Quando procurar um cardiologista?
A Cardiologia é a especialidade médica que atua exclusivamente na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças e disfunções cardiovasculares, ou seja, que envolvem o coração e o sistema circulatório.
E os cuidados com o coração vão muito além de novo amor (embora isso também faça muito bem!). Entenda quando buscar assistência médica e os riscos de adiar essa decisão.
A saúde do coração em números: além dos batimentos cardíacos
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo: mais pessoas morrem anualmente por essas enfermidades do que por qualquer outra causa.
Só no Brasil, as mortes em decorrência dessa causa já somam mais de 79 mil casos em 2024. Os dados são do Cardiômetro, contador online desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Entre as que mais atingem a população, estão:
- acidente vascular cerebral (AVC);
- arritmia;
- doença arterial periférica (DAP);
- doença coronariana (isquêmica do coração);
- doença reumática cardíaca (DRC);
- hipertensão arterial ou pressão alta;
- infarto;
- insuficiência cardíaca;
- miocardiopatias.
E quando é necessário procurar um cardiologista?
Como está o seu coração?
Determinadas enfermidades do coração podem ser descobertas já nos primeiros anos. São as chamadas cardiopatias congênitas.
É preciso lembrar, no entanto, que as doenças cardiovasculares normalmente afetam também os vasos sanguíneos em qualquer outra fase da vida. Por isso, o acompanhamento regular com um cardiologista se faz tão importante.
Essa visita passa a ser obrigatória a partir dos 40 anos de idade. A recomendação vale tanto para homens, quanto para mulheres. No caso de pacientes dos grupos de risco, com histórico familiar ou os pacientes com doenças crônicas, essa rotina se estende até a terceira idade.
Primeiros sintomas
Os sinais de que o coração apresenta alguma anormalidade ou deficiência são, muitas vezes, bem perceptíveis e causam:
- cansaço excessivo e fadiga;
- dores no peito e no braço esquerdo;
- palpitações;
- visão embaçada;
- desmaios ou tonturas;
- dores de cabeça sem motivo aparente;
- falta de ar sem fazer algum esforço;
- ânsia, sensação de enjoo ou náuseas.
Exames comuns: como saber se o seu coração vai bem
Dependendo dos sintomas e para um diagnóstico preciso, o cardio (como também é chamado o cardiologista) solicitará exames básicos específicos. A intenção é ter uma visão mais ampla do quadro clínico e, por esse motivo, são avaliados diversos aspectos.
Normalmente, o check-up do coração inclui a realização de exames como:
- eletrocardiograma: analisa os batimentos cardíacos;
- ecocardiograma: é um exame de imagem do coração;
- teste ergométrico: analisa o “comportamento” do coração quando está em repouso e em movimento;
- MAPA 24 horas: analisa os picos de pressão arterial.
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Os tratamentos variar conforme o tipo e gravidade da doença cardiovascular e das suas consequências. Nem todas as doenças do coração são tratadas com medicamentos. Em certos diagnósticos como o de insuficiência cardíaca podem ser exigidos cirurgias ou até mesmo transplantes.
Prevenção
Fora a questão dos fatores genéticos, a adoção de hábitos mais saudáveis e as mudanças no estilo de vida podem garantir a saúde do seu coração. Em outras palavras, você pode reduzir as chances de ter essas doenças ou complicações relacionadas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) essas 5 práticas simples contribuem para essa qualidade de vida, no geral:
- mantenha uma alimentação balanceada. Isto é: evite gorduras ou frituras;
- diminua o consumo de bebidas alcóolicas e de cigarros;
- faça atividades físicas regularmente. Evite o sedentarismo;
- controle o seu peso. A obesidade é responsável por diversas comorbidades;
- durma bem.
Além disso, seguir as recomendações médicas prescritas pelo seu cardiologista e a agenda de consultas são essenciais!
Fontes: