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Blog dr.consulta / Saúde de A-Z / Lúpus é autoimune e pode comprometer rins e coração. Entenda
Saúde de A-Z

Lúpus é autoimune e pode comprometer rins e coração. Entenda

Caracterizado pelo ataque do sistema imunológico contra estruturas saudáveis do próprio corpo, o lúpus é uma condição autoimune inflamatória...
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dr.consulta
29, ago de 2025
10 minutos para ler
Lúpus é autoimune e pode comprometer rins e coração. Entenda

Caracterizado pelo ataque do sistema imunológico contra estruturas saudáveis do próprio corpo, o lúpus é uma condição autoimune inflamatória crônica. Essa resposta equivocada gera inflamações que comprometem diferentes órgãos e tecidos.

Ele apresenta manifestações variáveis, tornando o diagnóstico desafiador, uma vez que os sintomas surgem de forma lenta e discreta ou avançam rapidamente.

O que é o lúpus

O quadro clínico integra um grupo de doenças autoimunes, ou seja, quando o sistema imunológico perde a capacidade de diferenciar agentes externos de células saudáveis. 

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Isso faz com que o organismo produza anticorpos que atacam tecidos do próprio corpo, como pele, articulações, rins, pulmões, coração e cérebro, desencadeando uma inflamação crônica.

Existem quatro formas reconhecidas, conforme explica o Ministério da Saúde, sendo: 

  1. sistêmico: mais comum e potencialmente grave, com comprometimento de múltiplos órgãos;
  2. discoide (ou cutâneo): restrito à pele, com manchas avermelhadas, principalmente em áreas expostas ao sol;
  3. induzido por substâncias (medicamentos): desencadeado por uso prolongado de certas drogas, geralmente reversível após suspensão do fármaco;
  4. neonatal: raro, ocorre em recém-nascidos de mães com a condição, em geral tem regressão espontânea após os primeiros meses.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), atinge principalmente mulheres em idade fértil, entre 20 e 45 anos, e se caracteriza por fases de atividade e remissão. 

Estudos, como o publicado no Rheumatic Disease Clinics of North America Journal, também demonstram maior prevalência e complicações em pessoas negras, hispânicas, indígenas e asiáticas.

No Brasil, a SBR estima uma prevalência entre 150 mil e 300 mil indivíduos, número que pode ser ainda maior diante da dificuldade de se diagnosticar o quadro.

Nesse cenário, contar com um apoio estruturado de saúde faz diferença. O Cartão dr.consulta conecta o paciente a uma trilha de cuidados contínuos, com orientações personalizadas, bem como preços diferenciados em consultas com especialistas, exames e desconto em farmácias. 

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Principais sintomas do lúpus manifestados pelo corpo

Os sinais variam de pessoa para pessoa e nem sempre surgem ao mesmo tempo. Conforme a SBR, o Ministério da Saúde e a Lupus Foundation of America, os sinais mais relatados incluem:

  • fadiga intensa;
  • febre baixa recorrente;
  • dores articulares e rigidez muscular (artrite), especialmente em mãos, punhos, joelhos e pés;
  • erupções cutâneas, com destaque para a vermelhidão em formato de “asa de borboleta” no rosto;
  • queda de cabelo;
  • feridas orais (na boca);
  • fotossensibilidade, ou seja, quando pequenas exposições ao sol desencadeiam lesões;
  • inflamação de pleura e pericárdio, causando dor no peito, dificuldade para respirar e falta de ar;
  • comprometimento renal, com inchaço em pernas e rosto, urina espumosa e pressão alta;
  • alterações neuropsiquiátricas, como dor de cabeça persistente, perda de memória, convulsões ou mudanças de comportamento;
  • anemia e alterações nas células sanguíneas, como plaquetopenia e leucopenia (diminuição de plaquetas e de leucócitos, respectivamente).

Vale destacar, porém, que cada pessoa é afetada de uma maneira pelo lúpus. Portanto, nem todo portador da condição apresentará todos os indícios mencionados. Por isso, a avaliação de um profissional da saúde é indispensável para entender cada caso. 

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Por que o diagnóstico de lúpus desafiador

A patologia é conhecida como o “grande imitador”, pois compartilha sintomas com diversas outras condições, o que dificulta a investigação pelos médicos e demais profissionais de saúde.

Segundo a Lupus Foundation of America, o tempo médio até a identificação ultrapassa seis anos desde o início das manifestações clínicas.

Alguns exames laboratoriais e de imagem ajudam a confirmar suspeitas e avaliar a inflamação, por exemplo:

  • exame de anticorpos antinucleares (FAN): frequentemente positivo;
  • anticorpos anti-DNA e anti-Sm: mais específicos para o LES;
  • hemograma e testes de função renal e hepática: indicam impacto nos rins e fígado;
  • exame de urina e, em casos específicos, biópsia renal: úteis para avaliar como estão os rins;
  • radiografia de tórax e ecocardiograma: investigam alterações em pulmões e coração.

Esses testes não apenas auxiliam na identificação, mas também servem para monitorar a evolução ao longo do tempo.

