Como tratar a hipertensão? Conheça 4 opções
A hipertensão é uma das condições crônicas de saúde mais preocupantes do mundo. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o número de adultos brasileiros com pressão alta subiu em 3,7% de 2006 a 2021.
Por isso, além de saber como tratar a hipertensão arterial, é fundamental conhecer as melhores formas de preveni-la.
O primeiro passo vem com a mudança de hábitos e saiba desde já que isso não pode acontecer de maneira provisória. À parte disso, um médico especialista deve julgar se há a necessidade de um tratamento associado à medicação ou não.
Ao longo deste conteúdo, abordaremos dicas essenciais para incluir no cotidiano de pessoas hipertensas. Acompanhe.
O que é hipertensão?
Segundo o MS, trata-se de uma doença crônica caracterizada pela existência de níveis altos de pressão sanguínea nas artérias.
Por conta disso, o coração deve fazer um esforço fora do convencional para que o sangue seja bombeado adequadamente pelo corpo, aumentando o risco de manifestações como:
Em 90% dos casos, a hipertensão é uma condição que se desenvolve com base na hereditariedade. Entretanto, alguns hábitos de vida também podem influenciar no seu aparecimento.
Quais valores de pressão arterial são considerados normais?
Como sabemos, o coração é o órgão incumbido de bombear sangue para o corpo humano. Nesse sentido, a sístole e a diástole, dois movimentos realizados ao longo desse processo, são capazes de expressar se a pressão está alta ou não.
Conforme postula a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), os valores de pressão arterial considerados normais são:
- 120 a 129 mmHg (pressão sistólica);
- 80 a 84 mmHg (pressão diastólica).
A pressão sistólica é o valor mais elevado que aparece no momento de uma aferição e está diretamente interligada à contração do coração. Em outras palavras, é quando ele se esvazia e enche as artérias.
A pressão diastólica, por sua vez, está atrelada a quando, do outro lado do órgão, o sangue volta pelas veias e o enche novamente.
Como medir a pressão arterial
A aferição é realizada por meio de um aparelho chamado esfigmomanômetro, que consiste em um manguito inflável e um manômetro. O primeiro é a faixa colocada no braço do paciente e o segundo é o indicador em que aparece a medição.
Em linhas gerais, o procedimento mais comum é o auscultatório, em que o profissional de saúde coloca o manguito ao redor do braço da pessoa e infla-o, por meio de uma pequena bomba, para obstruir o fluxo sanguíneo.
Existem também os dispositivos eletrônicos automáticos, como o monitor de pressão arterial digital, que fornece resultados mais simples de ler.
Fatores de risco para os hipertensos
Antes de abordarmos o tratamento da hipertensão, é importante entender os fatores de risco associados a essa condição:
- histórico familiar;
- estilo de vida sedentário;
- alimentação inadequada;
- obesidade;
- tabagismo.
Além desses fatores acima, é preciso ter atenção para os seguintes sintomas:
- dores no peito;
- dor de cabeça;
- tontura;
- zumbido no ouvido;
- fraqueza;
- visão embaçada;
- sangramento nasal.
Se você se enquadra dentro desse cenário, procure um médico cardiologista para agendar uma avaliação. Com o Cartão dr.consulta, inclusive, você tem descontos para consultar mais de outras 60 especialidades médicas!
Como tratar a hipertensão? 4 opções para te ajudar
Apesar de ser uma condição que não tem cura, ela pode ser devidamente controlada por meio de uma reeducação de hábitos. Por isso, listamos quatro opções que podem ser adotadas no dia a dia para lidar com a pressão alta:
1. Alimentação adequada
Para uma alimentação balanceada, procure dietas ricas em:
- frutas;
- verduras;
- legumes;
- grãos integrais;
- alimentos com baixo teor de sódio.
Além disso, o consumo de comidas ultraprocessadas, ricas em gorduras saturadas, açúcares e sal deve ser restrito.
E como cada pessoa possui restrições específicas, procurar a orientação de profissionais nutricionistas e nutrólogos é algo essencial para recomendações mais assertivas e personalizadas.
