7 exames do coração indispensáveis para uma saúde em dia
A manutenção do bom estado do sistema cardiovascular depende da realização de exames do coração de modo regular, conforme recomendação e supervisão profissional.
Isso faz parte dos cuidados essenciais que esse órgão vital merece. Adicionalmente, ajustes no estilo de vida são outras medidas indispensáveis para garantir o bem-estar em todas as faixas etárias.
Por que é importante avaliar periodicamente o coração?
A resposta é simples. Esse órgão é responsável por bombear sangue rico em oxigênio e nutrientes para todo o corpo, algo essencial para o funcionamento adequado de todas as demais estruturas do organismo.
Nesse contexto, alterações cardíacas podem levar a condições graves, como infartos, insuficiência e acidentes vasculares cerebrais (conhecidos como derrames).
Muitas delas estão associadas a diversos fatores de risco, que em geral são crônicos. Isso inclui, por exemplo, quadros de diabetes, hipertensão arterial e colesterol alto (chamado pelos especialistas de dislipidemia).
O que todos esses distúrbios têm em comum é que quase sempre demoram muito tempo (às vezes anos) para gerar sintomas perceptíveis. Quando eles aparecem, é sinal de que já há algo mais sério merecendo atenção.
Como complemento, visitas periódicas ao consultório médico (de um clínico geral ou de um cardiologista) são fundamentais para que os exames do coração sejam aplicados de acordo com as necessidades de cada indivíduo.
Por meio dessas consultas, é possível que o profissional identifique qualquer disfunção precocemente, antes que danos maiores surjam.
Por consequência, isso permite que sejam introduzidos os tratamentos necessários, que tendem a ser mais eficientes no controle de comprometimentos ainda em estágios iniciais.
Os 7 exames do coração mais utilizados para acompanhar a saúde cardiovascular
Os recursos para avaliar a condição do músculo cardíaco e das demais estruturas responsáveis pela circulação do sangue combinam procedimentos de imagens, a utilização de equipamentos para registrar o trabalho do órgão e testes conduzidos em laboratório. Assim sendo, a lista básica inclui:
- eletrocardiograma;
- ecocardiograma;
- holter;
- exames laboratoriais;
- teste ergométrico (teste de esforço);
- tomografia de coronárias;
- angiografia.
Nos tópicos a seguir, há uma rápida descrição do que esperar de cada um deles.
1. Eletrocardiograma
Esse exame registra a atividade elétrica cardíaca por meio de eletrodos colocados na pele. Ele detecta oscilações no ritmo das batidas, como arritmias, infarto prévio e outras sobrecargas, se tornando útil tanto em situações de urgência como em avaliações corriqueiras.
Precisa ser feito com regularidade, geralmente a partir dos 40 anos. Sua aplicação é útil para pessoas com histórico familiar ou com queixas associadas a desequilíbrios cardiovasculares (dor no peito, falta de ar, entre outras).
2. Ecocardiograma
Trata-se de um exame de imagem elaborado com ultrassom, que permite distinguir as estruturas do coração em movimento.
É bastante relevante para investigar diagnósticos como insuficiência cardíaca, deficiências nas válvulas e cardiopatias congênitas.
Deve ser conduzido conforme recomendação médica, especialmente se há diagnóstico prévio de uma cardiopatia.
3. Holter
Tal equipamento registra como o coração atua por 24 horas ou mais, com o suporte de um pequeno dispositivo portátil. Ele é indicado para casos de arritmias que não aparecem durante o eletrocardiograma convencional.
Sua realização ocorre mediante indicação médica, geralmente diante de queixas como palpitações ou desmaios.
4. Exames laboratoriais
Avaliações como colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia e função renal ajudam a identificar fatores de risco que comprometem o coração, como dislipidemia, diabetes e disfunções nos rins.
Geralmente uma amostra de sangue é coletada, para posterior avaliação em laboratório.
