Sintomas de infarto que merecem atenção imediata
Saber identificar a ocorrência de um infarto é fundamental para buscar ajuda rapidamente e evitar complicações graves.
Embora se associe o quadro apenas à dor súbita no peito, os sinais são variados e, em alguns casos, discretos. Isso contribui para que muitos deixem de procurar amparo no momento certo.
O que é infarto e porque ele acontece
Também chamado de ataque cardíaco ou infarto agudo do miocárdio, ele surge se há obstrução do fluxo sanguíneo em uma das artérias que irrigam o coração. Essa interrupção é causada quase sempre pelo acúmulo de placas de gordura, resultantes de um processo conhecido como aterosclerose.
Assim, quando o sangue deixa de circular adequadamente, o tecido fica sem oxigênio, o que leva à morte de células nessa região. Quanto maior o tempo de bloqueio, mais grave é o comprometimento. No fim, a falta de oxigenação leva à parada cardíaca súbita.
Além do quadro fulminante (ou seja, que aparece de uma hora para outra), há também o silencioso, que evolui com sintomas de infarto leves ou ausentes, dificultando o diagnóstico precoce.
Uma curiosidade: embora muitas pessoas associem a expressão “infarto fulminante” necessariamente à perda da vida, isso nem sempre ocorre. Ou seja, é possível recuperar-se quando há socorro imediato, envolvendo, por exemplo, massagem cardíaca ou reanimação.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Cardiologia, a incidência de infartados vem crescendo no Brasil. Entre 2008 e 2022, o registro de internados apenas na rede pública disparou acima de 160%, superando 1,6 milhão de atendimentos.

Os sintomas que podem indicar um infarto
Embora nem sempre sejam evidentes, há sinais que merecem foco imediato. São eles:
- dor ou pressão no centro do peito, com sensação de aperto ou queimação, que dura alguns minutos ou fica indo e voltando;
- desconforto que irradia para braços, costas, pescoço, mandíbula ou estômago;
- falta de ar;
- suor frio e súbito;
- náuseas ou vômitos;
- tontura, desmaio ou sensação de desmaio iminente;
- ansiedade sem causa aparente.
Eventualmente, mulheres, idosos e pessoas com diabetes talvez tenham sintomas de infarto menos característicos, como cansaço extremo, dores leves nas costas, dificuldade para respirar e alterações digestivas, nem sempre tão incômodas a ponto de chamar atenção.
O momento de buscar ajuda especializada
O infarto é uma emergência. Diante dos sinais descritos, a recomendação é interromper as atividades imediatamente, sentar-se ou se deitar em um local seguro e acionar o serviço de emergência. Dirigir até o hospital não é indicado, pois há risco de agravamento do quadro durante o trajeto.
Em caso dessa suspeita, a equipe médica realiza uma avaliação clínica detalhada e solicita exames específicos para confirmar o diagnóstico:
- eletrocardiograma, que analisa a atuação elétrica cardíaca;
- testes de sangue, como a dosagem de troponina, que indica lesão do músculo cardíaco;
- raio-X de tórax para avaliar o tamanho do órgão;
- ecocardiograma, exame que permite observar as estruturas do coração;
- cateterismo, que avalia diretamente as artérias e, em alguns casos, permite a liberação da passagem de sangue.
A rapidez na realização desses procedimentos é essencial para que o tratamento seja iniciado o quanto antes. O atendimento rápido evita a morte de células do músculo cardíaco e melhora a qualidade de vida após o episódio.
As abordagens necessárias para reverter tal prejuízo variam caso a caso, mas podem depender do uso de medicamentos, de cirurgias para reconstruir os vasos sanguíneos da área afetada ou mesmo da desobstrução do bloqueio através do uso de stents.

Os cuidados essenciais após um infarto
A recuperação plena demanda mudanças na rotina, devidamente orientadas conforme supervisão profissional. Entre os principais cuidados estão:
- adotar alimentação equilibrada, com foco em alimentos nutritivos e redução da gordura saturada, do sal e do açúcar;
- realizar atividade física leve a moderada, conforme recomendação profissional;
- seguir corretamente a prescrição de remédios para controle da pressão, colesterol e prevenção de novos eventos;
- cessar o consumo de tabaco e de álcool;
- manter visitas regulares ao cardiologista;
- controlar o estresse com apoio psicológico, práticas de relaxamento ou grupos de apoio.
Durante esse processo, é comum que o paciente se sinta cansado ou emocionalmente abalado. Portanto, o amparo psicológico contribui de forma significativa para a retomada do bem-estar.
O Cartão dr.consulta é um aliado importante no cuidado com o coração. Ele oferece acesso a consultas com especialistas e exames laboratoriais e de imagem com valores diferenciados, sempre que necessário.
Além disso, há a assistência de um time multidisciplinar para tirar dúvidas e oferecer orientações personalizadas. O serviço ainda inclui atendimentos de enfermagem on-line e gratuitos, promovendo suporte regular e humanizado.

