Como identificar a pressão arterial normal (ou alterada)

Um dos principais indicadores para o risco de complicações cardiovasculares é o aumento da pressão arterial (PA).
Valores alterados fornecem informações importantes para entender o funcionamento do corpo e ajudam a identificar quais intervenções são necessárias para manter a qualidade de vida do paciente. Nesse sentido, é fundamental saber identificar quando os são níveis considerados saudáveis ou não.
Valores para a pressão arterial normal
As Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (DBHA), publicadas em 2021, trouxeram mudanças na classificação da pressão arterial. Até então, existiam três categorias principais: normotensão (ou tensão normal), pré-hipertensão e hipertensão.
Com as novas diretrizes, os níveis considerados, até então, como pré-hipertensos foram divididos em “pressão arterial normal” e “pré-hipertensão”, enquanto a pressão considerada normal passou a ser chamada de ótima. Na prática, isso significa que são quatro os parâmetros atuais:
PA ótima
Até 120/80 mmHg (valor tido como o ideal). Indica um nível muito saudável, associado ao menor risco de complicações cardiovasculares. É preciso cuidado, porém, para que a pressão não seja baixa demais.
PA normal
De 120/80 mmHg a 129/84 mmHg. É considerada saudável, mas pouco acima do desejado. É importante o monitoramento para identificar uma possível tendência de aumento da pressão.
Pré-hipertensão
Entre 130/85 mmHg e 139/89 mmHg. É um estágio que indica alteração e acende o sinal de alerta, pois as chances de evolução para a hipertensão são altas. Mudanças no estilo de vida são recomendadas para que a pressão não suba ainda mais.
Hipertensão
A partir de 140/90 mmHg. Níveis iguais ou superiores são considerados perigosos e necessitam de intervenção em hábitos e uso de medicamentos para sua diminuição e controle para evitar complicações típicas da condição.

Como é feito o monitoramento da PA
A medição da pressão arterial pode ser feita tanto em consultas e triagens por um profissional de saúde, ou mesmo em casa, pelo próprio paciente, com dispositivos eletrônicos.
Para investigações mais detalhadas, exames como a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) e a Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) ajudam a avaliar o comportamento da pressão ao longo de 24 horas.
Vale lembrar que apenas um médico é quem pode definir o diagnóstico e tratamento adequado para a hipertensão.
O Cartão dr.consulta também pode ajudar quem precisa de monitoramento da pressão. Com ele, é possível acessar exames e especialidades médicas que possibilitam o cuidado com a saúde cardiovascular.
Além disso, com o programa Viva Bem, o paciente recebe suporte com um time multidisciplinar via WhatsApp para tirar dúvidas sobre o cuidado pressão alta, diabetes e colesterol alto (dislipidemia) e realizar consultas de enfermagem on-line.

Quando procurar ajuda profissional
Caso o paciente observe valores anormais na pressão ou apresente sintomas como dor de cabeça, vômito, falta de ar, agitação ou visão embaçada, é essencial procurar atendimento médico.
Há também o risco de crise hipertensiva, que é uma emergência médica caracterizada por um aumento súbito da pressão para valores iguais ou superiores a 180/120 mmHg.
De acordo com o Ministério da Saúde, se não controlada, a crise hipertensiva pode causar danos graves ao organismo e até mesmo levar ao óbito.
Dicas para manter a pressão arterial saudável
O controle da PA e a prevenção de uma possível hipertensão são possíveis com a adoção de um estilo de vida saudável. Isso inclui:
- evitar o sedentarismo e praticar atividade física regularmente;
- priorizar uma dieta equilibrada (com pouco sal);
- evitar o tabagismo;
- cuidar do peso, evitando sobrepeso e a obesidade;
- controlar o estresse;
- manter um consumo moderado de bebidas alcoólicas e de café;
- controlar condições associadas, como o diabetes.
Com essas orientações, é possível evitar a tensão arterial excessiva e garantir uma maior qualidade de vida.
Fontes:
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