Como controlar o colesterol alto com 5 hábitos saudáveis

Para se manter saudável e cuidar da qualidade de vida, é necessário adotar uma série de medidas. Uma delas diz respeito à contenção dos níveis de colesterol, especialmente daquele considerado ruim.
Também chamado colesterol LDL (low-density lipoprotein, sigla em inglês para lipoproteína de baixa densidade), esse tipo de gordura, quando em excesso, pode ser prejudicial ao organismo e colocar a saúde em risco.
Por isso, é importante estar atento aos fatores que elevam seus níveis, assim como aos hábitos que podem ajudar a controlá-los ou até mesmo revertê-los.
O que causa o aumento do colesterol?
O corpo humano necessita de diferentes componentes para seu pleno funcionamento, entre eles, a gordura.
Enquanto algumas de suas moléculas desempenham um papel estratégico para a reserva energética, como explica o Jornal da USP, outras também contribuem com estruturas essenciais ao corpo.
Nesse sentido, o colesterol é um composto necessário para a formação de hormônios sexuais, vitaminas e ácidos biliares (que agem na digestão). Cerca de 70% da sua produção é feita pelo fígado e os outros 30% provêm da alimentação, indica o Ministério da Saúde.
Sua composição é sempre a mesma, mas, para ser transportado pelo sangue para o restante do corpo, precisa se associar a diferentes partículas chamadas lipoproteínas, como as de baixa densidade (LDL) e as de alta densidade (HDL ou high density lipoprotein, na sigla em inglês).
O tabagismo, o sedentarismo, a alimentação inadequada e o sobrepeso ou a obesidade são alguns dos fatores que favorecem o aumento do colesterol LDL no organismo e, consequentemente, no sangue – o que caracteriza o diagnóstico da chamada dislipidemia.
A Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose mais atual da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) destaca também que fatores genéticos podem influenciar na origem do quadro, como ocorre na hipercolesterolemia familiar, uma condição hereditária que eleva os níveis de colesterol LDL desde a infância.

Como identificar o colesterol alto
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia orienta que todas as pessoas acima de 10 anos realizem exames de dosagem do colesterol e suas frações pelo menos uma vez ao ano. Dessa forma, é possível identificar se ele está dentro dos níveis esperados. Conforme as Diretrizes da SBC, os atuais valores de referência são:
- colesterol total: abaixo de 190 mg/dL;
- LDL: abaixo de 130 mg/dL;
Se os exames indicarem alterações, um endocrinologista ou cardiologista deve avaliar os impactos no metabolismo e no risco cardiovascular.
Embora muitas vezes assintomático, o colesterol alto pode manifestar alguns sinais, conforme indica o Ministério da Saúde:
Diante disso, os exames de rotina se tornam essenciais. O Cartão dr.consulta pode ajudar nesse processo, oferecendo acesso a diferentes procedimentos e especialistas que possibilitam o cuidado com a saúde.
Com o benefício, o paciente é incluído no programa Viva Bem, dentro do qual recebe suporte com um time multidisciplinar via WhatsApp para tirar dúvidas sobre o cuidado com a hipertensão, diabetes e colesterol alto (dislipidemia) e realizar consultas de enfermagem on-line.

Por que é importante não deixar o colesterol ruim subir muito?
O controle dos seus níveis, especialmente do LDL, é uma recomendação das entidades de saúde para prevenir as possíveis consequências do colesterol alto, que incluem, principalmente, algumas complicações cardiovasculares.
Isso porque as partículas dessa gordura, quando em excesso, passam a se acumular nas paredes das artérias, levando a uma enfermidade denominada aterosclerose, que obstrui os vasos sanguíneos e é um fator de risco para outros agravos, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Vale destacar, porém, que o HDL, que é conhecido como colesterol bom, atua justamente no inverso: protege das condições cardiovasculares, pois ajuda a reduzir o acúmulo da gordura.
Dicas para controlar os níveis de colesterol
Adotar hábitos saudáveis é essencial para uma boa manutenção dessas taxas. Entre as principais medidas estão:
- dieta saudável;
- exercícios físicos regulares;
- não fumar;
- controle do peso corporal;
- acompanhamento médico.
1. Dieta saudável
A ingestão de certos tipos de alimentos, como os ultraprocessados, pode aumentar o colesterol ruim no corpo.
Por isso, é importante que a alimentação do dia a dia priorize os chamados produtos in natura ou minimamente processados, como frutas, verduras e legumes, além de evitar o excesso de óleo, sal, açúcar e demais gorduras.
Ao preparar as refeições, o ideal é dar preferência para as versões assadas, grelhadas, cozidas ou refogadas, eliminando as frituras, e usar azeite de oliva ou óleo de canola.
Carnes magras como o patinho, alcatra, músculo, coxão mole e duro são ótimas opções de proteínas para o cardápio.
O acompanhamento com um nutricionista pode auxiliar na elaboração de um plano alimentar adequado às necessidades e preferências do paciente.
2. Exercícios físicos regulares
A Organização Mundial da Saúde recomenda que cada pessoa se exercite por, no mínimo, 150 minutos semanalmente para que todos os benefícios da atividade física sejam aproveitados. Isso inclui o controle dos níveis de colesterol.
Assim, é importante reservar de 20 a 30 minutos do dia para uma caminhada, corrida ou outro exercício para que corpo e mente possam estar bem cuidados.
3. Não fumar
O tabagismo pode resultar em aumento do colesterol ruim e diminuição do bom, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, esse hábito, associado também a outras complicações de saúde, deve ser abandonado.
4. Controle do peso corporal
A obesidade é considerada um fator de risco para o colesterol alto, o que pede uma atenção especial para a manutenção do peso corporal.
Ainda assim, é importante lembrar que pessoas magras também podem apresentar o quadro, uma vez que a condição pode ser de origem genética ou causada por outras questões, como alimentação inadequada.
5. Acompanhamento médico
Realizar visitas periódicas ao médico é essencial para que o profissional monitore a evolução da saúde do paciente, analise possíveis sintomas que acendam a luz vermelha, solicite exames específicos ou prescreva medicamentos quando necessário.
Esse acompanhamento ajuda a identificar se houve alterações significativas dos níveis de colesterol ao longo do tempo ou se eles estão sob controle.
Como descrito ao longo deste conteúdo, a combinação de pequenas mudanças no estilo de vida, compreensão sobre os fatores que influenciam os níveis de colesterol e atenção à saúde fazem toda a diferença na redução dos riscos associados e garantem bem-estar e qualidade de vida a longo prazo.
Fontes:
- Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares;
- Ministério da Saúde – Colesterol: o que isso quer dizer?;
- Ministério da Saúde – “Colesterol ruim” elevado está relacionado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares;
- Sociedade Brasileira de Cardiologia – Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose 2017;
- Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
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