Arritmia cardíaca pode exigir atenção imediata
Distúrbios na condução ou geração dos impulsos elétricos do coração, classificados como arritmia cardíaca, afetam milhares de pessoas e exigem diagnóstico preciso, pois impactam diretamente a capacidade do órgão de bombear o sangue de maneira eficaz para o corpo.
Em alguns casos, a condição se manifesta de forma silenciosa, mas também é capaz provocar sinais intensos e até levar à morte súbita.
O que é arritmia cardíaca
Representa qualquer alteração na frequência ou regularidade dos batimentos, segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac). Na prática, isso significa que eles acabam se tornando desordenados, colocando em risco o funcionamento normal de outras estruturas como cérebro e pulmões.
Existem diferentes tipos da patologia, divididas conforme o ritmo que se manifesta:
- bradicardias: mais lento do que o esperado, sendo sinal de bloqueios na região;
- taquicardias: acelerado, muitas vezes acima de 100 batidas por minuto em repouso;
- supraventriculares (atingem os átrios): a mais comum na população brasileira é a chamada fibrilação atrial, em que em vez de contrair e relaxar, o músculo passa a tremer constantemente, o que favorece a formação de coágulos e aumenta as chances de acidente vascular cerebral (AVC);
- ventriculares (originadas nos ventrículos): são exemplos as denominadas taquicardia ventricular e fibrilação ventricular. Esta última é considerada uma das maiores causas de parada cardíaca repentina.
Um acompanhamento contínuo com especialistas é essencial para entender qual é a variação apresentada, controlar os sintomas e evitar complicações.
Nesse contexto, uma alternativa facilitadora é o Cartão dr.consulta, que conecta o paciente a uma assistência personalizada de saúde, com acesso às consultas e procedimentos a preços vantajosos e orientações que contribuem para uma jornada completa de cuidados.
Sinais que precisam de atenção
Nem sempre a arritmia cardíaca tem características evidentes. Geralmente, as pessoas relatam apenas uma espécie de vibração no coração. Por isso, em diversos casos, ela só é detectada em exames de rotina. Quando os sinais aparecem, envolvem:
- palpitações;
- falta de ar mesmo em repouso;
- tonturas ou desmaios;
- pressão baixa;
- cansaço extremo (fadiga);
- enjoos e náuseas;
- desconforto torácico.
Eles devem ser investigados com urgência, principalmente quando associados a episódios de perda de consciência ou dor no peito.
Diante dessas manifestações, buscar um cardiologista é fundamental para determinar se o quadro é benigno, requer uma checagem periódica ou precisa de intervenção.
7 causas da arritmia cardíaca
Suas origens podem estar ligadas a condições hereditárias ou pré-existentes, modificações estruturais e até questões emocionais. Entre as mais observadas estão:
- hipertensão arterial;
- infarto ou insuficiência cardíaca;
- disfunções hormonais (como o hipertireoidismo);
- consumo excessivo de álcool, cafeína ou substâncias estimulantes;
- tabagismo;
- estresse crônico;
- desequilíbrio de eletrólitos (sódio, potássio, cálcio e magnésio).
Atletas de alta performance, por exemplo, também estão sujeitos ao seu desenvolvimento devido à sobrecarga física. Em situações como a do jogador uruguaio Juan Izquierdo, que teve uma parada cardíaca durante partida oficial, a prática esportiva intensa foi apontada como fator potencialmente desencadeante.
Diagnóstico e exames complementares

Para identificar a arritmia, é necessário passar por uma avaliação clínica e determinados exames, como:
- eletrocardiograma (ECG): registra a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos fixados na pele;
- holter: monitoramento contínuo do ritmo por 24 a 48 horas;
- ecocardiograma: procedimento de imagem que detecta alterações anatômicas;
- teste ergométrico: realizado em esteira ou bicicleta para observar se ela surge com o esforço.
Tratamento e controle da arritmia cardíaca
Todo plano terapêutico é individualizado e depende da gravidade, do tipo, bem como da presença de outras enfermidades associadas, mas as possibilidades são:
- medicamentos antiarrítmicos e betabloqueadores que regulam a frequência;
- ablação por cateter, que utiliza radiofrequência para neutralizar áreas que geram impulsos atípicos;
- cardioversão elétrica, choque que restaura o batimento normal em casos de taquicardias persistentes;
- dispositivos implantáveis como marca-passo ou cardiodesfibrilador implantável (só quando há risco elevado de episódios críticos).
Com o suporte correto, muitas pessoas conseguem manter o padrão de batidas normalizado e seguir com uma rotina estável e ativa, aponta a Sobrac.
Práticas para reduzir riscos
Adotar hábitos saudáveis contribui para o manejo e a prevenção do quadro mesmo quando a causa é genética, incluindo:
- diminuir o consumo de álcool e eliminar o tabaco;
- controlar rigorosamente a pressão arterial, colesterol e glicemia;
- praticar exercícios (após liberação médica);
- manter em uma alimentação rica em frutas, vegetais, grãos integrais e fontes naturais de magnésio, cálcio e potássio;
- ter cuidado com medicamentos que interfiram no sistema cardiovascular, como os diuréticos.
Idealmente, pacientes com arritmia cardíaca devem receber um acompanhamento multidisciplinar, com cardiologista, nutricionista e educador físico, e investir no compromisso com o próprio bem-estar. Assim, preservar o coração em um ritmo saudável fica muito mais fácil.
Fontes:
Bom dia, meu nome Carlos Roberto M Dantas,
Estou uma fase dificil, com Arritimia, sou portador de miocardiopatia dilatada, ja estou nessa luta 13 anos, medicos me falaram que essa doenca eu teria entre 5 a 6 anos de vida ja estou com 13 anos
Olá, Carlos! Seria interessante retornar a especialidade para verificar sobre!
[…] um exame simples e rápido que registra a atividade elétrica do coração. É usado para detectar arritmias, infarto do miocárdio, bem como outras condições cardíacas. Além disso, é um exame indolor, […]
Estou com arretimia um poço elevada tem remédio pra controlar
Tenho 20 anos, sinto meu coração fraco e entro em desespero, sinto que as batidas não estão em ordem. Isso começou com os meus 18 anos, já fiz elétro e holter24h, ambos deram normais. Agora estou com esse sintoma de arritmia com mais frequência e estou preocupado, sinto isso quando estou cansado, praticando atividade física ou estresse. O que eu faço? Qualquer estímulo faz eu ficar assim, até cafeína. Não fiz o teste ergométrico ainda
[…] são um dos riscos mais associados à hipertensão. Isso porque ela contribui para o surgimento de arritmias, como a fibrilação atrial, que aumentam as chances de condições mais graves, caso do AVC e do […]
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