Conheça as principais condições que podem afetar o estômago
O estômago não está sozinho no trato gastrointestinal (que começa na boca e vai até o ânus). Mas ele é praticamente um sinônimo do processo de digestão que permite ao corpo aproveitar a energia e os nutrientes de cada alimento.
Portanto, vale sempre a pena entender como cuidar adequadamente desse órgão para reforçar a qualidade de vida.
Como o estômago funciona
Ele tem um formato de bolsa e fica localizado na parte superior da barriga, entre o esôfago e o intestino delgado. Seu tamanho médio é de cerca de 30 centímetros de comprimento e 15 de largura nos pontos mais extensos.
A sua função principal é receber os alimentos vindos da boca e iniciar o processo digestivo. Em média, o estômago de um adulto consegue comportar o volume equivalente a dois litros, ainda que o número possa ser maior ou menor conforme a anatomia de cada pessoa.
Durante a digestão, as paredes se contraem para misturar o bolo alimentar com o suco gástrico, que contém ácido clorídrico e enzimas digestivas. O processo transforma tudo em uma massa pastosa, facilitando o trânsito para o intestino.
O seu interior é naturalmente ácido, característica necessária para ativar as substâncias que “quebram” nutrientes e eliminam possíveis bactérias prejudiciais presentes na comida.
Nesse contexto, a mucosa interna produz uma camada protetora de muco para evitar que tal acidez cause danos às paredes do órgão.

O impacto das alterações no estômago para a saúde
As consequências podem se estender muito além do desconforto abdominal passageiro quando, por algum motivo, o órgão não funciona adequadamente.
Disfunções no local causam sintomas que afetam significativamente a rotina, incluindo dor, náuseas, vômitos, perda de apetite e flutuações no peso corporal. A perturbação constante também pode impactar o sono, o humor e a capacidade de concentração.
A má digestão interfere na absorção de nutrientes essenciais, como vitaminas do complexo B, ferro e cálcio, podendo levar a deficiências nutricionais importantes, sobretudo em casos mais extremos.
Além disso, prejuízos à saúde do estômago são capazes de comprometer os demais componentes do trato gastrointestinal. Isso acontece à medida que a alteração progride e afeta as regiões próximas (como o intestino, por exemplo).
Algumas das principais causas de queixas do estômago
Muitas circunstâncias podem levar a esse tipo de desconforto. Parte significativa delas é passageira e está relacionada a aspectos do dia a dia (como um prato que não caiu bem, por exemplo).
Entretanto, reclamações persistentes podem ser causadas por alterações que merecem atenção específica. As mais frequentes são:
Gastrite
Inflamação na mucosa do estômago provocada, principalmente, pela bactéria Helicobacter pylori (ou H.pylori), de acordo com Consenso publicado nos Arquivos de Gastroenterologia. Ela agride o tecido gerando dor e queimação.
Má alimentação, hábito de fumar e consumo excessivo de álcool e fármacos (em especial os anti-inflamatórios) estão igualmente relacionados à queixa.
Os casos são agudos (ou seja, que surgem de uma hora para outra) ou crônicos, progredindo lentamente ao longo de meses.
Refluxo gastroesofágico
A condição envolve o mau funcionamento da válvula localizada entre o esôfago e o estômago. Ela não se fecha completamente depois da passagem do alimento, podendo haver um retorno junto com o suco gástrico.
As causas são variadas e vão desde alimentação inadequada, excesso de álcool, estresse e até o hábito de comer muito depressa sem mastigar direito.
Úlcera péptica
Nome dado a uma ferida na parede do estômago. Também é causada pela H. pylori ou pelo consumo excessivo de remédios anti-inflamatórios.
Pode ser confundida com outras condições ainda mais graves que geram úlceras, como doença de Crohn e câncer. Por isso, é fundamental procurar ajuda o quanto antes. Antibióticos e antiácidos fazem parte do tratamento padrão.
Gastroenterites
A gastroenterite é uma inflamação que afeta tanto o estômago quanto o intestino delgado, causando irritação na mucosa de ambos os órgãos.
É geralmente desencadeada por infecções virais, bacterianas ou parasitárias, sendo mais comum após o consumo de alimentos contaminados.
A condição costuma se resolver depois de alguns dias. Se não for tratada, ela pode levar à desidratação. Isso torna o suporte profissional relevante, visando a reposição de líquidos, repouso e, quando necessário, medicamentos para controlar os sintomas.
Câncer no estômago
Esse câncer surge sozinho ou diante da evolução de lesões, como gastrites e úlceras. Cerca de 21 mil brasileiros são atingidos anualmente pelo tumor, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Na maioria dos casos, mudanças no DNA fazem com que as células se multipliquem exageradamente. O tratamento geralmente envolve quimioterapia e cirurgia para a remoção do tumor.

Sintomas que vão além da dor de estômago
Embora a dor esteja presente em muitas situações, existem outros sinais que podem despertar para alterações na região, conforme registrado nos Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva.
