Colesterol alto: tudo sobre o assunto
O colesterol é um tipo de gordura no sangue responsável por diversas funções em nosso organismo, tais como a formação dos hormônios sexuais e a síntese das membranas das células. Entretanto, quando está aumentado pode aumentar do risco das doenças que acometem o coração e todos os vasos sanguíneos e outros órgão também.
A prevalência desta doença tem aumentado e traz junto um aumento da doença coronariana que é o entupimento das artérias do coração.
Estima-se que no Brasil em torno de 38% dos homens e 42% das mulheres tenham colesterol alto (colesterol total maior que 200 mg/dl).
Conversamos com nosso Cardiologista Dr. Nemer L. Pichara para entender melhor sobre o assunto. Confira!
Quais são os sintomas do colesterol alto?
Os elevados níveis dessa gordura no sangue não provocam sintomas. Ao contrário do que muitos pensam, não provoca cansaço, falta de ar, palpitações ou dor de cabeça. Essa é uma doença que se manifesta silenciosamente. A única maneira de identificá-la é por meio de um exame de sangue e análise de um laboratório.
Quais são as consequências do excesso de colesterol?
Como vimos, essa doença não provoca nenhum tipo de sintoma, sendo importante o acompanhamento médico e exames de sangue regulares, a fim de verificar se os níveis de gordura no sangue estão adequados. No entanto, a ausência de sintomas não significa que o colesterol alto não possua consequências negativas para o organismo. O excesso de no sangue faz com que ele comece a se depositar nos vasos sanguíneos. Com o passar dos anos, é produzida uma placa gordurosa — chamada de ateroma — que acaba entupindo e dificultando, ou até mesmo impedindo, a adequada circulação do sangue.
Como Tratar?
O primeiro passo é a identificação da presença acúmulos no corpo ou de seus equivalentes e procurar os pacientes de alto risco para poder já trata-los.
Exemplos:
- Antecedente na família de doença arterial coronária (infarto, dor no peito).
- Doença cerebrovascular como o derrame (AVC).
- Dilatação das artérias como o aneurisma de aorta abdominal ou de seus ramos.
- Doença arterial periférica com piora da circulação nas pernas.
- Obstrução nas artéias do pescoço.
- Diabetes mellitus tipo 1 ou 2.
A segunda etapa a se verificar o risco de cada paciente e presença de fatores agravantes ou exames do coração alterados e depois, então, o seu médico pode avaliar a necessidade e o melhor tratamento.
Qual o tratamento?
Recomendações dietéticas
- Recomenda-se dieta com baixo teor de colesterol (alimentos de origem animal, leite e seus derivados, embutidos, frios, frutos do mar) e gorduras saturadas (carnes gordurosas, leite de coco, óleos de dendê). ?
- Deve-se substituir a gordura saturada pela insaturada (poli-insaturada – ômega 3 e 6 – e monoinsaturada – ômega 9). ?
- Os ácidos graxos ômega 6 são encontrados nos óleos vegetais de soja, milho e girassol. Encontra-se ômega 3 em vegetais e peixes de água fria. ?
- Os ácidos graxos poli-insaturados têm o inconveniente de reduzir também o HDL-c, o que não ocorre com os monoinsaturados (ômega 9) encontrados nos óleos de oliva e canola, abacate, além de castanhas, nozes, amendoins e amêndoas. ?
- Os ácidos graxos trans, encontrados na gordura hidrogenada (sorvetes, chocolates, bolos, margarinas, biscoitos crocantes), aumentam o LDL-c e o TG e reduzem o HDL-c, devendo seu consumo ser fortemente desencorajado. ?
- Os toesteróis (óleos vegetais) e as proteínas de soja auxiliam principalmente ?por reduzirem o LDL-c. ?
- Os antioxidantes encontrados nas verduras, frutas e bebidas ?derivadas da uva, reduzem a aterogenicidade do LDL-c. ?
Atividade física
- A prática de exercícios físicos aeróbios promove redução dos níveis plasmáticos de TG e aumento dos níveis de HDL-c, porém sem alterações importantes sobre as concentrações de LDL-c. ?
- Recomendam-se para indivíduos com doença grave no coração exercitarem após avaliação médica com seu cardiologista e, se possível, ser acompanhados nos serviços de reabilitação supervisionados. ?
- Os exercícios devem ser realizados de três a seis vezes por semana, em sessões com duração de 30 a 60 minutos. Recomenda-se como intensidade entre 60% e 80% da frequência cardíaca máxima, estimada pelo teste ergométrico (esteira).
Parar de fumar
Medida fundamental no combate ao colesterol. Recomenda-se acompanhamento médico para o tratamento, que consiste em terapias comportamental e medicamentosa.? Pode fazer parte do tratamento a reposição de nicotina e até uso de antidepressivos que somente seu médico pode avaliar o benefício em casa caso.
Tratamento com medicação
O tratamento é feito com medicações que atuam diminuindo o colesterol ruim e os triglicérides. Agende agora uma consulta com um cardiologista e deixe sua saúde em dia!
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