Melhorar a memória é possível. Saiba como em 9 passos simples
As lembranças são uma das funções mais complexas do organismo e estão diretamente ligadas à identidade, ao aprendizado e à qualidade de vida.
Lapsos ocasionais no dia a dia são comuns, principalmente com o avançar da idade e as alterações naturais no sistema cerebral. Mas o Ministério da Saúde aponta que é possível melhorar a memória com atitudes simples.
9 práticas para preservar a mente ativa e saudável
De acordo com a Harvard Medical School, escolhas diárias e cuidados com a saúde têm impacto direto na preservação das ligações do cérebro, ajudando a retardar o declínio cognitivo. As principais são:
- praticar exercícios físicos regularmente;
- investir em uma alimentação equilibrada;
- dormir bem e respeitar o ritmo biológico;
- estimular o cérebro com novos aprendizados;
- acalmar os ânimos e fortalecer relações sociais;
- usar recursos de organização no dia a dia;
- apostar em técnicas de registros mentais;
- consultar um neurologista diante de sinais persistentes;
- prevenir o desgaste precoce do cérebro.
1. Praticar exercícios físicos regularmente
Movimentar o corpo é uma das formas mais eficazes de fortificar o órgão e a mente. A prática contínua aumenta a circulação sanguínea e a oxigenação, bem como estimula a formação de novas conexões entre neurônios (sinapses).
Segundo o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, caminhar, nadar, pedalar ou engajar-se em esportes contribui para mais atenção, concentração e raciocínio.
Pesquisas publicadas na revista Nature Metabolism mostram que a liberação de irisina durante o exercício favorece a plasticidade cerebral – fundamental para aprender e armazenar informações.
2. Investir em uma alimentação equilibrada
Não existe um alimento único capaz de turbinar a atividade neurológica, mas um padrão alimentar saudável protege a cognição.
A Harvard Medical School explica que, enquanto frutas, verduras, legumes, grãos integrais, peixes e oleaginosas oferecem nutrientes essenciais e reduzem processos inflamatórios, o excesso de açúcar, álcool e ultraprocessados tem efeitos contrários para a saúde do cérebro.
Nesse contexto, um profissional pode indicar o plano de dieta adequado, pensando nas necessidades individuais, histórico e estilo de rotina.
3. Dormir bem e respeitar o ritmo biológico
O repouso de qualidade é indispensável para consolidar e, consequentemente, melhorar a memória. Durante o descanso, o sistema nervoso central organiza os dados e conhecimentos adquiridos ao longo do dia e elimina resíduos metabólicos.
A recomendação médica da Academia Brasileira do Sono, é de sete a nove horas por noite, em ambiente silencioso e livre de estímulos como telas e luzes fortes, bem como outras práticas de higiene do sono.
O Cartão dr.consulta oferece acesso facilitado a consultas com especialistas, exames e acompanhamento contínuo. Essa estrutura garante mais segurança, comodidade e direcionamento em cada etapa da jornada.

4. Estimular o cérebro com novos aprendizados
Manter a mente ativa é essencial para o bom funcionamento. Ler, estudar, tocar instrumentos ou se divertir com jogos de lógica, por exemplo, reforçam conexões neurais.
A Harvard Medical School explica que exercícios mentais fortalecem células cerebrais e estimulam a comunicação entre elas.
Além disso, hobbies criativos e desafiadores também contribuem para o emocional, reduzindo o risco de esgotamento.

5. Acalmar os ânimos e fortalecer relações sociais
O estresse crônico é prejudicial, pois aumenta os níveis de cortisol, hormônio que compromete regiões como o hipocampo. Técnicas de relaxamento, meditação, yoga e respiração profunda equilibram o organismo.
Além disso, ter uma rede de apoio ativa protege a saúde cognitiva. Interações com familiares e amigos estimulam áreas relacionadas à linguagem, à emoção e à tomada de decisões, como destaca a American Psychological Association.
O apoio psicológico também faz parte desse cuidado já que sessões de psicoterapia ajudam a desenvolver estratégias para lidar com os sentimentos e elaborar lembranças.
6. Usar recursos de organização no dia a dia
Ferramentas simples como agendas e aplicativos evitam sobrecarga mental e liberam espaço para novos aprendizados.
Criar rotinas, colocar objetos em locais fixos e repetir informações em voz alta também reforçam a retenção.
Segundo a Harvard Medical School, diminuir as distrações e manter ambientes organizados facilita o foco e melhora a memória.
7. Apostar em técnicas de registros mentais
A Harvard Medical School cita que alguns métodos práticos auxiliam na fixação de fatos importantes e são formas de treinar diferentes áreas cerebrais:
- mnemônicos: associação de palavras a imagens ou frases criativas;
- chunking: dividir grandes listas em grupos menores;
- loci: imaginar um trajeto conhecido e posicionar mentalmente referências ao longo do caminho.
8. Consultar um neurologista diante de sinais persistentes
Esquecimentos ocasionais são normais, mas quando os lapsos começam a prejudicar atividades cotidianas, a avaliação médica é essencial.
Mudanças de humor, dificuldade em tarefas simples e problemas de linguagem podem indicar condições leves ou até diagnósticos relacionados a demências, como Alzheimer.
O especialista pode solicitar exames para investigação, como:
- avaliação neuropsicológica;
- ressonância magnética;
- tomografia;
- testes laboratoriais, pois ajudam a identificar deficiências de vitaminas (como B12) ou alterações hormonais relacionadas à memória.
Esses recursos tornam o diagnóstico mais preciso e permitem iniciar o acompanhamento adequado.
9. Prevenir o desgaste precoce do cérebro
A senescência (processo natural de envelhecimento do organismo) faz parte da vida. Mas quanto antes atividades saudáveis como as citadas forem adotadas, mais se favorece a plasticidade cerebral e se amplia a chamada “reserva cognitiva”, que protege contra perdas funcionais.
Cuidar do cérebro é investir não apenas em saúde mental, mas também em autonomia e bem-estar em todas as fases.
Fontes:
[…] com os outros estágios. Ela é essencial para o descanso do cérebro e a consolidação das memórias. Coincidentemente, é nesse período que ocorrem mais […]
[…] em zinco também contribuem para a função cognitiva, sendo indispensáveis para a formação de memórias e aprendizagem (ou seja, é fundamental para o bom desempenho infantil). Quando em baixas […]