Aprenda a calcular o índice de massa corporal (IMC)

O índice de massa corporal é uma ferramenta amplamente utilizada por profissionais de saúde. Por isso, entender como esse indicador funciona pode ajudar a identificar risco à saúde decorrente do excesso de peso.
Apesar de ser um método prático e acessível, a métrica representa apenas um dos muitos aspectos considerados na avaliação do estado nutricional de uma pessoa — algo que deve sempre ser examinado por um especialista.
Para que serve o índice de massa corporal?
De modo geral, essa medida serve como ponto de partida para avaliar se o peso de uma pessoa está adequado para sua altura.
Trata-se de um instrumento de triagem empregado por médicos de especialidades variadas, nutricionistas e educadores físicos, em diferentes contextos. Dessa forma, ele funciona como um parâmetro inicial para possíveis questões relacionadas ao peso.
Além disso, permite o monitoramento de mudanças ao longo do tempo, sendo útil para acompanhar a eficácia de intervenções na alimentação, de rotina de exercícios físicos e de outros tratamentos voltados para o controle do peso.
Levando em conta a população como um todo, o IMC representa um método padronizado para comparar dados entre diferentes grupos e para identificar tendências relacionadas à nutrição e aos hábitos de vida que podem estar contribuindo para o aumento indesejado dos casos de sobrepeso e de obesidade.

Confira o passo a passo para o cálculo do IMC
O índice de massa corporal é obtido por meio de uma fórmula matemática. Ela exige que se dívida o peso em quilogramas pela altura em metros elevada ao quadrado. Na linguagem dos números, isso aparece da seguinte forma: IMC = peso (kg) ÷ altura² (m).
Um exemplo prático, com uma pessoa de 70 kg e 1,65 m de altura, torna o entendimento mais simples:
- o primeiro passo é elevar a altura ao quadrado: 1,65 × 1,65 = 2,72;
- em seguida, divide-se o peso pelo resultado obtido no cálculo anterior: 70 ÷ 2,72 = 25,7;
- ao final, o IMC dessa pessoa é 25,7.
Para quem tem dificuldade com os cálculos matemáticos, existem calculadoras online disponibilizadas por organizações médicas confiáveis (como a da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) que facilitam a obtenção do resultado correto.
Além disso, cabe ressaltar que o método de cálculo não abrange crianças, mulheres grávidas e pessoas com biótipos específicos (como atletas de alto rendimento).
Análises a partir dos resultados do IMC
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece faixas de classificação baseadas nos valores do índice de massa corporal em adultos. Essas categorias servem como referência para profissionais de saúde, utilizando os seguintes números:
- resultados abaixo de 18,5 caracterizam peso aquém do mínimo, que podem indicar deficiências nutricionais ou perda de peso não intencional;
- um número entre 18,5 e 24,9 reflete um peso normal, em que a pessoa está dentro da faixa recomendada para altura;
- a margem entre 25,0 e 29,9 indica sobrepeso, um sinal de alerta para a necessidade de mudanças no estilo de vida antes que a situação evolua para quadros mais complexos;
- no patamar entre 30,0 e 34,9, o indivíduo tem obesidade grau I;
- entre 35,0 e 39,9, ele está no grau II da condição;
- quando superior a 40,0, há uma situação de obesidade que é considerada mórbida.
Estar fora daquilo considerado adequado é mais comum do que se imagina. De acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, do Ministério da Saúde, aproximadamente 70% dos brasileiros adultos apresentam peso acima do recomendado, dividindo-se entre sobrepeso e diferentes graus de obesidade.

A importância de acompanhar o IMC
O monitoramento regular desse parâmetro facilita intervenções precoces e mais eficazes. Por consequência, profissionais de saúde utilizam essas informações para desenvolver planos de cuidado personalizados, considerando as necessidades específicas de cada indivíduo e os riscos associados à sua classificação atual.
No mais, o acompanhamento também é fundamental para detectar alterações que possam estar relacionadas a condições médicas específicas, como disfunções hormonais, transtornos alimentares ou mesmo distúrbios gastrointestinais, que são alvo de atenção do gastroenterologista.
Em paralelo, consultas regulares com clínicos gerais, endocrinologistas e nutricionistas são elementos adicionais para o desenvolvimento de estratégias personalizadas de cuidado com esse aspecto da saúde.
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Avaliação do IMC deve fazer parte de um contexto mais amplo
Apesar de tudo que foi relacionado até aqui, o índice de massa corporal não deve ser interpretado isoladamente. Diversos elementos precisam ser considerados para uma avaliação completa da condição de saúde.
Uma pessoa com grande massa muscular pode apresentar um valor elevado sem necessariamente ter gordura em demasia, por exemplo.
A distribuição do tecido adiposo no corpo também influencia os riscos à saúde. O acúmulo na região abdominal está mais associado a complicações do que o excesso em outras regiões.
O Ministério da Saúde orienta que a circunferência da cintura não ultrapasse 102cm em homens e 88cm em mulheres. No longo prazo, isso está vinculado a uma maior probabilidade de doenças cardiovasculares e até mesmo alguns tipos de câncer.
Adicionalmente, exames complementares – como a bioimpedância – podem fornecer informações mais detalhadas. Esse recurso usa um equipamento específico para medir a porcentagem de tecido gorduroso, músculos, água e outros componentes corporais, oferecendo uma visão mais completa.
Por fim, em toda visita ao médico, o profissional leva em conta o histórico individual, os hábitos de vida, níveis de atividade física e eventuais diagnósticos anteriores para dimensionar o estado nutricional e a forma como ele pode estar interferindo no bem-estar.
Riscos do sobrepeso e da obesidade ao longo da vida
O excesso de peso causa uma série de comprometimentos que geralmente se desenvolvem gradualmente e de modo silencioso, afetando diversas áreas do organismo e comprometendo a qualidade de vida. Entre elas estão:
- prejuízos ao sistema cardiovascular, por conta da sobrecarga sobre o coração, elevando a pressão arterial e favorecendo o desenvolvimento de quadros como infarto e insuficiência cardíaca;
- alterações metabólicas como diabetes tipo 2 e dislipidemias (colesterol alto), que com o passar do tempo expõem a pessoa a uma série de complicações graves;
- maior predisposição a comprometimentos respiratórios, com redução da capacidade pulmonar até mesmo durante atividades cotidianas;
- chance maior de distúrbios do sono, como a apneia do sono;
- desgaste elevado das articulações, gerando dores articulares, limitações de mobilidade ou mesmo osteoartrites, que afetam especialmente joelhos, quadris e coluna vertebral;
- aumento da probabilidade de desenvolvimento de câncer em regiões como mama, cólon, fígado, pâncreas e outros órgãos;
- impactos na autoestima, com maior predisposição à ansiedade e depressão, e danos às interações sociais decorrentes do estigma relacionado ao peso.
Com tudo isso, o cálculo do índice de massa corporal funciona como um primeiro passo importante para orientar a abordagem necessária para combater o sobrepeso e a obesidade, algo bastante relevante para promover uma vida mais saudável e plena em todas as faixas etárias.
Fontes:
tenho 2 hernia de disco doi muito,estou com obesibade gral 2, vou na academia mas volto com muita dor,oque eu poderia fazer pra melhorar
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Não entendi como calcular, poderia me explicar por favor. Agradecida.
Olá, Dr Consulta achei o artigo muito educativo. Já vou colocar em prática.
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