Conheça as características mais comuns dos distúrbios do sono

Dormir apropriadamente é indispensável para a saúde, em todas as fases da vida. Mas na hora de colocar a cabeça no travesseiro e relaxar, os distúrbios do sono são um obstáculo e tanto.
De acordo com levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz em 2023, 72% dos brasileiros relataram algum impedimento para vivenciar noites bem-dormidas.
A definição do que é um distúrbio do sono
De modo geral, um transtorno relacionado ao descanso noturno é aquele conjunto de sintomas que interferem na qualidade, na quantidade e no período (considerando o intervalo de 24 horas) em que se consegue adormecer efetivamente.
Com isso, o indivíduo passa a experimentar consequências negativas no bem-estar e na funcionalidade (ou seja, o potencial de dar conta das tarefas).
Pouco a pouco, isso compromete o ânimo e provoca alterações emocionais de diferentes naturezas, com reflexo também na parte física.
É sabido, por exemplo, que quem dorme mal não tem só mais chances de passar por um episódio depressivo como desenvolver um quadro de diabetes ou de hipertensão arterial em algum momento da vida.
O processo por trás disso está na desregulação metabólica que tem como gatilho justamente a falta de sono. Mais do que um intervalo para recarregar as baterias, tal descanso é responsável por diversos recursos essenciais para o pleno funcionamento do organismo.

Os principais transtornos do sono
A insônia é o primeiro tipo de complicação que vem à cabeça no instante em se pensa no assunto, mas ela não é a única. A capacidade de dormir é constantemente afetada por variadas alterações, algumas menos comuns que os outros.
Insônia
Caracterizada por dificuldade em iniciar, manter ou consolidar o sono, apesar de condições adequadas para isso.
Isso só se faz presente, vale ressaltar, entre quem tem a oportunidade de fechar os olhos e descansar. Quem fica acordado porque quer ou precisa ficar desperto apresenta privação de sono, mas não esse distúrbio.
Como consequência, surgem fadiga, deficiências cognitivas e prejuízo no funcionamento diário. Geralmente está associada a: estresse, ansiedade, depressão ou hábitos inadequados para o adormecimento. No mais, ela pode ser aguda (curta duração) ou crônica (persistente por mais de três meses).
Transtorno de hipersonolência
Aqui há sonolência excessiva durante o dia, mesmo após um sono noturno adequado (de ao menos sete horas entre adultos).
Assim sendo, há prejuízo no foco, confusão mental ao despertar e necessidade de cochilos frequentes.
O transtorno aparece isoladamente ou associado a outras condições como depressão, uso de substâncias ou outras disfunções do sono.
Narcolepsia
Nesses casos há ataques que tornam praticamente inviável permanecer desperto, independentemente se o indivíduo dormiu, ou não, na noite anterior.
Em alguns casos também causa a perda súbita de força muscular, além de paralisia do sono e alucinações.
O Cartão dr.consulta proporciona acompanhamento completo para sua saúde mental em todas as fases da vida, garantindo valores diferenciados em consultas com médicos especialistas e outros profissionais da área, bem como em uma lista de exames fundamentais para o acompanhamento contínuo.
Já o programa Cuidar da Mente complementa o atendimento com uma equipe especializada, oferecendo orientações personalizadas e esclarecendo dúvidas.

Distúrbios do sono relacionados à respiração
Como o nome indica, são obstruções respiratórias, levando à fragmentação do sono (se acorda sem perceber) e sonolência diurna.
Mais conhecida, a apneia obstrutiva do sono ocorre diante do bloqueio parcial ou total das vias aéreas superiores (que levam o ar do nariz aos pulmões).
Já a apneia central do sono é resultado da falha do cérebro em enviar sinais adequados para os músculos respiratórios.
Mais rara, a hipoventilação relacionada ao repouso noturno é designada por uma baixa circulação de ar enquanto se está inconsciente, levando ao acúmulo de dióxido de carbono no sangue.
