Preocupação com gordura na barriga deve ir além da estética
O volume indesejado na região abdominal, característico do aumento de gordura na barriga, deve ser tratado como uma questão que vai muito além da aparência.
A chamada gordura visceral se acumula na região abdominal e se espalha entre órgãos como o fígado, intestino, pâncreas e rins, podendo comprometer seu funcionamento. Por estar associada a diversos distúrbios metabólicos, é fundamental evitá-la ou revertê-la.
De que forma a gordura na barriga impacta na saúde
Todo alimento ingerido é, no fim, convertido em energia que abastece os processos do organismo. Idealmente, a quantidade de calorias (medida do “combustível”) consumida é igual à demanda, garantindo o equilíbrio adequado do corpo.
No entanto, nem sempre isso acontece. A ingestão alimentar excessiva, o sedentarismo ou mesmo fatores fisiológicos (como alterações hormonais, por exemplo) fazem com que o balanço entre a energia obtida e a queimada se desequilibre. O que sobra é convertido e armazenado como tecido adiposo (nome dado à gordura acumulada).
Todo indivíduo tem um percentual de depósitos de gordura. A maior parte fica armazenada sob a pele e por isso recebe o nome de subcutânea. Ela pode ser sentida ao apertar qualquer área com os dedos em forma de pinça, geralmente nos braços e pernas.
No entanto, a gordura visceral (ou intra-abdominal) tem a capacidade de preencher justamente o espaço entre os órgãos da barriga, atrás do músculo abdominal. O excesso faz com que muitas pessoas fiquem com o corpo em “formato de pera ou de maçã” com o passar do tempo.
Todavia, esse adicional na região do abdômen não se comporta como um simples reservatório. Na realidade, a gordura acumulada produz substâncias que interferem diretamente no funcionamento do organismo.
As células adiposas liberam hormônios e compostos inflamatórios que circulam pelo sangue. Dessa forma, promovem um estado de inflamação crônica no corpo, interferindo gradualmente no funcionamento normal de órgãos vitais.
Os principais riscos associados ao acúmulo de gordura na barriga
Se nada for feito, o organismo tende a desenvolver uma série de disfunções que lentamente vão aparecendo. Entre as mais comuns estão:
- resistência à insulina e diabetes tipo 2, pois há interferência nos hormônios necessários para o aproveitamento da glicose como fonte de energia;
- doenças cardiovasculares, devido ao aumento da pressão arterial e às alterações no perfil lipídico, que também aceleram o processo de aterosclerose (estreitamento das artérias) capaz de obstruir o fluxo natural de sangue;
- síndrome metabólica, que tem na circunferência abdominal elevada um dos elementos do diagnóstico, como aponta a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM);
- esteatose hepática, popularmente conhecida como acúmulo de lipídios no fígado e responsável por comprometer funções essenciais do órgão até alcançar uma cirrose, como destaca a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH);
- alguns tipos de câncer (como na mama e no intestino), mais frequentes em pessoas com sobrepeso, obesidade e acúmulo abdominal de tecido adiposo.
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Indicadores de alerta
A fita métrica é a principal aliada para saber como anda esse aspecto da saúde. Ela deve ser posicionada ao redor do tronco, acima do umbigo.
Valores acima de 80 cm já podem indicar um acréscimo de risco em mulheres. Para homens, a referência é 94 cm. Os números são indicados pela Associação Brasileira de Estudos da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e pelo Ministério da Saúde.
A relação cintura-quadril também é relevante. O resultado se dá a partir da divisão entre a medida da barriga com aquela obtida mais abaixo no corpo.
Dados acima de 0,85 para mulheres e 0,90 para homens sugerem distribuição inadequada de massa corporal, como aponta a Organização Mundial de Saúde (OMS). Contudo, os índices podem variar de acordo com alguns componentes (como a origem da população examinada).
Vale sempre ressaltar que os indicadores acima não são úteis para públicos específicos. Eles incluem crianças e gestantes, por exemplo.
