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Blog dr.consulta / Saúde de A-Z / Entenda o que é corticoide e como garantir o uso correto
Saúde de A-Z

Entenda o que é corticoide e como garantir o uso correto

Compreender o que é corticoide faz toda a diferença para ter ciência das indicações e os possíveis efeitos colaterais...
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dr.consulta
19, dez de 2024
11 minutos para ler
Entenda o que é corticoide e como garantir o uso correto

Compreender o que é corticoide faz toda a diferença para ter ciência das indicações e os possíveis efeitos colaterais em diversas situações médicas.

Como qualquer medicação, o uso desse tipo de substância precisa seguir a prescrição de um profissional de medicina. É ele quem vai determinar a dose, a forma e o tempo de tratamento, além de fornecer a orientação sobre potenciais reações adversas.

Como os corticoides funcionam

Também chamados de corticosteroides, eles atuam regulando a resposta inflamatória, influenciando a atividade do hormônio cortisol que normalmente é produzido naturalmente pelo corpo em diversos momentos.

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Parte dessas situações envolve agressões a órgãos e tecidos (a pele, os tendões e as articulações, entre outros) em contextos que incluem infecções causadas por microrganismos, lesões ou mesmo a presença de substâncias estranhas, às quais as defesas naturais julgam ser necessário eliminar.

Por mais importante que seja, a reação pode sair do controle. Nesses momentos, os corticoides atuam justamente para regular a intensidade dessa resposta, contribuindo para a recuperação necessária.

Formas de apresentação dos corticoides

dr.consulta - o que é corticoide, medicamentos, tomar medicamentos, tratamentos
Imagem ilustrativa (GettyImages)

Existem vários medicamentos dessa classe. Todos eles têm em comum o fato de que seus nomes terminam em “ona”.

A variedade também aparece na apresentação deles (ou seja, na maneira como uma substância é disponibilizada em farmácias e hospitais e aplicado no indivíduo com tal demanda). Assim, é possível encontrá-los em:

  • comprimidos para serem ingeridos pela boca;
  • pó, que é inalável (como acontece em bombinhas de asma);
  • pomadas e cremes, para ser aplicados sobre a pele, incluindo determinados tipos de lesão (cortes, feridas e picadas de inseto);
  • gotinhas, que costumam ser a opção adotada quando o remédio precisa ser aplicado nos olhos (através de colírios), nas narinas ou nos ouvidos;
  • soluções intramusculares ou intravenosas, que são aplicadas por uma injeção. Tal alternativa tende a ser mais relevante em emergências.

Com raras exceções (em geral, envolvendo algumas pomadas para cortes), a maioria dos corticoides é vendida apenas com prescrição médica. Isso significa que é preciso apresentar uma receita no balcão da farmácia para concluir a aquisição.

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Quase sempre, a indicação dos corticoides ocorre para a necessidade de controlar condições associadas a estados inflamatórios, sendo receitados em quadros como:

  • crises alérgicas;
  • rinites e sinusites;
  • asmas e outras alterações que atingem os pulmões e demais estruturas do trato respiratório;
  • complicações dermatológicas, sobretudo dermatites e urticárias;
  • síndrome do intestino irritável e demais condições inflamatórias intestinais (doença de Crohn, por exemplo);
  • artrite reumatoide;
  • lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças autoimunes;
  • gota;
  • determinados tipos de conjuntivite, sobretudo quando a inflamação é intensa;
  • disfunções na glândula adrenal, que produz naturalmente o cortisol;
  • esclerose múltipla.

O que muda em cada situação é o tipo de corticoide escolhido para a finalidade desejada, a dose recomendada e o tempo necessário para a terapia.

Condições que surgem de uma hora para outra, como acontece com parte substancial das inflamações, são tratadas geralmente com doses maiores, mas por um período bem curto. Já os cenários crônicos dependem de porções menores do remédio, mas por intervalos mais alongados.

De qualquer maneira, a versatilidade desses fármacos faz com que eles sejam recursos importantes para determinados especialistas. 

É o caso dos reumatologistas, que têm à disposição nessas substâncias uma ferramenta para lidar com deficiências autoimunes, em que as barreiras de defesa atacam o próprio corpo.

