A abordagem ideal para prevenir as doenças cardiovasculares
Disfunções que afetam o coração e os vasos sanguíneos estão entre as principais causas de óbito no Brasil e no mundo.
Isso reforça a necessidade de entender como prevenir as doenças cardiovasculares por meio de medidas eficazes aplicadas no dia a dia e em todas as fases da vida.
Redução do sedentarismo, uma boa alimentação e o cuidado com quadros crônicos, entre outros ajustes, são capazes de colaborar com uma maior qualidade de vida. A seguir, são detalhadas quais práticas podem contribuir para preservar a saúde.
Controlar o peso
O excesso de massa corporal sobrecarrega o sistema circulatório e pode acelerar o desenvolvimento de condições que prejudicam diretamente o órgão, como a hipertensão arterial e a dislipidemia (o chamado colesterol alto).
Em paralelo, propicia o acúmulo de gordura abdominal – depositada entre as estruturas vitais – aspecto associado ao aumento da inflamação do organismo e da flutuação indesejada nos níveis de diversos indicadores de saúde.
No mais, tal desajuste ainda favorece a aterosclerose, processo no qual placas se unem nas paredes das artérias, diminuindo o espaço para a passagem do sangue. Eventualmente, leva à obstrução parcial ou total e dificulta a oxigenação do músculo cardíaco.
Podendo variar um pouco, o valor sugerido pelo Ministério da Saúde é de que a cintura de homens tenha menos de 94 centímetros e das mulheres não ultrapasse os 80.
Tentar estabelecer um peso dentro de uma faixa considerada saudável ameniza os riscos e auxilia no bom funcionamento desse sistema.

Fazer da alimentação uma aliada da saúde
Qualquer padrão alimentar adotado pode influenciar diretamente, ainda mais a longo prazo. Comidas gordurosas, excessivamente doces e/ou cheias de sódio têm na composição ingredientes que interferem nos mecanismos e danificam as estruturas cardíacas.
Por outro lado, uma dieta balanceada ajuda a manejar a hipertensão arterial, abaixar os níveis de colesterol e glicose e prevenir o sobrepeso e a obesidade. Para isso, é indicado:
- priorizar o consumo de frutas, verduras e legumes frescos;
- optar por grãos integrais, que são fontes de fibras e facilitam o equilíbrio metabólico;
- usar gorduras boas (com moderação), como aquelas encontradas no azeite de oliva e em determinados peixes;
- evitar frituras, embutidos, refrigerantes e demais ultraprocessados;
- restringir a quantidade de sal e açúcar nas preparações.
Se feitas continuamente, essas mudanças trazem benefícios duradouros, especialmente para proteger o coração. Nessas horas, o apoio de um nutricionista é muito relevante, uma vez que ele é capaz de fornecer orientações personalizadas sobre como montar um cardápio.
Reduzir o tempo parado
Passar muitas horas sentado ou inativo impacta negativamente a circulação sanguínea, bem como o controle da glicemia, do colesterol e da pressão arterial.
Portanto, esse comportamento, conhecido como sedentarismo, está entre os principais elementos que contribuem para doenças cardiovasculares.
Incorporar mais movimentos ao dia a dia permite contornar esses prejuízos. Isso deve ser feito por meio de atitudes como:
levantar-se a cada hora para caminhar ou se alongar, sobretudo quem fica muito tempo na frente do computador ou da TV;
- preferir escadas no lugar de elevadores;
- caminhar até o mercado ou farmácia do bairro;
- realizar atividades recreativas ou de cuidado com a casa com mais intensidade e periodicidade.
Ao todo, órgãos de saúde nacionais e internacionais recomendam ao menos 150 minutos de exercícios semanais. Mais do que uma modalidade específica, o importante é começar a mexer o corpo.