Os fatores de risco para o infarto
Ao longo da vida, diversas condições aumentam a chance de obstrução das artérias coronárias, elevando as chances de um episódio silencioso ou da percepção dos sintomas de infarto. Entre as mais comuns estão:
- hipertensão arterial não controlada, que força o coração a trabalhar intensamente e danifica as paredes dos vasos sanguíneos ao longo do tempo;
- diabetes tipo 2, condição que altera os níveis glicêmicos e contribui para inflamações persistentes e lesões arteriais;
- colesterol elevado (dislipidemia), destacando principalmente o aumento do LDL (colesterol ruim) e a redução do HDL (colesterol bom), facilitando a formação de placas capazes de interromper a passagem de sangue;
- tabagismo, que reduz a oxigenação do fluido sanguíneo e aumenta a propensão ao desenvolvimento de coágulos;
- sedentarismo, associado à menor capacidade cardíaca e ao sobrepeso;
- obesidade, fator que sobrecarrega o sistema cardiovascular e costuma estar ligado a outras disfunções crônicas.
- consumo excessivo de bebidas alcoólicas, que altera o ritmo cardíaco, eleva a pressão arterial e prejudica o fígado e o metabolismo dos lipídios;
- estresse contínuo, responsável por estimular a liberação de substâncias que colaboram para a hipertensão, além de favorecer comportamentos prejudiciais, como alimentação desregrada e insônia;
- histórico familiar de infarto precoce, especialmente em parentes de primeiro grau com diagnóstico anterior, indicando alguma predisposição genética.
A idade é um fator preponderante: quanto mais avançada, maior a possibilidade de alterações estruturais e funcionais no sistema cardiovascular, como o enrijecimento das artérias e a redução da capacidade de adaptação ao esforço.
De modo geral, homens a partir dos 45 anos e mulheres após os 55 anos já são considerados grupos com risco aumentado, sobretudo quando há outros componentes de perigo associados. Tal constatação reforça a necessidade de um acompanhamento com um profissional especializado em Cardiologia.
As recomendações mais úteis para fortalecer a prevenção
Uma série de ações, sobretudo se adotadas em conjunto, têm o potencial de reduzir a probabilidade de um primeiro episódio de ataque cardíaco ou impedir que ele se repita. Para isso, é indispensável:
- manter a pressão arterial dentro dos patamares indicados;
- controlar a glicemia, algo essencial em pessoas com diabetes;
- cuidar do colesterol e dos triglicérides;
- praticar atividade física regularmente;
- reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados;
- evitar cigarros e bebidas alcoólicas em excesso;
- dormir bem e respeitar os horários de descanso.
Reconhecer itens de risco, meios de prevenção e sintomas de infarto deve ser parte da lista de cuidados essenciais com o coração em todas as fases da vida.
Fontes:
[…] que alguém relata uma dor no peito, o infarto é a primeira coisa que vem à mente. A boa notícia é que nem sempre esse sintoma nos revela uma […]
[…] e rápido que registra a atividade elétrica do coração. É usado para detectar arritmias, infarto do miocárdio, bem como outras condições cardíacas. Além disso, é um exame indolor, realizado com eletrodos […]
[…] placas de gordura nas artérias e causar a sua obstrução, podendo desencadear doenças como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e […]
Meus sentimentos cardíacos estão muito acelerados, é um pigarro na garganta o que fazer?
hj depois de andar um
pouco, me sentei num banco pois não estava me sentindo bem. fiquei sentado por uma hora, tentando levantar pra ir pra casa e não conseguia.
dor no peito, um pouco de suor, pouco de tontura
acho que quase infartei
[…] Não fumar e evitar o consumo excessivo de álcool14. […]
[…] peito, dor ou desconforto em membros superiores, falta de ar, tontura, suor, indigestão ou náusea5. Esses sintomas podem variar de intensidade e duração, e é importante não ignorá-los, pois […]
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[…] adversidades no sistema cardiovascular. Dentre elas, o risco de acidente vascular cerebral (AVC), infarto, insuficiência renal […]
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[…] infarto agudo do miocárdio; […]
[…] o motivo é, de fato, cardiológico, como em quadros de infarto ou angina, costumam ser mais intensas e contínuas, conforme explica o Ministério da Saúde, e se […]
[…] infarto ou insuficiência cardíaca; […]
[…] histórico de infarto do miocárdio; […]
[…] Em parte dos casos, é preciso descartar se as manifestações não são referentes a falha de outras válvulas ou ainda de processos isquêmicos, em que há obstrução e morte do tecido do coração, levando ao infarto do miocárdio. […]
[…] O acúmulo do material desencadeia um processo conhecido como aterosclerose, que lentamente gera a interrupção do fluxo sanguíneo. Em última instância, isso leva a falta de oxigenação ao tecido cardíaco e ao dano permanente a ele, o que é chamado de infarto agudo do miocárdio. […]
[…] surge de modo agudo (ou seja, de uma hora para outra), essa é uma emergência. Dessa forma, é possível entender melhor o que está acontecendo e prevenir transtornos […]
[…] da massa do ventrículo está associada a menor risco de eventos cardiovasculares graves, como infarto, arritmias e parada cardíaca […]
[…] cardiovasculares, como infarto do miocárdio, AVC (derrames) e insuficiência […]
[…] cardiovascular elevado (por exemplo, infarto e acidente vascular […]
[…] de anticoncepcionais combinados têm 1,6 vezes mais chances de eventos trombóticos arteriais, como infarto. De forma prolongada, também pode estar ligado à trombose, hipertensão, alterações no […]
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