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Blog dr.consulta / Saúde da mulher / Saiba como reconhecer os sinais da depressão pós-parto
Saúde da mulher

Saiba como reconhecer os sinais da depressão pós-parto

Muitos sentimentos florescem não só durante a gravidez, como depois do nascimento do bebê. Com eles, também podem surgir...
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dr.consulta
17, mar de 2025
12 minutos para ler
Saiba como reconhecer os sinais da depressão pós-parto

Muitos sentimentos florescem não só durante a gravidez, como depois do nascimento do bebê. Com eles, também podem surgir consequências sobre a saúde que não devem ser deixadas de lado e a depressão pós-parto é uma delas.

Inclusive, ela talvez seja mais comum do que se imagina. Segundo estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mais de 25% das mães brasileiras apresentaram o quadro no recorte de seis a 18 meses seguintes à chegada de um filho.

Nesse cenário, a abordagem correta passa por entender quais são os sinais desse transtorno mental e saber como diferenciá-lo de outras condições eventualmente presentes na jornada materna.

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Entenda o que define a depressão pós-parto

O puerpério (meses que seguem o parto) gera profundas mudanças no cotidiano, nas perspectivas e até no modo como a mulher se relaciona com o mundo ao seu redor.

Logo, é natural que ela se sinta frágil ou triste. Igualmente, esse é um período de importantes flutuações hormonais, no qual o corpo retoma seu estado anterior à gestação. Porém, é necessário ter atenção à persistência dessas sensações desagradáveis.

Desse modo, a depressão pós-parto fica caracterizada quando existem sintomas com maior grau de intensidade que continuam com o passar das semanas seguintes ao nascimento, impedindo a retomada da rotina.

Elementos que contribuem para o desenvolvimento do transtorno

Como outras disfunções psíquicas, a depressão pós-parto é resultado de vários fatores. Existe uma combinação de aspectos genéticos, fisiológicos e ambientais que interagem até que ela se faça presente.

Ademais, não há nada que determine com 100% de segurança que uma mãe será afetada. Porém, entre elementos que pesam negativamente na equação estão:

  • oscilações hormonais;
  • isolamento social;
  • sono ruim por conta dos cuidados maternos;
  • falta de redes de apoio (sejam elas formadas por familiares, pelo parceiro pai da criança ou pelos amigos);
  • limitações físicas durante ou após o parto;
  • histórico familiar de depressão ou outros transtornos mentais;
  • episódios passados de complicações de saúde mental (incluindo crises depressivas, de ansiedade ou um transtorno disfórico pré-menstrual, um que proporciona alterações mais intensas que a tensão pré-menstrual “convencional”);
  • situações de vulnerabilidade social (violência doméstica, dificuldades financeiras, conflitos dentro da família).

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aponta que normalmente tais desequilíbrios aparecem em até seis semanas depois do trabalho de parto. Em alguns casos, elas surgem antes e já se manifestam ao longo da gravidez.

Não por menos, especialistas chamam o quadro de depressão perinatal (ou seja, que atravessa todo o pré-natal e prossegue em seguida).

Nessa fase da vida, o Cartão dr.consulta pode ajudar na promoção de uma qualidade de vida, oferecendo acesso aos cuidados de saúde com descontos e maior comodidade a diferentes especialidades médicas, além de uma lista grande de exames.

Junto a tudo isso, o programa Cuidar da Mente mantém canais de atendimento para solução de dúvidas e orientação personalizada frente aos desafios na atenção com a saúde mental. Conheça todos os benefícios da assinatura:

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Os sintomas mais destacados desse transtorno de saúde mental

dr.consulta - mãe com bebê pequeno no colo, com sintomas de depressão pós-parto, se dividindo entre as atividades pessoais e profissionais
Imagem ilustrativa (GettyImages)

Em resumo, a depressão pós-parto combina os desarranjos depressivos que atingem pessoas de ambos os sexos em qualquer fase da vida com disfunções relativas ao cuidado e ao vínculo materno. Dessa forma, é frequente notar:

  • tristeza persistente;
  • cansaço e falta de energia para realizar tarefas corriqueiras;
  • diminuição do prazer com coisas antes prazerosas;
  • redução ou aumento do apetite;
  • sono excessivo ou insônia;
  • ansiedade;
  • sentimento de culpa, inutilidade ou de que não é capaz de criar o filho;
  • irritabilidade acentuada;
  • vontade constante de chorar;
  • rejeição ao bebê;
  • ideações de morte ou intenção súbita de causar algum mal à criança.

