Ansiedade é doença? Saiba quando procurar ajuda
Faltam 10 minutos para o banco fechar e você precisa pagar aquele boleto que vence hoje.
Você sai correndo em direção à agência bancária e consegue entrar faltando apenas alguns segundos para o fim do expediente. É certo que essa situação deixa qualquer pessoa ansiosa.
Mas, e quando sensação de ansiedade surge de maneira constante e sem nenhum motivo aparente? Nesses casos, pode ser uma doença e precisa ser tratada. Continue a leitura e veja quando você deve buscar ajuda:
O que é ansiedade?
A ansiedade é um mecanismo do nosso corpo que nos leva a reagir em situações que entendemos como sendo ameaçadoras ou tensas — como apresentações diante de uma plateia ou andar sozinho, à noite, em uma rua escura. Normalmente, depois que a situação estressante passa, a ansiedade se dissipa e voltamos ao nosso estado habitual.
No entanto, em algumas pessoas, a esse é um estado permanente, que independe de gatilhos externos.
Esses indivíduos sofrem de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), uma doença que pode provocar sérios prejuízos à saúde física e mental, além de afetar a vida social, pessoal e profissional, comprometendo a capacidade de executar tarefas básicas do dia a dia, como sair para fazer compras ou trabalhar.
Quando a ansiedade é doença?
Quem sofre de ansiedade crônica está constantemente preocupado, mesmo que não haja nenhum motivo para isso.
A preocupação pode evoluir para um medo tão poderoso que paralisa o indivíduo, criando, assim, um círculo vicioso que impede a pessoa de sair daquela situação desconfortável.
Além disso, a ansiedade interfere na percepção que a pessoa tem do seu ambiente e de si própria. Tudo passa a ser ameaçador e a sensação é de vulnerabilidade constante. Esse processo afeta a autoestima, a resistência física e mental do ansioso, que fica mais propenso a doenças como depressão e distúrbios cardiovasculares.
Alguns sinais podem indicar o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Confira alguns deles a seguir:
1. Excesso de preocupação
O ansioso está sempre preocupado, independentemente se há ou não motivo para isso. A mente é continuamente tomada por pensamentos ansiosos, que persistem por muito tempo a ponto de ser um desconforto e causar um cansaço físico e mental.
2. Mente inquieta
Acontece por exemplo quando você tenta relaxar enquanto assiste a um filme, mas a mente não para de processar pensamentos repetitivos.
São preocupações excessivas com questões reais ou hipotéticas, que não tem necessariamente relação com aquele momento.
3. Insônia
Você deita em sua cama à noite, mas não consegue dormir, ou acorda antes do despertador, porque seu cérebro não “desliga”?
Ter dificuldades para dormir e acordar cansado, pois o sono não foi restaurador, é um dos indícios de ansiedade.
4. Medos irracionais
Você está em casa, em segurança, mas tem receio de que algo ameaçador possa acontecer?
Você sente medo em situações em que normalmente ficaria tranquilo e relaxado?
5. Problemas digestivos
A ansiedade também pode se manifestar fisicamente.
Dor no estômago, diarreia frequente, gases, constipação e cólicas podem se manifestar quando uma pessoa passa por uma crise de ansiedade.
6. Comportamentos compulsivos
Pensamentos repetitivos e constantes, seguidos por hábitos que ocorrem de maneira excessiva ao longo do dia, como checar se as portas estão trancadas ou lavar a mão várias vezes, podem ser indícios de ansiedade.
Se você se identificou com os sinais acima, é importante buscar a ajuda de um profissional.
Caso você queira saber mais sobre ansiedade, estes artigos podem do dr.consulta podem te ajudar:
Lembre-se de que, neste caso, a ansiedade é doença e precisa ser tratada. É possível controlar os sintomas com terapia e medicação adequada. Por isso, ter o acompanhamento de um psicólogo é um passo essencial para recuperar o bem-estar mental e físico para sentir-se pleno e saudável novamente.
Boa tarde, meu Deus minha filha de 44 anos é exatamente assim me deixa quase louca
Olá, Cleuza! Tudo bem? É aconselhavel que ela busque uma ajuda profissional ?
[…] Os fatores que a desencadeiam podem ser genéticos, ambientais (como frio intenso) e até emocionais (estresse e ansiedade). […]