21 doenças reumáticas e suas formas de prevenção

O grupo reúne mais de 120 condições caracterizadas por disfunções no aparelho locomotor (ossos, articulações, cartilagens, músculos, tendões e ligamentos).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), cerca de 15 milhões de brasileiros, entre homens e mulheres, convivem com as chamadas doenças reumáticas (anteriormente denominadas de reumatismo).
Dor e inchaço nas articulações são os sintomas mais comuns, além das deformidades das mãos e dos pés. Porém, elas também podem impactar órgãos essenciais, como rins, coração, pulmão, pele, sistema circulatório, cérebro e sistema nervoso central.
Apesar de muito associadas aos idosos, dependendo do tipo de enfermidade, é possível que atinjam também os jovens.
Conhecendo algumas doenças reumáticas
A SBR lista as principais condições do grupo:
- osteoartrite (artrose);
- osteoporose;
- vasculites;
- febre reumática;
- fibromialgia;
- gota;
- pseudogota;
- LER/DORT;
- lombalgia;
- lúpus eritematoso sistêmico (LES);
- artrite idiopática juvenil;
- artrite psoriásica;
- artrite reumatoide;
- arterite de Takayasu;
- doença de Behçet;
- doença de Sjögren;
- esclerodermia;
- espondiloartrites;
- polimialgia reumática e arterite de células gigantes;
- reumatismo de partes moles;
- síndrome antifosfolípide.

1.Osteoartrite (artrose)
É a mais frequente dos reumatismos e caracterizada pelo desgaste da cartilagem, provocando dor, rigidez e perda de mobilidade. Além disso, também causa alterações ósseas, por exemplo, o conhecido “bico de papagaio”.
O público feminino costuma ser o mais afetado e o envelhecimento natural aumenta os riscos de desenvolvimento, bem como a obesidade e a sobrecarga articular.
2. Osteoporose
Condição que enfraquece os ossos, tornando-os mais suscetíveis a fraturas. A perda óssea ocorre de forma silenciosa e progressiva, sendo mais comum em idades avançadas, principalmente em mulheres após a menopausa.
3. Vasculites
Consiste em inflamações que atingem os vasos sanguíneos, podendo gerar obstruções, formação de aneurismas e hemorragias. Há o risco de comprometimento de órgãos essenciais e da distribuição de sangue. Os sintomas variam conforme o tipo e a gravidade da condição.
4. Febre reumática
Trata-se de uma complicação de infecções da garganta em crianças e adolescentes de 5 a 15 anos, podendo causar dores articulares e na região infectada, febre e caroços no pescoço, além de prejudicar funções cerebrais, cardíacas, pele e articulações.
5. Fibromialgia
Caracteriza-se por dor musculoesquelética generalizada com duração superior a três meses e sem motivo aparente, distúrbios do sono, cansaço e sensibilidade ao toque. Afeta mais mulheres e está relacionada ao sistema nervoso central.
6. Gota
Provocada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações, gera dor intensa, inchaço e vermelhidão, especialmente no dedão do pé. Ocorre por fatores genéticos, alimentação e disfunções metabólicas, especialmente em homens entre 40 e 50 anos. Obesidade, sedentarismo e excesso de bebidas alcoólicas são fatores de risco.
7. Pseudogota
Semelhante à gota, é causada pelo depósito de cristais de pirofosfato de cálcio nas articulações, resultando em dor e inflamação. Pode estar associada a desordens metabólicas.
8. LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho)
Conjunto de alterações dos músculos, nervos e tendões devido a esforços repetitivos e posturas inadequadas. Ocasionam dor, fraqueza e limitação de movimentos, sendo comuns em profissionais que realizam atividades repetitivas.
9. Lombalgia
Dor na região lombar da coluna, aguda (duração menor que três semanas) ou crônica (quando dura mais de três meses). Pode ter diversas origens, como disfunções musculares ou inflamatórias, hérnias de disco, sedentarismo, posição não ergonômica no trabalho, entre outras.
10. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
Apresenta sintomas variados, incluindo fadiga, febre, dores articulares e lesões cutâneas, além de comprometer múltiplos órgãos, como pele, articulações, rins e coração. É mais frequente em mulheres, pessoas de 20 a 45 anos e afrodescentes. Aspectos genéticos, hormonais e ambientais contribuem para o desenvolvimento da condição.
11. Artrite idiopática juvenil
Atinge articulações, pele, olhos e coração, provocando sintomas como dor, inchaço e aumento da temperatura corporal que, muitas vezes, surgem antes dos 17 anos. Em muitas crianças, a dor pode ser mínima ou inexistente. As causas ainda não são explicadas, mas fatores imunológicos, genéticos e infecciosos podem estar relacionados.
12. Artrite psoriásica
Segundo a SBR, um terço dos pacientes com psoríase desenvolve artrite – em média, 10 anos após o diagnóstico da enfermidade. O quadro é caracterizado por dor, inchaço e dificuldade de movimentar articulações e regiões próximas.
13. Artrite reumatoide
Também sem origem aparente, ocorre majoritariamente em mulheres e inicia-se entre 30 e 40 anos. Suas manifestações principais são dor, inchaço, calor e vermelhidão nas articulações, especialmente nas mãos e nos punhos. Pode haver comprometimento da coluna vertebral e, com a evolução da condição, há rigidez matinal e o corpo passa a apresentar deformidades.
14. Arterite de Takayasu
Trata-se de uma inflamação crônica da aorta (a maior artéria do corpo), que provoca a diminuição do calibre do vaso sanguíneo e até mesmo a sua oclusão, além de sinais como cansaço, perda de peso, febre e dores nas extremidades. Sem causa exata, tem início entre 10 e 40 anos, sendo predominante no público feminino.
15. Doença de Behçet
Caracteriza-se pela presença de aftas e, em alguns casos, úlceras genitais, lesões cutâneas e inflamação ocular e vascular. Há ainda risco de alterações neurológicas, formação de aneurismas e distúrbios intestinais. Homens asiáticos são mais propensos a desenvolverem quadros mais graves.
16. Doença de Sjögren
De ordem autoimune, em um primeiro momento prejudica as glândulas produtoras de saliva e lágrimas, levando a olhos e boca secos. No entanto, pode progredir para articulações e mucosas de órgãos internos. Mais comum em mulheres acima de 40 anos.
17. Esclerodermia
Envolve o endurecimento e espessamento da pele sem explicação definida. Pode atingir órgãos internos, causando complicações respiratórias e digestivas. É mais frequente no sexo feminino.
18. Espondiloartrites
Corresponde a um grupo de condições que se assemelham nos resultados de exames laboratoriais (pesquisa negativa para o fator reumatóide) e no marcador genético, ocasionando artrite e inflamação nos tendões e ligamentos.
19. Polimialgia reumática (e arterite de células gigantes)
Gera dor e rigidez nos ombros, quadris e pescoço, além de febre, perda de peso e depressão. Em alguns casos, a arterite de células gigantes pode ocorrer paralelamente e acometer as artérias, levando a alterações na visão e dores de cabeça. Ambas afetam mais os idosos.
20. Reumatismo de partes moles
Termo usado para se referir a lesões e inflamações nos músculos, tendões e ligamentos, como bursites, tendinites, entesites e dor miofascial. Normalmente, acontecem após traumatismos locais e causam dor, inflamação e limitação de movimentos.
21. Síndrome Antifosfolípide
Autoimune e rara, provoca formação anormal de coágulos sanguíneos devido à produção de anticorpos que atacam proteínas do próprio organismo, podendo evoluir para tromboses, abortos recorrentes e complicações cardiovasculares. Dor, inchaço e vermelhidão na perna afetada são alguns dos sintomas.