Em casos raros (costumeiramente associados a presença de um transtorno afetivo bipolar ou de episódios depressivos anteriores), ocorre a evolução para a chamada psicose pós-parto.

Os traços psicóticos trazem confusão mental e alucinações (a pessoa acha que está ouvindo, sentindo o cheiro ou vendo algo que não existe). 

Além disso, acontecem delírios (acreditar em algo que não é real), despersonalização e a desconexão total com o recém-nascido.  Na ausência da devida reversão, existe ainda o risco de circunstâncias de violência gravíssimas.

A diferença da depressão pós-parto para o baby blues

Esse termo em inglês representa uma condição comum em quem acabou de ter filhos. Ela surge na forma de uma melancolia confundida com a depressão no puerpério.

As alterações mais frequentes incluem choro fácil, modificações de humor e uma sensação de inadequação, mas não afetam significativamente os laços com o bebê ou a realização das atividades básicas do dia (diferente do que acontece na depressão pós-parto).

O baby blues surge nos primeiros momentos após o nascimento, mas costuma durar menos que 15 dias. Nessa fase, o suporte da rede de apoio é essencial para oferecer a assistência necessária e atenuar os encargos maternos.

Portanto, mesmo que a mãe não peça, amigos e familiares devem exercitar uma escuta ativa para que ela consiga se sentir acolhida e superar tais obstáculos.

Opções de tratamento disponíveis para a depressão pós-parto

Esse diagnóstico é confirmado por um psicólogo e/ou psiquiatra. Não existemhá exames laboratoriais ou de imagem específicos com essa finalidade. Assim sendo, o processo depende da conversa do profissional de saúde e da mulher atendida.

Com análise apropriada, há a definição da necessidade de tratamento, que. Ele envolve sessões de psicoterapia e, eventualmente, medicamentos prescritos pelo psiquiatra.

Sem o devido acompanhamento, existehá a chance de que isso afete a criança no seu desenvolvimento social, afetivo e cognitivo, e cause sequelas prolongadas na infância e adolescência.

Psicoterapia

Nos atendimentos há um espaço para, através da fala, expor aflições e entender melhor como se está lidando com todas as novidades e desafios.

A partir disso, em conjunto com o psicólogo, se trabalha a maneira como cada nova circunstância provoca reflexos negativos, emoções desagradáveis ou desencadeia os sintomas relatados.

A terapia é feita sozinha ou em grupo (junto de outras mães) e oferece bons retornos em casos leves ou moderados. Contudo, dependendo da análise capacitada, o uso combinado de remédios pode ser indicado.

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Medicação antidepressiva

A maioria dos antidepressivos atua inibindo a recaptação de serotonina (substância que influencia no bem-estar). Com isso, ela fica mais tempo disponível e para utilizar na comunicação dos neurônios.

Diante das circunstâncias, o psiquiatra (que é quem tem a permissão para fazer essas prescrições) opta por alternativas de fármacos que não interfiram na amamentação.

A terapia medicamentosa demora algumas semanas para fazer efeito e. Ela deve ser mantida por um período mínimo, suficiente para diminuir ou extinguir os sinais da depressão.

Após determinado intervalo, o médico orienta a redução das doses para que o organismo não sinta a mudança abrupta. Seja como for, a manutenção das terapias pelo tempo adequado contribui para prevenir recaídas.

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Estratégias para reduzir o risco da depressão pós-parto

A partir do momento em que não tem uma única causa conhecida, é difícil eliminar com total certeza esse risco de adoecimento psicológico. 

No entanto, existem cuidados (não só da mulher, como de todos aqueles ao seu redor) que colaboram na prevenção. Os principais deles são:

  • dormir o bastante (dentro das circunstâncias, considerando as necessidades infantis);
  • manter uma alimentação equilibrada;
  • minimizar o tempo de sedentarismo e tentar movimentar-se periodicamente com exercícios físicos;
  • evitar o isolamento;
  • não hesitar em pedir auxílio;
  • dividir as demandas de casa com o parceiro e a família;
  • ficar longe de álcool, de cafeína e de substâncias ilícitas;
  • avaliar as próprias emoções e consultar um profissional se for notado algo que não vai bem.

Equilibrar tudo isso com a chegada do bebê é difícil, mas com a distribuição de responsabilidades é viável aliviar essa sobrecarga frequentemente associada à depressão pós-parto, que traz profundo impacto sobre a qualidade de vida.

Fontes:

  • Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo);
  • Fundação Osvaldo Cruz;
  • Ministério da Saúde;
  • Psico USF;
  • Secretaria da Saúde do Ceará;
  • Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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Comentários

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