Reconhecê-los é o primeiro passo para buscar ajuda médica no momento adequado e evitar complicações. Os principais alertas incluem:
- queimação na área conhecida como “boca do estômago”;
- sensação de estufamento após as refeições, mesmo quando não se come demais;
- náuseas e vômitos frequentes;
- perda de apetite ou saciedade precoce;
- azia e refluxo (que gera a percepção de gosto ruim na boca);
- arrotos excessivos;
- barriga inchada;
- alterações no hábito intestinal (começar a ir pouco ou demais ao banheiro);
- perda de peso inexplicada;
- sangramento nas fezes ou vômito com sangue;
- fadiga e fraqueza constantes;
- dificuldade para engolir alimentos ou líquidos.
O médico deve ser procurado sempre que os traços se tornarem persistentes ou parecerem piorar com o passar dos dias. A intensidade em cada caso varia, mas não é necessário esperar um grande comprometimento na rotina para buscar ajuda.
O gastroenterologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das condições que afetam o sistema digestivo.
A importância do apoio do gastroenterologista
Durante a consulta, o médico escuta relato do indivíduo, faz avaliações clínicas e solicita exames para avaliar como anda o funcionamento do aparelho digestivo. Entre os métodos mais utilizados estão:
- a endoscopia digestiva alta, que permite visualizar diretamente a mucosa do estômago e identificar inflamações, úlceras ou outras alterações;
- ultrassom ou tomografia abdominal, que captam imagens das estruturas da região;
- testes específicos para identificação da H. pylori, detectando a presença da bactéria responsável por gastrites e úlceras;
- exame de fezes, para investigar a presença de sangue oculto nos resíduos;
- radiografia com contraste, que utiliza a substância para avaliar o formato e funcionamento do órgão;
- determinação do pH, que mede a acidez no esôfago para diagnosticar refluxo gastroesofágico.
O especialista pode então propor o tratamento conforme a alteração identificada. Na maioria dos casos, a combinação do uso de medicamentos e o ajuste na rotina (com mudanças na alimentação, por exemplo) costuma ser suficiente.
O Cartão dr.consulta oferece acesso facilitado a consultas com gastroenterologista e aos principais exames, sempre com preços diferenciados e toda a comodidade necessária para cuidar da saúde.
Junto disso, são disponibilizados programas de acompanhamento e consultas on-line de enfermagem para orientação personalizada.

Alguns comportamentos prejudiciais ao órgão
Diversos fatores influenciam negativamente a saúde, segundo a publicação médica britânica, British Medical Journal (BMJ). Entram nessa equação atitudes como:
- consumir de modo excessivo produtos ultraprocessados, ricos em sal, gordura, açúcar e conservantes, corantes e aditivos químicos, entre outros ingredientes potencialmente prejudiciais;
- comer rapidamente sem mastigar direito, prejudicando o processo digestivo;
- fazer refeições muito volumosas ou em horários irregulares;
- usar medicamentos sem a devida supervisão, principalmente anti-inflamatórios não esteroides, possível causador até mesmo de úlceras;
- fumar, pois o cigarro irrita diretamente a mucosa e interfere nos mecanismos de proteção natural;
- abusar na ingestão de álcool, pelo fato de que essa substância pode interferir na integridade do interior do estômago;
- estar em situação de sobrepeso e obesidade, levando em conta como o acúmulo de gordura corporal desregula o metabolismo e aumenta a predisposição de uma série de enfermidades;
- conviver com episódios de ansiedade e estresse crônico sem buscar tratamento, já que esses estados emocionais influenciam no modo como o órgão trabalha.
Escolhas diárias que contribuem para um estômago saudável
Depois de conhecer o que atrapalha a integridade do órgão, é possível fazer opções mais inteligentes capazes de fortalecer a prevenção. Essas sugestões incluem:
- estabelecer horários regulares para as refeições, respeitando os intervalos entre elas e evitando longos períodos em jejum;
- garantir a higienização cuidadosa de alimentos e ingerir apenas água potável;
- mastigar bem, pois isso estimula a produção de saliva, que contém enzimas importantes para o início do processamento da comida;
- manter hidratação adequada, sempre evitando beber grandes quantidades de líquido junto da comida para não diluir o suco gástrico ou causar uma sensação de estufamento;
- priorizar ingredientes in natura e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras, como orienta o Guia Alimentar da População Brasileira;
- deixar de lado itens que acentuam a irritação, como condimentos em excesso, frituras, bebidas gasosas e grandes quantidades de cafeína;
- moderar o consumo de álcool e parar de fumar, medidas fundamentais para prevenir danos à mucosa (e ao restante do organismo);
- manejar o estresse por meio de técnicas de relaxamento, atividade física regular e sono satisfatório.
Junto a tudo isso, o acompanhamento com gastroenterologista é indispensável para orientações personalizadas.
Fontes:
- Arquivos Brasileira de Cirurgia Digestiva;
- Arquivos de Gastroenterologia;
- Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences;
- Conselho Regional de Nutrição – 8ª região;
- Guia Alimentar da População Brasileira;
- Gut BMJ;
- Instituto Nacional do Câncer;
- Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology;
- Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica.