São úteis em qualquer fase da vida, sobretudo com supervisão profissional por conta de episódios na família, sobrepeso, sedentarismo e alimentação desregulada.
5. Teste ergométrico
Também chamado de teste de esforço, mede a capacidade cardíaca diante de atividades físicas. Auxilia na avaliação da circulação coronariana e na prescrição segura de exercícios físicos.
É indicado sobretudo para quem relata incômodos eventualmente relacionados às alterações cardiovasculares ao se esforçar ou que desejam iniciar rotinas esportivas de alta intensidade.
6. Tomografia de coronárias
O mecanismo utiliza raios-X para mapear com precisão as artérias coronárias, colaborando na investigação de obstruções no caminho percorrido pelo sangue.
Costuma ser recomendada diante de risco elevado para doença arterial coronariana, acima de tudo se houver sinais sugestivos ou histórico familiar significativo.
7. Angiografia
O procedimento utiliza uma substância de contraste injetada nos vasos sanguíneos para visualizar a anatomia cardiovascular através de raios-X em tempo real. Com isso, torna-se viável identificar obstruções, aneurismas ou malformações.
É indicada principalmente para avaliações internas mais minuciosas e para orientar procedimentos cirúrgicos.
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Recomendações essenciais para prevenir doenças cardiovasculares
Seguir um cronograma de exames preventivos é fundamental para a saúde do coração, mas é igualmente importante realizar mudanças no estilo de vida para reforçar tal cuidado.
Comer bem
Manter uma dieta balanceada que privilegie sempre refeições compostas por:
- frutas e vegetais ricos em vitaminas, minerais e fibras;
- grãos integrais como aveia e arroz integral;
- proteínas magras como peixes, aves, feijão e nozes;
- gorduras saudáveis, como aquelas presentes no azeite de oliva, no abacate e nas nozes.
Além disso, é pertinente evitar alimentos ricos em lipídios saturados e trans, sódio e açúcares refinados (como itens ultraprocessados), pois eles aumentam o risco de complicações.
Abandonar o sedentarismo
O exercício físico regular ajuda a fortalecer o coração e melhorar a circulação sanguínea, atuando na prevenção de uma série de perturbações de saúde.
O Ministério da Saúde indica que sejam feitos pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana. Caminhar, nadar ou andar de bicicleta são sugestões valiosas.

Controlar o peso
Manter uma massa corporal saudável reduz o risco de desenvolver hipertensão, diabetes e colesterol alto, por exemplo, que são componentes de risco.
Além disso, tal medida reduz o acúmulo de gordura na região da cintura. O aumento da circunferência da barriga é outra contribuição significativa para disfunções no sistema cardiovascular, como orienta a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Largar o cigarro
Fumar é um dos principais fatores de risco modificáveis para ameaças ao coração. Por isso, interromper esse hábito melhora a saúde já a partir de poucos minutos depois da última tragada.
Quem tem dificuldades para mudar e deixar de lado o vício pode contar com apoio médico e psicológico para ajudar no processo.
Aliviar o estresse
Tensão e a ansiedade persistentes afetam negativamente a saúde cardiovascular, sobretudo no longo prazo.
Por isso, técnicas de relaxamento como meditação, yoga e exercícios de respiração podem ser parte do dia a dia, assim como tarefas que tragam prazer e bem-estar frente aos desafios do cotidiano.
Evitar o consumo de álcool
A ingestão excessiva de álcool está envolvida em quadros de pressão alta, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio, bem como outras complicações.
Desse modo, o consumo da substância deve ter a maior moderação possível. Ainda assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça não haver dose segura para ela.
No fim, a mensagem que fica é que a prevenção é o melhor caminho. Acima de tudo, ela depende da adoção de hábitos saudáveis e do acompanhamento profissional, inclusive para indicar os exames do coração necessários em cada caso.
Fontes:
[…] eletrocardiograma (ECG): recomendado para avaliar a saúde do coração e detectar arritmias; […]
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