PA

As Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial explicam que esse quadro clínico é multifatorial. Ou seja, é influenciado por diferentes aspectos, sendo eles fisiológicos (do funcionamento do organismo), comportamentais e/ou relacionados a outras condições de saúde preexistentes. Portanto, os fatores de risco podem incluir:

Imagem ilustrativa (iStock)

Dicas para prevenir a pressão alta

A prevenção envolve o controle da PA e dos fatores que afetam diretamente a variação dos seus índices. As Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial indicam os seguintes cuidados:

1. Monitorar a PA regularmente

A pressão alta muitas vezes se desenvolve de forma silenciosa e sem manifestar sintomas visíveis até atingir níveis mais perigosos. 

Quando os sinais ocorrem – geralmente nos momentos de pico – a pessoa costuma sentir dor de cabeça (cefaleia), vômito, falta de ar, agitação, zumbidos, tontura e visão embaçada. Por isso, é necessária uma avaliação constante como parte dos check-ups de saúde para acompanhar as variações da PA e evitar esse cenário.

A medição, que pode ser realizada em casa, no consultório médico ou em um ambiente hospitalar – pelo menos uma vez ao ano – é fundamental para detectar alterações antes que elas possam causar danos. 

Se os valores se mostrarem elevados, o médico pode recomendar exames adicionais, como a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) ou a Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA), para confirmar o diagnóstico.

Com o Cartão dr.consulta, é possível ter acesso a exames e consultas com profissionais de diferentes áreas da saúde – incluindo o cardiologista, que é o especialista indicado para cuidar de condições cardiovasculares associadas à elevação da PA. 

Além disso, o programa Viva Bem oferece suporte com um time multidisciplinar via WhatsApp para tirar dúvidas sobre o cuidado com a pressão alta, diabetes e colesterol alto (dislipidemia) e realizar consultas de enfermagem on-line.

2. Controlar condições associadas, estresse e peso corporal

Os cuidados corretos e necessários com o diabetes, a obesidade e o colesterol alto são essenciais, considerando que são quadros que andam lado a lado com a hipertensão, potencializando a sua manifestação (e vice-versa).

Qualquer redução de peso, mesmo que modesta, já ajuda a diminuir a pressão arterial em indivíduos diagnosticados peso acima do ideal.

Em paralelo, é recomendado também buscar técnicas de relaxamento no dia a dia, como exercícios de respiração, meditação e momentos de lazer.

Isso porque situações de estresse intenso ou prolongado estimulam a liberação de hormônios que aumentam a frequência cardíaca e estreitam os vasos sanguíneos (elevando a PA). 

3. Manter uma alimentação balanceada 

Esse é um hábito saudável conhecido e sempre presente nas recomendações para a prevenção de todos os agravos de saúde. Uma dieta equilibrada inclui:

A orientação de um nutricionista pode ajudar a montar um plano alimentar mais adequado às necessidades e preferências de cada paciente.

4. Evitar o tabagismo

O tabaco (consumido em cigarros tradicionais, eletrônicos, narguilés, cachimbo ou charuto) possui substâncias tóxicas que causam o estreitamento e a inflamação das artérias, dificultando o fluxo sanguíneo. 

Além disso, esse hábito acelera o processo de acúmulo de placas de gordura nas artérias (aterosclerose), que é um dos principais fatores de risco para complicações cardíacas. 

Nesse sentido, evitar o uso de qualquer forma de tabaco e, principalmente, deixar de fumar são passos importantes para manter a pressão arterial em níveis saudáveis.

5. Praticar exercícios

Os benefícios da atividade física são inúmeros para todo o organismo, inclusive para evitar o aumento da PA. Caminhar, nadar, andar de bicicleta e fazer musculação são alguns dos exercícios possíveis que atuam de forma eficaz neste cenário. 

Porém, vale ressaltar que, não é só o tipo de atividade que importa, mas também o tempo dedicado a esse momento de autocuidado: os órgãos de saúde indicam pelo menos 150 minutos por semana.

Imagem ilustrativa (iStock)

6. Moderar o consumo de álcool

O álcool, por sua vez, promove o enrijecimento das paredes dos vasos sanguíneos, prejudicando a circulação.

Portanto, a redução gradual de sua ingestão, em especial para as pessoas que consomem grandes quantidades de bebidas alcoólicas com frequência, gera grandes impactos positivos para o corpo.

7. Cuidados com o café 

Embora não esteja diretamente relacionado ao desenvolvimento da hipertensão crônica, sua ingestão deve ser moderada para controlar picos de pressão.

Isso porque a cafeína pode aumentar temporariamente a PA, especialmente em pessoas que não consomem a substância regularmente. O ideal é evitar ou limitar o consumo a uma ou duas xícaras de café por dia.

Adotando essas práticas simples e preventivas no cotidiano, é possível sentir os impactos positivos em todo o corpo, cuidar da saúde no geral e, principalmente, manter a pressão arterial sob controle. Assim, a tranquilidade e a qualidade de vida são garantidas no agora e para o futuro.

 Fontes:

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