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Saiba como diferenciar a preocupação do estado ansioso

dr.consulta - mulher m estado ansioso no escritorio

A ansiedade é uma resposta natural do organismo para se preparar e reagir a situações de risco ou desafio. 

No entanto, é essencial saber diferenciar uma simples preocupação, geralmente muito comum e temporária, de um quadro ansioso, que pode ser mais complexo e demandar atenção especial.

Isso porque a ansiedade, quando em excesso, deixa de ser uma reação normal para se tornar algo prejudicial ao corpo e à mente, impactando negativamente na qualidade de vida e no bem-estar do indivíduo. 

Por isso, entender as diferenças e os sinais é o primeiro passo para lidar com essa questão de forma saudável e eficaz.

Diferença entre preocupação e ansiedade 

Pensar antecipadamente sobre um assunto ou situação é uma forma da mente demonstrar preocupação. Segundo o Psychology Tools, essa manifestação pode ocorrer de duas maneiras principais:

Embora a preocupação seja uma parte normal da vida, ela exige atenção quando interfere na qualidade de vida e evolui para um estado ansioso. 

A ansiedade é classificada como uma condição mental, de acordo com a 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), e é caracterizada por sintomas como:

Quando procurar ajuda profissional

Se as crises de ansiedade estiverem afetando significativamente a vida da pessoa, é fundamental buscar ajuda de um especialista. O tratamento geralmente envolve psicoterapia, que pode ser complementada com medicamentos prescritos por um psiquiatra, quando necessário.

O Cartão dr.consulta permite o acesso a diferentes exames e profissionais da saúde – como psicólogos e psiquiatras. Com ele, o paciente também pode fazer uso do programa Cuidar da Mente, que oferece suporte e orientações sobre saúde mental e bem-estar com um time multidisciplinar.

Fatores que contribuem para a ansiedade

Os gatilhos para que uma pessoa fique ansiosa podem variar. Entretanto, alguns hábitos e situações específicas estão diretamente relacionados ao aumento do risco de desenvolver a condição. Entre eles:

Alimentação inadequada

Um estudo publicado no The British Medical Journal revelou que cerca de 48% dos casos de ansiedade estão associados a uma dieta rica em alimentos ultraprocessados. 

Isso acontece porque o consumo excessivo pode provocar outros fatores que aumentam o estresse emocional, como deficiência nutricional, alteração nas respostas imunológicas, hormonais e químicas, comportamentos alimentares (por exemplo, a compulsão), entre outros.

Sedentarismo

A ausência de exercícios físicos aumenta o risco de transtornos mentais, como ansiedade e depressão, também por causa de possíveis reações físicas, biológicas ou emocionais.

De acordo com o Jornal da USP, a prática regular de atividade física reduz os riscos de condições relacionadas ao humor, incluindo o Alzheimer.

Consumo excessivo de bebidas alcoólicas

A OMS alerta que o consumo de álcool está associado a mais de 200 enfermidades e lesões devido aos seus impactos no organismo.

Entre elas, estão os transtornos mentais e comportamentais, como ansiedade e dependência química, além de condições como a cirrose hepática e as cardiovasculares.

Cafeína

Enquanto doses moderadas de cafeína podem melhorar o estado de alerta, o consumo excessivo pode levar a sintomas de ansiedade, incluindo nervosismo e irritabilidade, informa estudo da Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação.

Como aliviar os sintomas da ansiedade no dia a dia

De acordo com especialistas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, algumas medidas simples podem ajudar a amenizar o estado ansioso, como:

Fontes

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