Agendar ecocardiograma

Outro fator que reforça a complexidade é que as causas ainda não são conhecidas. 

Os riscos se classificam em quatro grupos: genético (associado à herança familiar), hormonal (influência do estrogênio, presente em anticoncepcionais), imunológico (quedas na imunidade ou situações de estresse intenso) e ambiental (infecções virais e bacterianas, exposição solar, tabagismo e uso de medicamentos).

Tratamento do lúpus

Ainda não existe cura, mas o plano terapêutico possibilita qualidade de vida e redução do risco de complicações. Ele deve ser individualizado, de acordo com a gravidade e os órgãos envolvidos. 

As recomendações da SBR, do Ministério da Saúde e da Lupus Foundation of America incluem:

  • anti-inflamatórios não esteroides: usados em quadros articulares e inflamações leves;
  • antimaláricos (hidroxicloroquina): fundamentais no controle do LES, inclusive para manifestações cutâneas;
  • corticoides: aplicados em doses variadas, de acordo com a intensidade da inflamação;
  • imunossupressores e drogas citotóxicas: reservados para casos graves;
  • biológicos: em uso crescente, com eficácia em subgrupos específicos de pacientes.

Além do uso dos remédios, o acompanhamento frequente com especialista é indispensável. Isso porque, dependendo das partes do corpo acometidas, outros profissionais são necessários, como nefrologistas, dermatologistas, cardiologistas, neurologistas ou psiquiatras.

Agendar consulta com especialista

Sem manejo adequado, ele pode gerar complicações graves, como insuficiência renal, acidente vascular cerebral (AVC), infarto, infecções graves e até risco de morte. 

A Lupus Foundation of America destaca que entre 10% e 15% das pessoas com lúpus falecem precocemente por agravamentos, embora o prognóstico seja melhor com diagnóstico precoce e assistência contínua.

7 cuidados para prevenir crises

Não há forma de impedir o surgimento do lúpus, mas existem práticas recomendadas para reduzir crises e sequelas:

  1. uso diário de filtro solar FPS 30 ou mais;
  2. evitar exposição solar entre 10h e 16h;
  3. alimentação equilibrada e hidratação adequada;
  4. abandono do cigarro (tabagismo) e consumo moderado de álcool;
  5. prática regular de atividade física leve a moderada;
  6. vacinação conforme indicação médica, evitando vacinas com vírus vivos em quem faz uso de imunossupressores;
  7. consultas periódicas com reumatologista e exames de acompanhamento.

No Brasil, a SBR reforça a importância da conscientização e do diagnóstico precoce como pilares para reduzir internações e sequelas. 

Vale destacar que o lúpus não é contagioso. Então, a confirmação do quadro não deve ser associada a risco de transmissão, mas sim à necessidade de acompanhamento contínuo e prevenção de crises.

Apesar de não ter cura, o avanço na investigação e o uso de medicamentos eficazes permitem que grande parte dos pacientes leve uma vida estável. 

Fontes: 

  • Lupus Foundation of America;
  • Lupus Foundation of America;
  • Ministério da Saúde;
  • Rheumatic Disease Clinics;
  • Sociedade Brasileira de Reumatologia;
  • Sociedade Brasileira de Reumatologia;
  • Sociedade Mineira de Reumatologia.

#doenças autoimunes#imunossupressores#inflamação crônica#qualidade de vida#reumatologia#sinais do lúpus#Sistema Imunológico
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Comentários

  1. Plaquetas baixas podem indicar dengue e outras infecções | Blog dr.consulta 04/09/2024 às 10:40

    […] autoimunes, como o lúpus e púrpura trombocitopênica idiopática […]

    Responder
  2. Luzinete Souza Zeferino 12/11/2024 às 18:25

    Sou portadora do Lúpus, faço tratamento recente no Dr.Consulta, poderiam enviar essa matéria?
    Estou desesperada e abatida por, era uma pessoa saudável e cheia de vida, agora só desânimo, dores e tristeza.

    Responder
  3. Luzia 25/11/2024 às 17:16

    Descobri a doença agora e não sei o que medicamento tomar eu tenho um implante e meu implante está inflamado o que faço

    Responder
  4. Luzia 25/11/2024 às 17:17

    Descobri faz 15 dias que tenho lúpus e tô com meu implante inflamado que tipo de remédio tomarei

    Responder
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  9. Ivone gouveia 19/07/2025 às 00:26

    Tenho lupus,,cansaço, dores no corpo,inchaço nostornozelos,dores nas juntas, problemas de visão, e mãos e pé roxos que doem muito.ja fiz pulsoterapia,que me ajudou muito. Depois de um tombo onde fratura uma vértebra T12,minha situação piorou muito. TOmo tramadol de 10 mg,que me ajuda muito,nas crises..não sei o que fazer…tenho 73 anos

    Responder
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    […] autoimunes, como lúpus e artrite […]

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  12. ???????? ?? Binance 24/11/2025 às 01:09

    Your point of view caught my eye and was very interesting. Thanks. I have a question for you.

    Responder

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