Distúrbios do ritmo circadiano do sono-vigília
Nome dado a transtornos em que o relógio biológico não está sincronizado com o ciclo natural de luz e escuridão (dia e noite).
Gostar de acordar um pouco mais cedo ou mais tarde é natural, mas aqui o atraso ou a antecipação da hora de ir dormir e de se levantar é significativa, gerando rotinas inconsistentes e desafios para se adequar aos compromissos sociais.
Parassonias
Esse grupo engloba comportamentos anormais, em diferentes estágios do ciclo do sono. Entre eles estão:
- o transtorno do sono REM, que dispara movimentos violentos junto dos sonhos, podendo causar lesões;
- o sonambulismo, que faz com que se realize atividades motoras complexas sem consciência;
- os terrores noturnos, que ocorrem no sono profundo, sobretudo de crianças, e provocam gritos, sudorese e agitação intensa, sem lembrança do episódio ao despertar;
- o transtorno do pesadelo, caracterizado por sonhos vívidos e angustiantes que frequentemente levam a despertares súbitos e lembrança detalhada do conteúdo do sonho.
Algumas parassonias desaparecem com o passar da vida, já outras exigem acompanhamento profissional constante.
Transtornos do movimento relacionados ao sono
O principal exemplo dessa categoria de distúrbio é a síndrome das pernas inquietas. Ela causa um desejo incontrolável de mover os membros, piorando ao descansar ou se deitar.
Em paralelo, pode haver a sensação de formigamento, dor e a impressão de que há alguém puxando da cintura para baixo. A condição prejudica a qualidade de vida ao provocar sonolência e fadiga.
O que explica o desenvolvimento de um transtorno do sono
Dormir parece algo simples. Mas para entrar no estado em que corpo e mente alcançam relaxamento uma série de mecanismos do organismo precisa funcionar corretamente. A partir disso, entre os fatores que atrapalham essa equação estão:
- estresse, ansiedade e outras perturbações de humor;
- exposição à luz de telas (celular, TV etc.);
- ambientes desconfortáveis (quentes, com barulho);
- mudanças constantes no turno de trabalho, provocando uma rotina irregular;
- uso exagerado de cafeína, álcool e nicotina;
- exercícios físicos em horários inadequados (perto de dormir);
- viagens com alteração de fuso horário;
- efeitos colaterais de medicamentos;
- disfunções neurológicas;
- desequilíbrios hormonais.
Junto de tudo isso, quem tem um histórico familiar de distúrbios do sono, em teoria tem mais chances de ser afetado. Isso não é uma sentença definitiva, mas serve de alerta sobre os cuidados com o repouso noturno.
Os profissionais envolvidos no diagnóstico adequado
Os sintomas dos distúrbios do sono variam bastante. Mas sejam quais forem eles, a busca por ajuda deve ser considerada sempre que os sinais persistirem e não parecem apresentar melhora à medida que o tempo passa.
Psiquiatras e psicólogos são profissionais capazes de lidar com a maioria das queixas relativas à dificuldade para adormecer. No entanto, em inúmeras circunstâncias, o apoio de um neurologista é igualmente recomendado.
Além da avaliação do histórico, das queixas e de possíveis elementos prejudicando as noites, a polissonografia é um recurso frequentemente adotado nesses episódios.
Nesse exame, são utilizados eletrodos e dispositivos eletrônicos para monitorar o comportamento e os sinais vitais enquanto se dorme. Existem vários tipos de polissonografia e cada um deles compreende uma quantidade de horas e aspectos analisados.
De qualquer maneira, ela é útil para identificar a apneia, a narcolepsia e diversas parassonias.
As melhores formas para lidar com essas queixas
O tratamento para os distúrbios do sono frequentemente combina:
- mudanças no estilo de vida (o que é conhecido como higiene do sono);
- psicoterapia, que é útil em episódios de insônia associada a transtornos de saúde mental;
- uso de medicamentos (geralmente de modo pontual, com total supervisão médica);
- adoção de certos dispositivos (como máscaras de pressão positiva para reverter a obstrução causada pela apneia).