O médico responsável pelo acompanhamento pode solicitar exames laboratoriais adicionais além das medidas. Eles são úteis para mensurar os desequilíbrios que a adiposidade visceral provoca no organismo (como uma possível síndrome metabólica) e incluem:
- glicemia de jejum;
- perfil lipídico, para avaliar a concentração de triglicérides e de diferentes tipos de colesterol.
A oscilação na distribuição de açúcar e de lipídios pelo organismo raramente provoca sintomas específicos, exceto quando o descompasso é muito alto.
Logo, o acompanhamento regular com um especialista garante que qualquer disfunção seja identificada o quanto antes. O profissional indicado nessas circunstâncias é o endocrinologista.
Para avaliar riscos ao sistema cardiovascular, o cardiologista deve ser consultado em paralelo. Por consequência, ele pode solicitar avaliações específicas ou mesmo medicamentos para contornar índices que estão aquém do ideal (pressão arterial, colesterol, entre outros).

O que fazer para reduzir a gordura abdominal
São várias as causas que explicam esse acúmulo de gordura na barriga. Para alguns indivíduos pode ser resultado do desequilíbrio entre consumo e queima de calorias. Para outras pessoas, consequência de disfunções hormonais (como aquelas que atingem a tireoide ou os mecanismos reguladores do cortisol, por exemplo).
Seja como for, a abordagem necessária para reverter a condição normalmente passa por dois pontos essenciais: a alimentação e a prática regular de exercícios físicos.
Ajustes na dieta
A lógica básica por trás da orientação é garantir que haja uma redução do aporte calórico em cada refeição.
Priorizar alimentos in natura e minimamente processados é um primeiro passo importante. Carboidratos e proteínas são essenciais, mas eles devem ser escolhidos com o devido cuidado para não elevar muito a quantidade de energia que o corpo recebe.
A colaboração de um nutricionista é sempre a melhor saída frente à necessidade de ajustar a alimentação. Com o suporte, se obtêm orientações personalizadas a cada estágio do processo de emagrecimento.
Atividade física regular
Exercícios aeróbicos são eficazes para acelerar a “queima” de tecido adiposo mediante o déficit calórico. Portanto, atividades como caminhar, correr e andar de bicicleta, desde que praticadas com constância, ajudam na missão de eliminar gordura na barriga e no restante do corpo.
Consolidar e desenvolver a massa muscular pode ser igualmente relevante. A presença de músculos aumenta a quantidade mínima de energia que o organismo consome (o chamado metabolismo basal), acelerando a eliminação do tecido adiposo.
O ideal é progredir sempre gradualmente, principalmente para quem está há muito tempo parado. A devida orientação profissional também é indispensável. A indicação é tentar acumular pelo menos 150 minutos de esforço físico por semana, de acordo com a OMS.
Além disso, um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine mostrou que atividades físicas têm efeito dose-resposta na eliminação da adiposidade visceral. Ou seja, quanto maior a quantidade de exercício, melhor o resultado obtido no controle das medidas.
Mas cabe também se atentar a mitos: não existe movimento corporal específico capaz de atuar somente na queima localizada. A perda de tecido adiposo é consequência do trabalho de todo o corpo.
Em resumo, a mensagem central é que a gordura abdominal representa um sinal de alerta que não deve ser ignorado. Entretanto, com acompanhamento adequado e mudanças consistentes no estilo de vida, é possível reduzir significativamente as ameaças à saúde e melhorar a qualidade de vida.
Fontes:
- Associação Brasileira de Estudos da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso)
- Arquivos Brasileiros de Cardiologia;
- Arquivos Brasileiros de Endocrinologia;
- British Journal of Sports Medicine;
- Harvard Medical School;
- Jornal da USP;
- Ministério da Saúde;
- Molecular Nutrition & Food Research;
- Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Disease;
- Obesity Reviews;
- Sociedade Brasileira de Hepatologia;
- Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
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