Ter a atenção necessária com condições crônicas
Hipertensão, diabetes e dislipidemia sem a devida supervisão aumentam a chance de episódios graves, como um infarto.
Essas modificações tendem a evoluir de forma silenciosa por muitos anos e, por isso, exigem acompanhamento contínuo (com um cardiologista, por exemplo) para evitar outras enfermidades.
Ainda que não haja cura definitiva para parte delas, a boa notícia é que elas são gerenciáveis com hábitos saudáveis e tratamento adequado, o que inclui:
- realizar exames regulares para monitoramento das taxas;
- tomar corretamente os medicamentos, conforme prescrição profissional;
- reforçar a prática de atividades físicas adaptadas à condição de saúde;
- ajustar as refeições com indicações compatíveis (como pouco açúcar e gordura saturada, etc).
O Cartão dr.consulta é um ótimo aliado, oferecendo acesso a diferentes procedimentos e especialidades médicas com preços diferenciados. Além disso, quem faz a assinatura recebe suporte para tirar dúvidas e pode fazer consultas de enfermagem on-line e gratuitas.

Parar de fumar o quanto antes
Produtos à base de tabaco, como cigarros, charutos, narguilés, entre outros, carregam substâncias como a nicotina e o monóxido de carbono, que provocam prejuízos no funcionamento dos vasos sanguíneos e aceleram os danos às artérias.
Além disso, o tabagismo dispara a frequência cardíaca e limita a capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue. Mesmo quem fuma poucos cigarros por dia ou só de vez em quando está exposto.
Entre os benefícios de abandonar o hábito, percebidos logo nos primeiros dias, estão:
- normalização gradual da pressão arterial;
- redução do ritmo dos batimentos em repouso;
- melhora da circulação sanguínea;
- diminuição do risco de infarto e AVC com o passar do tempo.
Um apoio profissional (de psiquiatras e psicólogos, por exemplo) e o uso de remédios apropriados ampliam as chances de sucesso nessa missão.

Manter o acompanhamento médico necessário em todas as fases da vida
Cuidar do coração não é algo restrito à fase adulta. Crianças e adolescentes também podem desenvolver disfunções do gênero, especialmente se há histórico familiar ou malformações congênitas (presentes no nascimento). Por isso, a assistência especializada é válida em todas as faixas etárias.
Consultas periódicas ajudam a identificar alterações precoces e iniciar intervenções antes que surjam sintomas ou que o quadro se agrave, possibilitando a realização de:
- exames de sangue pertinentes conforme cada indivíduo;
- eletrocardiograma para análise da atividade elétrica;
- ecocardiograma ou teste ergométrico, quando há indicação de uma avaliação mais detalhada.
Após o primeiro atendimento, o cardiologista responsável consegue mapear o perfil do indivíduo, entender a quais fatores de risco ele está suscetível, personalizar as orientações e determinar a periodicidade dos check-ups – todos indispensáveis para prevenir as doenças cardiovasculares.
Fontes:
[…] quanto mais avançada, maior a possibilidade de alterações estruturais e funcionais no sistema cardiovascular, como o enrijecimento das artérias e a redução da capacidade de adaptação ao […]
[…] comprometimentos cardíacos, que incluem defeitos congênitos no coração, insuficiência cardíaca descompensada e infarto agudo do miocárdio, fazendo com que o líquido sanguíneo não seja corretamente oxigenado ou distribuído; […]
[…] ser avaliados por um cardiologista, profissional responsável pelo diagnóstico, acompanhamento de condições cardiovasculares e escolha das técnicas mais adequadas a cada […]
[…] mais, vale lembrar que há diversas doenças do coração, mas muitas delas são preveníveis com a combinação de adaptações no dia a dia e supervisão médica regular, o que colabora na […]
[…] em homens e 88cm em mulheres. No longo prazo, isso está vinculado a uma maior probabilidade de doenças cardiovasculares e até mesmo alguns tipos de […]
[…] avaliar riscos ao sistema cardiovascular, o cardiologista deve ser consultado em paralelo. Por consequência, ele pode solicitar […]
[…] arterial descontrolada, o colesterol elevado, o diabetes e o tabagismo, que contribuem para várias alterações cardiovasculares, inclusive nas […]
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