Toda terapia voltada para resolver queixas relativas ao sono depende da supervisão profissional, inclusive para saber se elas estão surtindo o efeito esperado.
Como implementar a higiene do sono no cotidiano
Mesmo sem qualquer diagnóstico, certas medidas ajudam consideravelmente quem sente que precisa dormir melhor. Elas podem ser colocadas em prática pela maioria das pessoas e envolvem:
- manter uma rotina com horários fixos para adormecer e acordar, inclusive nos finais de semana;
- evitar as telas por horas ou pelo menos minutos antes de deitar-se;
- criar um ambiente propício ao sono, com quarto escuro, silencioso e com temperatura agradável;
- deixar de lado a cafeína, a nicotina e o álcool pelo menos algumas horas anteriores à estabelecida para o descanso;
- adotar um ritual relaxante (ler, ouvir uma música tranquila, tomar um banho);
- incluir exercícios físicos na rotina, mas não muito tarde da noite;
- usar a cama apenas para dormir;
- levantar-se do leito se o adormecimento não vier em 20 minutos, já que isso evita ficar acordado remoendo pensamentos;
- expor-se à luz solar por alguns minutos todos os dias, o que ajuda a regular o relógio biológico.
Ainda que poucas coisas sejam tão importantes para a saúde quanto o repouso noturno, esse é um elemento que está sob risco permanente diante de cotidianos tão corridos.
Então vale a pena ter atenção com possíveis disfunções causadas pelos distúrbios do sono e recorrer à ajuda especializada quando preciso.
Fontes:
Boa tarde…Gostaria de saber quanto custa para fazer o exame de polissonografia? E qual a localização próximo a Itaquaquecetuba?
Olá, bom dia! Para conferir valores acesse nosso site http://www.drconsulta.com ou entre em contato com a nossa central de atendimento no (11) 4090-1510, opção 1.
Gostaria de saber o valor desse exame e como poderá ser feito,se a pessoa só dorme a poder de remédio,as vezes nem funciona.
Olá, bom dia! Para conferir valores acesse nosso site http://www.drconsulta.com ou entre em contato com a nossa central de atendimento no (11) 4090-1510, opção 1.
Um comentário importante: quem avalia apneia do sono é também o pneumologista, e mais importante ainda, é o médico com formação em medicina do sono o profissional mais indicado para avaliar e tratar. Se atentem, obrigada.
Importante: quem avalia apneia do sono é também o pneumologista, e mais importante ainda, é o médico com formação em medicina do sono o profissional mais indicado para avaliar e tratar. Se atentem, obrigada.
[…] privação de sono; […]
[…] perturbação do sono (dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo; sono agitado); […]
[…] É possível que a ansiedade cause alguns desconfortos físicos, como tensão muscular ou inquietação motora, aumento do suor, batimentos cardíacos acelerados, dificuldade de concentração, irritabilidade e distúrbios do sono. […]
[…] prejuízos no sono; […]
[…] distúrbios do sono. […]
A insônia acomete sempre as pessoas infelizes. Quem são as pessoas infelizes? As ansiosas. Em primeiro plano, as que não creem em Deus. As outras são: as portadores de doenças e enfermidades, físicas, mentais, emocionais e, espirituais. As abandonadas, em qualquer idade. As que não amam e não são amadas, as pessoas cruéis. As deficientes físicas, congênitas ou não, que não tenham bom entendimento espiritual, ricas ou pobres podem sentir-se infelizes. O sono vem fácil, para os alegres.
[…] mudanças no sono, dores de cabeça, cansaço extremo, tensão muscular, bem como alterações no […]
[…] categoria inclui alterações que afetam a quantidade e a eficácia do repouso noturno. Quem experimenta tal tipo de disfunção tem mais chances de apresentar desejo excessivo de dormir […]
[…] dor musculoesquelética generalizada com duração superior a três meses e sem motivo aparente, distúrbios do sono, cansaço e sensibilidade ao toque. Afeta mais mulheres e está relacionada ao sistema nervoso […]