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Os efeitos colaterais mais comuns durante o tratamento

Embora sejam eficientes no propósito, os corticoides podem desencadear uma série de reações desagradáveis. As mais comuns são:

  • sensação de inchaço, principalmente no rosto por conta da retenção de líquidos;
  • ganho de peso;
  • aumento da pressão arterial;
  • maior risco de infecções por conta da redução das defesas do organismo;
  • elevação do nível glicêmico e descompensação do diabetes;
  • complicações oftalmológicas, como glaucoma e catarata;
  • oscilações do humor;
  • ampliação da fragilidade dos ossos, causando fraturas ou mesmo osteoporose;
  • disfunções gastrointestinais, incluindo náuseas e vômitos;
  • síndrome de Cushing, uma condição metabólica causada por altos níveis de cortisol.

A maior parte dos efeitos colaterais mencionados desaparece assim que se para de usar o fármaco. Além disso, a intensidade dos desconfortos costuma estar relacionada à dose e ao número de dias e semanas em que há a utilização.

Dessa forma, o médico responsável pela prescrição tenta fazer com que o remédio seja utilizado em pequena quantidade, somente pelos dias necessários para garantir a recuperação adequada.

Portanto, é esperado que indivíduos que precisem de um uso crônico da medicação demandem um acompanhamento adequado permanentemente. Tal etapa é fundamental para fazer ajustes conforme a evolução do quadro.

Circunstâncias em há contraindicação aos corticoides

Do mesmo modo que existem efeitos colaterais, há situações em que a escolha deve ser reconsiderada. No entanto, vale a pena ter em mente os cenários em que isso costuma ocorrer:

  • quando há hipersensibilidade a qualquer componente (ou seja, chance de que o corpo não tolere algum item do remédio);
  • presença de infecções por fungos, bactérias ou vírus sem o devido controle;
  • diagnóstico prévio de osteoporose, glaucoma ou catarata;
  • casos de diabetes ou pressão alta difícil de manejar;
  • alterações cardíacas com crises recentes;
  • identificação de úlceras estomacais.

No caso de gestantes e lactantes, a medicação só é considerada pertinente quando os benefícios superam os riscos durante o desenvolvimento do bebê ou a amamentação. Logo, a avaliação do obstetra é indispensável mediante a queixa apresentada pela mulher.

Uma gestante com asma grave, por exemplo, pode receber a prescrição para continuar utilizando as bombinhas com corticoide. Nesse cenário, considera-se que os desdobramentos da enfermidade não tratada seriam maiores que os desdobramentos negativos.

Além disso, inaláveis tem menos chances de passar para o leite materno do que aquele administrado por via oral.

Possíveis interações medicamentosas

Outro aspecto que merece atenção é a maneira como os corticoides interagem com outros produtos farmacêuticos.

A isso se dá o nome de interação medicamentosa. Em casos específicos, as consequências de misturar duas ou mais substâncias são potencialmente sérias. Elas vão desde a redução da eficácia dos fármacos até o aumento das reações indesejadas.

Os itens que costumam interferir na ação de um corticoide e acrescentar riscos adicionais são:

  • substâncias que “afinam” o sangue;
  • anticonvulsivantes, utilizados para tratar crises convulsivas e epilepsias;
  • remédios prescritos para o controle do diabetes;
  • fármacos para combater a infecção por HIV/Aids;
  • vacinas de microrganismos vivos ou atenuados (como a da febre amarela, conforme reforça a Secretaria de Saúde de São Paulo).

Na dúvida, é fundamental consultar o médico responsável pela prescrição ou o farmacêutico que liberou o remédio mediante a receita.

Ao mesmo tempo, nunca é recomendado interromper o tratamento sem a devida supervisão, uma vez que isso compromete totalmente a eficiência prometida do corticoide prescrito e a própria saúde.

Fontes:

  • Anais Brasileiros de Dermatologia;
  • Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais;
  • National Health Service;
  • National Library of Medicine;
  • National Library of Medicine;
  • Revista Paulista de Reumatologia.

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