Diagnóstico precoce é fundamental para qualidade de vida
Embora muitas não tenham cura, quanto mais cedo as doenças reumáticas forem detectadas, maiores são as chances de sucesso no tratamento – que varia conforme a condição, mas, geralmente, envolve o uso de medicamentos e fisioterapia.
Além disso, o diagnóstico precoce garante o bem-estar do paciente, já que, quando não tratados corretamente, os reumatismos prejudicam tarefas simples do dia a dia (andar, usar talheres, abrir portas), trabalhar, entre outras atividades.
Por isso, é importante que a pessoa busque o atendimento de um médico, como o reumatologista, ortopedista ou clínico geral, principalmente ao notar dificuldades para se locomover, dores e inchaços nas articulações, febre e cansaço.
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É possível prevenir doenças reumáticas
Apesar de as causas não serem totalmente esclarecidas pela ciência, a orientação é adotar algumas medidas que contribuem para a prevenção dos reumatismos. São elas:
- manter uma dieta saudável, com alimentos ricos em cálcio e ômega-3;
- praticar atividades físicas regularmente;
- atentar-se à ergonomia no ambiente de trabalho;
- evitar o uso em excesso de smartphones por muitas horas do dia (fazer pausas a cada duas horas);
- evitar o excesso de álcool e o tabagismo.
Hábitos saudáveis junto de um acompanhamento médico regular possibilitam a redução dos impactos e mais qualidade de vida mesmo com um diagnóstico de doenças reumáticas.
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