Eu estou grávida e meus sintomas pioraram , sinto que estou com o estômago cheio, e o abdômen se enche de gás e sinto muito encomodo e tambem já tenho intestino preso que faz com que os sintomas piorem o que devo fazer
Boa tarde! Izamara, tudo bem? Como você é gestante, indicamos que você procure melhores orientações do seu obstétrico, onde ele poderá avaliar melhor o quadro apresentado e da orientações do que pode ser 😉
BOM DIA!
TIVE A H. pylori; NA FAiXA DE 2 ANOS E DEPOIS DISSO NÃO CONSIGO PASSA MAIS DE TRÊS HORAS COM FOME QUE FICO COM NÁUSEAS SÓ PASSAR DEPOIS QUE ME ALIMENTO. QUAL O MOTIVO?
Oi, Elizangela! Tudo bem? Orientamos você procurar um profissional para que possa ser avaliado e passado melhores orientações quanto aos sintomas apresentados.
Tenho muita dor no estomago,.
Já fiz uma endoscopia normal,mas n acusou ND.
Será q outra endoscopia com a biópsia acusaria alguma coisa?
Pois faz um bom tempo q sinto dores e perda de peso…desde já grato!!!
Oi, Edjanio! Tudo bem? Orientamos você procurar um profissional da saúde para que possa ser avaliado e passado melhores orientações referente ao quadro apresentado.
Até falta de ar às vezes dá em mim???
Boa tarde tenho a dores abdominais a mas de 4 meses já fiz endoscopia porém deu gastrite leve já tomei por 60 dias pantozol de 40 e digeplus, mas nada resolveu a dor continua alguém que possa me dá uma luz .
Bom dia! Tudo bem? Para ter um diagnóstico é preciso consultar um doutor presencialmente. Para marcar uma consulta com a gente você pode entrar em contato com a central de atendimento pelo fone 4090-1510 ou pelo site http://www.drconsulta.com. Obrigado, abraço!
oi….
estou com o mesmo problema ou parecido com o da Valquíria, estou indo no médico especialista, mas já não sei oque fazer com tanta dor , náuseas , estômago estufado. As vezes tenho tanta dor que tenho vontade de chorar.
Estou c diarreia, vomito e azia e c dor no estomago
Olá, boa tarde! Para ter um diagnóstico e / ou orientações é preciso consultar um especialista, em avaliação na consulta médica. Para marcar uma consulta com a gente você pode entrar em contato com uma central de atendimento pelo fone 4090-1510 ou pelo site http://www.drconsulta.com . Obrigado, abraço!
Estou com dores no estômago já a sete meses, fiz 2 endoscopias deu gastrite leve inativa, 1 tomografia, 2 exames do esôfago , 1 ressonância do abdômen superior e 1 ultrassom deu pedras nós dois rins.Fyi medicada com os ésio e pantoprazol hidratado mas não melhora a dor. Minha dor vem com muitas fincadas em volta do estômago.Como poderei tratar disso?
Olá, bom dia! Para ter um diagnóstico e / ou orientações é preciso consultar um especialista, em avaliação na consulta médica. Para marcar uma consulta com a gente você pode entrar em contato com uma central de atendimento pelo fone 4090-1510 ou pelo site http://www.drconsulta.com . Obrigado, abraço!
Olá tudo bem? Minha sente como que se tivesse uma bola na garganta pro estômago sendo assim da muita náuseas só alivia depois que arrota ela já fez 3 endoscopia a primeira deu uma bactéria no estômago a segunda deu gastrite mas em 2017 ela fez uma onde não deu nada poderia mim ajudar? Desde já agradeço
Bom dia, Vanilde! Tudo bem? O recomendado é ela procurar um atendimento médico para que possa ser avaliado todo o quadro e os exames realizados, assim será avaliado todas as queixas e dado o melhor tratamento.
Quando o intestino não funciona pode dar dores de estômago e routos forte mesmo o estômago está vazio?
Olá! Para compreender melhor sobre seus sintomas e tratá-los de forma segura e adequada, procure um especialista. Sugerimos um clínico geral ou um gastroenterologista.
fALAR QUE O TRATAMENTO É FEITO COM ANTIDEPRESSIVOS DÁ VONTADE DE MANDAR PRENDER UMA PESSOA QUE FALA ISSO, POIS QUER VER UMA COISA QUE ATAQUE A GASTRITE É ANTIDEPRESSIVOS, INDUTORES DE SONO, E ÁI VAI.
Estou com muita dor no estômago
Olá, Ernani! Consulte um profissional para que seja examinado!
Eu helicobacter já testou positivo por duas vezes ,mas sinto as dores no lado direito e no peito as vezes prende dificultando -me a bocejar,respirar profundo e até mesmo n conseguir dormir no mesmo lado, será que é mesmo estômago?
Eu li adorei, eu se comer alguma coisa, no meio da garganta as vezes parece que ficou algum coisa, as vezes me da tosse e o cuspe volta, até alimento , quando da tosse sobe.
O que pode ser, do lado esquerdo abaixo do braço,faz eu soltar alguns gases o que pode ser.
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