Além desses fatores, é preciso ter atenção para os seguintes sintomas:
- dores no peito;
- dor de cabeça;
- tontura;
- zumbido no ouvido;
- fraqueza;
- visão embaçada;
- sangramento nasal.
Se você se enquadra dentro desse cenário, procure um médico cardiologista para agendar uma avaliação.
Como tratar a hipertensão? 4 opções para te ajudar
Apesar de ser uma condição que não tem cura, ela pode ser devidamente controlada por meio de uma reeducação de hábitos. Por isso, listamos quatro opções que podem ser adotadas no dia a dia para lidar com a pressão alta:
1. Alimentação adequada
Para uma alimentação balanceada, procure dietas ricas em:
- frutas;
- verduras;
- legumes;
- grãos integrais;
- alimentos com baixo teor de sódio.
Além disso, o consumo de comidas ultraprocessadas, ricas em gorduras saturadas, açúcares e sal deve ser restrito.
E como cada pessoa possui restrições específicas, procurar a orientação de profissionais nutricionistas e nutrólogos é algo essencial para recomendações mais assertivas e personalizadas.
2. Atividades físicas
Para tratar a hipertensão, a prática de atividades físicas regulares, como os exercícios aeróbicos, são indispensáveis.
Estes exercícios estimulam a movimentação de grandes grupos musculares, aumentando a frequência cardíaca e a respiração. Algumas opções para inserir na rotina são:
- caminhadas;
- corridas;
- natação;
- ciclismo;
- dança.
3. Estresse e cuidados com a mente
Você sabia que o estresse está relacionado aos quadros de hipertensão? Isso acontece devido aos efeitos fisiológicos causados no corpo pela liberação de hormônios como o cortisol, que aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca.
Uma pesquisa publicada no Circulation, um jornal da Associação Americana do Coração, concluiu que fatores negativos atrelados a questões psicológicas estão diretamente associados a situações de risco, como o derrame e doenças cardíacas.
Em razão disso, incluir hábitos para cuidar da saúde mental é um passo importante para evitar cenários mais agravantes. Para diminuir o nível de irritação diária, principalmente para pessoas com rotinas mais conturbadas, há opções como:
Acima dessas alternativas, é importante buscar assistência psicológica ou psiquiátrica. Por meio da terapia, o entendimento de quais gatilhos acionam o estresse e a irritação é facilitado, possibilitando pensar em resoluções e colocá-las em prática de acordo com a orientação do especialista.
4. Uso de medicamentos
A depender do caso, a mudança de hábitos pode não ser suficiente para o controle da pressão arterial. A partir de então, torna-se necessário o uso de medicamentos prescritos por um profissional da saúde para o tratamento mais adequado.
Os remédios para essa condição são vasodilatadores e diuréticos. Para isso, um médico especialista deve levar em consideração fatores como:
- idade;
- peso;
- existência de comorbidades.
É necessário, portanto, agendar uma avaliação com um cardiologista para avaliar o quadro do paciente e orientar a medicação correta.
Dúvidas? Procure por um profissional de saúde!
Se você ainda tem dúvidas sobre como tratar a pressão alta, jamais opte pela automedicação.
Essa prática pode causar dependência, mascarar sintomas, intoxicação e, ainda, interação negativa entre remédios. No pior cenário, as complicações podem ser ainda mais nocivas para a saúde.
Por isso, a melhor alternativa é procurar um profissional de saúde da área de Cardiologia. Com isso, é possível ter orientações direcionadas e individualizadas para um tratamento personalizado.
Fonte:
- Relatório aponta que número de adultos com hipertensão aumentou 3,7% em 15 anos no Brasil | Ministério da Saúde;
- Qual o tratamento de primeira linha para hipertensão? | Biblioteca virtual em saúde (BVS);
- Hipertensão (pressão alta) | Ministério da Saúde;
- Entenda o que é pressão alta | Sociedade Brasileira de Nefrologia.
[…] Por fim, o chá de hibisco parece também auxiliar no controle de outra condição que pode provocar disfunções cardiovasculares e em outros órgãos, principalmente no longo prazo: a hipertensão arterial. […]